Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

As aventuras de uma banda de rock no país dos parolos

por josé simões, em 04.09.24

 

tom jones.jpg

 

 

O 1 de Agosto é um plágio descarado de uma malha dos The Clash; o chapéu à cowboy e o colete uma cópia descarada do The Edge, fase americana dos U2; o lenço na perna uma imitação manhosa do Mick Jones dos The Clash, fase Sandinista; o lenço no pescoço uma adaptação manhosa de Bruce Springsteen/ Keith Richards, anos 80; os braços cruzados roubados ao comício de Bob Geldof no filme The Wall/ Pink Floyd. 45 anos de plágios e imitações e toma lá uma moeda comemorativa de 5 paus do Banco de Portugal. Como se diz no Twitter, #ChupaToniCarreira.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

 

É amanhã

por josé simões, em 31.07.21

 

 

 

 

 

É amanhã

por josé simões, em 31.07.20

 

 

 

 

 

É amanhã

por josé simões, em 31.07.19

 

 

 

 

 

Fim-de-semana

por josé simões, em 03.12.17

 

 

 

Este fim-de-semana foi assim.

 

Se Me Amas ~ Xutos & Pontapés

 

[7" vinyl]

 

 

 

 

In Memoriam

por josé simões, em 30.11.17

 

zé pedro (1).jpg

 

 

Zé Pedro

 

1956 - 2017

 

 

 

 

É amanhã

por josé simões, em 31.07.16

 

 

 

 

 

 

Guardar

Guardar

Isso agora também não interessa nada

por josé simões, em 13.07.16

 

capa_jornal_i.jpg

 

 

Da música de Pedro Abrunhosa, morte-lenta a embalar os adeptos e o futebol da Selecção, já ninguém se lembra. Nunca ninguém se lembrou. Apesar da insistência com o tema, nos écrans dos estádios em karaoke, antes, depois e em todos os intervalos possíveis dos jogos e com o próprio, em tournée de playback, aos saltos pelo relvado da Luz num amigável de goleada. Isso agora também não interessa nada, os milhares de euros metidos pela Federação Portuguesa de Futebol no bolso do homem que fala sobre músicas já lá estão. "Vamos lá cambada, todos à molhada", isto é business total, a vidinha custa a todos e os últimos discos têm sido um flop de vendas. Ter amigos é isto.


[A imagem é a primeira página do diário i]

 

 

 

 

||| É amanhã

por josé simões, em 31.07.15

 

 

 

 

 

 

|| Falam os gordos pançudos, de pantufas enterrados no sofá

por josé simões, em 07.02.13

 

 

 

Depois do chamado boom do também chamado rock português, quando o mercado saturou devido à aposta das editoras em toda a merda que alinhavasse 3 acordes numa guitarra e dissesse yeah baby em mau português, que coincidiu com o também chamado boom das rádios piratas, em que qualquer maluco das engenhocas electrónicas num qualquer sótão tinha uma rádio e emitia para o seu bairro, e até para a sua cidade, quando bandas, como por exemplo os Xutos & Pontapés, não consigam gravar uma merda dum singlesito que fosse em vinil, porque o mercado estava saturado devido à ganância das editoras pelo lucro fácil, atrás do filão, foram essas mesmas rádios piratas, sempre um passo à frente das rádios mainstream, que se começaram a aperceber do sucesso que bandas, como por exemplo os Xutos & Pontapés, tinham, mesmo já fora do chamado circuito alternativo e, munidos de um gravador de cassettes roskof, começaram a gravar os concertos por esse país fora, que depois passavam nas suas rádios de sótão, e que fizeram que bandas, como por exemplo os Xutos & Pontapés, fossem talvez triplo disco de platina mesmo sem o terem alguma vez gravado, e que serviu como forma de pressão sobre as editoras, que tinham saturado o mercado e o ouvinte com a aposta em qualquer merda que alinhavasse 3  acordes numa guitarra e dissesse yeah baby em mau português, se vissem na obrigação de recomeçar a gravar bandas em português, como por exemplo os Xutos & Pontapés, para não perderem o filão que se adivinhava, assim a modos que uns Arctic Monkeys à dimensão nacional e antes da net.

 

Foi esta parte que o gordo pançudo Tim, de pantufas enterrado no sofá, se esqueceu de contar no ponto 8 de uma merdice que escreveu no Feiçe Coiso. Moral da história – o Tim não tem moral, tem uma conta choruda no banco, apesar de ser pobre e mal-agradecido.

 

Cheguei a esta pérola, escrita ao xuto e ao pontapé, via Jonas no Tuita.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| É amanhã

por josé simões, em 31.07.12

 

 

 

 

 

 

|| É amanhã dia 1 de Agosto , E tudo em mim é um fogo posto

por josé simões, em 31.07.11

 

 

Adoro ver a praia dourada , O estranho brilho da areia molhada 
Mergulho verde nas ondas do mar , Procuro o fundo pra lhe tocar 
Estendido ao sol, sem nada dizer , Sorriso aberto de puro prazer

 

 

 

 

 

|| As saudades que eu já tenho da minha humilde musiquinha… (*)

por josé simões, em 31.05.09

 

O que eu acho estranho é nunca ninguém ter achado estranho, ou sequer alguém alguma vez ter levantado a hipótese de haver um complô contra os ouvintes das rádios, por uma banda de rock-pimba manhoso passar a vida no éter 24 horas por dia 365 dias por ano, Natal e outras festividades incluídas, na maior campanha promocional orquestrada alguma vez em Portugal.

 

E são contra as playlists; dizem. Curioso… da parte de uma banda que de há 30 anos (pelo menos) a esta parte não sai das playlists… Agora sim, quer-me parecer que as coisas entraram na normalidade, se bem que, alegadamente, - o que eu gosto deste termo! - por motivos diversos dos que seriam exigidos para o caso: qualidade.

 

Escusava era José Marinho de, na ânsia de justificar as opções condicionadas da Antena 3, acabar a confirmar o que se mais temia: a música foi varrida da rádio:

 

 "Não fazia sentido sermos a única rádio a tocar o tema. Fazê-lo isoladamente podia não ter bons resultados para nós, ainda por cima quando o tema ainda nem tem suporte vídeo"

 

Ai não fazia?! Mas faz todo o sentido ser a Antena 3 a única rádio em Portugal a passar hip-hop de manhã à noite, de bandas até sem trabalhos editados, quanto mais com suporte vídeo (!). Fazê-lo isoladamente deve dar-lhes bons resultados, uma vez que insistem na fórmula há um ror de anos… Mais vali ter ficado calado.

 

Adenda: se bem que tarde demais, finalmente os Xutos sentem na pele o que a generalidade dos músicos - que são engraçados mas não caíram em graça – sente, pela ausência duma máquina promocional de suporte no backstage.

 

(*)

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 23.05.09

 

«(…) comecei a tocar nos escuteiros. Mas os escuteiros em 1973, em Almada, eram uma coisa de esquerda. Quase era proibido andar fardado. Cantávamos canções consideradas de protesto.»

 

(Na imagem Plummie by Mark Johnson)

 

|| Fura Fura

por josé simões, em 15.04.09

 

Eu queria escrever qualquer coisa sobre a tal da música-de-intervenção-dos-Xutos-&-Pontapés-contra-o-Sócas, mas deparei-me com vários handicaps.

 

Primeiro, ainda gosto menos dos Xutos que de José Sócrates, segundo a música é uma merda e a letra… prontes, tá bem, consideremos “aquilo” uma letra. And last but not least, à época, apesar de puto, conheci e era amigo do Zeca Afonso.

 

Desculpem lá, mas não é por má vontade.