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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Coisas simples

por josé simões, em 25.02.13

 

 

|| Sei que há léguas a nos separar/ Tanto mar, tanto mar/ Sei também que é preciso, pá/ Navegar, navegar (*)

por josé simões, em 14.11.10

 

 

 

 

 

 

«Aung San Suu Kyi no te imaginas lo qu tu significas para tanta gente en #cuba»

 

(Na imagem Aung San Suu Kyi’s Burmese passport, issued in New York on 9 December 1970, Private Aris Family Collection via Guardian)

 

(*) Tanto Mar

 

 

 

 

 

 

 

 

Yoani Sanchéz em português

por josé simões, em 19.06.08

 

Há coisa de três ou quatro dias recebi um e-mail do jornalista Mauro Malin, supervisor editorial do Museu da Pessoa em S. Paulo/ Brasil, solicitando a minha autorização para usar uma foto de Yoani Sanchéz existente numa conta que tenho no Flickr. Segundo ele, para ilustrar um trabalho que estava a fazer sobre a blogger cubana, e que iria ser em breve publicado no sítio do Museu.

 

Autorização que eu não podia dar, uma vez que a foto havia sido surripiada no sítio do El País, como acabei por lhe explicar. Acabamos por trocar mais uns e-mails sobre direitos de autor, e a coisa ficou por aqui.

 

Hoje dou de caras com o trabalho de Mauro Malin escarrapachado no sítio do Museu da Pessoa.

Yoani Sanchéz em discurso directo. Yoani Sanchéz com voz. Yoani Sanchéz escrito em português.

 

“Interessado em coisas de Cuba, fui capturado pela magia do blogue de Yoani Sanchéz. Sem saber que ela é uma celebridade internacional, mandei-lhe uma mensagem eletrônica pedindo que desse entrevista ao Museu da Pessoa para contar sua história de vida.
Foi Heci Candiani, a editora de conteúdo do portal do Museu, que me falou da notoriedade de Yoani. Quando lhe mandei cópia da mensagem para Yoani, devolveu: "Boa sorte, acho que você consegue", mas havia uma certa ironia subjacente na continuação do texto: "O blog dela é genial e ela foi eleita uma das 100 personalidades do ano pela Time, depois de ganhar um prêmio de literatura na Espanha". Depois, abri uma edição da revista Claudia e lá estava Yoani, com o maior destaque. Mas não desanimei.

Inspirei-me esotericamente no pianista cubano Chucho Valdes. Na segunda mensagem que mandei a Yoani, eu disse que escrevia ao som de Chucho executando Delirio, filin de Portillo de la Luz, e que isso me dava saudades de Havana. Não sei se foi por isso, mas a resposta veio rápida, com um número de telefone. Grande Chucho. Grande Yoani. Grande Cuba.”

 

Entrevista em versão oral e versão escrita aqui

 

 

 

Uma explicação simples

por josé simões, em 13.05.08

 

Afinal não tem nada a ver com repressão ou ditadura. Muito mais simples que isso:uma questão de conectividade; ou de falta dela. Por culpa dos americanos e do embargo; nem era preciso dizer.

 

Talvez também por dificuldades de conectividade – agora ao nível dos aviões – Yoani Sánchez não foi autorizada a voar até Madrid para a cerimónia de entrega dos Premios Ortega y Gasset. Ficou-se pela presença virtual em ecrã gigante.

 

Tudo normal, não fossem as dificuldades de conectividade cada vez maiores entre o povo da ilha, e os dirigentes na sua ilha. Chegou a ser de “banda larga” – a conectividade. Há muito tempo. Tanto, que parece ter sido no “tempo em que os animais falavam”.

 

A pergunta pode ser feita de duas maneiras:

- Que nome se dá a um Governo que não autoriza os cidadãos a sair livremente do seu País?

- Que nome se dá a um cidadão que necessita de autorização do Governo para sair do seu país?

 

Parecendo que não, faz toda a diferença.

 

(Na foto, Fidel-Zombie, na ARCO 08/ Madrid)

 

 

 

Yoani; discurso directo

por josé simões, em 08.05.08

 

“Sigo siendo una ciudadana y continúo con las mismas inquietudes que cuando comencé, aunque sí me he vuelto más aguda al observar. Lo que más me alegra es desde donde he llegado. No ha sido por linda, ni por dar discursos desde una tribuna, ni por tener un ascendente religioso sobre una multitud. He llegado de la manera más simple y más anónima, como una ciudadana que escribe de lo que ve y que reflexiona de su realidad.”
 
“Todo fenómeno que nace nuevo es susceptible de ser manipulado e interpretado, es la ley de la vida. Yo sigo escribiendo mis textos, pienso cada vez desde una óptica más honesta. No me preocupa que pueda ser usada por un bando o por otro. Si mi discurso es elástico, si sirve para muchos, pues perfecto para ellos y para el discurso."
 
“Uno de los grandes argumentos que se utiliza para defender la revolución cubana es que hemos logrado hacer un socialismo sui géneris. ¿Por qué no podríamos hacer un capitalismo sui géneris? Lo que necesita este país es una inyección de creatividad y de libertad para producir, y el socialismo es una camisa de fuerza a todo eso.”
 
(Na integra aqui)
 
 

 

Prémio Ortega 2008

por josé simões, em 23.04.08

 

Yoani Sánchez, autora do blogue cubano Generación Y (há muito linkado aqui na coluna da direita) recebeu o Prémio Ortega 2008.
 
“por su perspicacia a la hora de sortear las limitaciones de la libertad de expresión en Cuba. La bloggera charla con los lectores sobre su weblog y la libertad de expresión en la isla”
(Link)
 
Os prémios foram criados em 1984 pelo diário espanhol El País, e receberam o nome do pensador e jornalista espanhol Ortega y Gasset. Pretendem distinguir a defesa das liberdades, a independência e o rigor, como pilares essenciais do jornalismo.
Mais sobre os prémios Ortega aqui.