Um deputado único
A verdade é que o sepultamento marítimo do Bloco de Esquerda, partido de deputado único, às mãos de Mariana Mortágua, conseguiu chatear mais a direita que todos os casos, casinhos, e casinhotos da política portuguesa enquanto durou a história trágico-marítima. Do taberneiro e do partido da taberna - enquanto se fala nisto não se fala nos bandidos todos os dias vindos a lume nas listas às autárquicas, aos ilusionistas liberais - a defenderem transportes públicos gratuitos no Porto que são "comunismo" em Braga, em Lisboa apanhados ao lado de um candidato que todos os dias é apanhado a mentir; do primeiro-ministro a Paulo Rangel e laranjas avulso com avenças nas televisões, ao ministro da defesa, que só o é por Luís Montenegro ter desenterrado e ressuscitado um partido que não existe, e que deu nulidades e patetas ao parlamento como Paulo Núncio e João Almeida. Um deputado único. É obra.
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