Uma injecção atrás da orelha
O PCP que, no pós 25 de Abril, se queixava da "direita reaccionária" a norte do do Mondego a manipular a ignorância das populações no obscurantismo de quase 50 anos de ditadura fascista, com a "injecção atrás da orelha" dada pelos comunistas aos velhos, para incutir o medo nas pessoas e travar os ventos de mudança e a abertura proporcionados pela novel democracia, cujos reflexos primeiros e imediatos eram as campanhas de alfabetização, as comissões do poder popular e os sindicatos libertos do corporativismo fascista, é o PCP que, em 2018, de má-fé, recorre à mesma filha da putice da mentira e manipulação para segurar o eleitorado envelhecido nos meios rurais onde ainda tem forte implantação e nos meios urbanos da iliteracia e crendice que quase 50 anos de democracia não conseguiram erradicar, com os "relatos vindos da Holanda, onde a morte antecipada está instituída na lei, dão conta de idosos com maiores rendimentos que emigram para as zonas de fronteira com a Alemanha para evitarem a possibilidade de serem eutanasiados". Tudo farinha do mesmo saco.
[Imagem de autor desconhecido]