|| Não gostar de franceses (nem de judeus)
Atente-se ao pormenor, ao que realmente interessa. A grande preocupação não era qual o destino daqueles milhões de seres humanos, até ali vizinhos, colegas de escola, colegas de trabalho, amizades de gerações, não, a preocupação era saber qual o destino dado aos animais deixados para trás:
"Indeed, when they started interning Jews, the newspapers were flooded with outraged letters from Germans wondering what had happened to the pets they left behind.
E esta é, para mim, a parte para levar a sério, aquela que nos devia deixar todos a pensar.
Depois há o rafeiro que aprendeu a falar e a primeira coisa que disse foi 'Mein Führer' quando inquirido sobre quem era Adolf Hitler. E aquele outro, o Rolf, que dissertava sobre religião, além da falar línguas e escrever poesia, talvez por ser de raça, Airedale terrier, talvez com ascendência britânica e possivelmente educado no seio de uma família judaica, penso eu de que. E um, patriota, que logo pediu para ser alistado no exército porque não gostava de franceses…
Isto é tão, mas tão surreal, para sair nas páginas de um prestigiado Telegraph, que ainda não estou em mim:
«The patriotic German dog even expressed a wish to join the army, because he disliked the French.»
(Imagem)