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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Pós-verdade

por josé simões, em 11.01.23

 

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Bolsonaro partilha vídeo que diz que Lula não foi eleito pelo povo para duas horas passadas apagar a publicação. Foi rapidamente propagado nas redes WhatsApp e Telegram a cargo do 'Gabinete do Ódio' dirigido pelo filho n.º 2, Carlos, já não está no Planalto mas continua online, e em menos de um fósforo deu a volta ao Brasil. Cumpriu a sua missão nas hostes de seguidores acéfalos e adeptos da teoria da conspiração para o qual foi criado. A coisa ainda não acabou e é necessário manter a chama do ódio acesa. A Pós-verdade em todo o seu esplendor.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Qualquer coisa de maravilhoso

por josé simões, em 05.10.21

 

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O Facebook, o Instagram e o WhatsApp estiveram em baixo e, descontando os agarrados que migraram para o Twitter à procura de "metadona social", o apagão obrigou os jornalistas a fazerem trabalho de jornalistas e a sabermos todos pela comunicação social o que acontecia no Facebook, Instagram e WhatsApp, ao invés de sabermos pelas três redes o que acontecia na sociedade e no mundo, dito por quem trabalha nos jornais, rádios e televisões. Por cinco horas voltámos a ser uma sociedade funcional, com a vantagem de não termos o discurso do ódio amplificado e difundido urbi et orbi.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

"Dantes é que era"

por josé simões, em 12.04.21

 

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Quando um dos principais beneficiados com a instrução do "Processo Marquês" foi o intitulado "Dono Disto Tudo" - Ricardo Salgado, que viu todas as acusações contra si caírem, por incompetência do Ministério Público e dos juiz encarregado da investigação, é convocado por WharsApp um panelaço sul-americano para a hora em que José Sócrates é entrevistado na televisão, invocado os "donos disto tudo que governam o país há quase 50 anos", que são precisamente os 47 anos que o 25 de Abril faz este mês. E só este "peru menor" dos "quase 50 anos" devia meter a pensar o "povo honesto que é obrigado a trabalhar [sic] sem a devida compensação", os "portugueses que pagam impostos",  como é moda agora dizer, para não acabarem portugueses que votam no André Ventura, que ajudava portugueses a fugir aos impostos e a branquear capitais quando trabalhava para Tiago Caiado Guerreiro enquanto era funcionário da Autoridade Tributária com acesso a informação privilegiada. Os "portugueses de bem" que agora retribuem com o financiamento do Chega e de André Ventura, o André Ventura investigado no "Processo Monte Branco" por fraude fiscal e branqueamento de capitais enquanto deputado e empregado da Finpartner, o André Ventura que foi chamado a depor na investigação "Vistos Gold" por ter colaborado num parecer, enquanto inspector tributário, que isentou em 1.8 milhões de euros a empresa Intelligent Life Solutions, de Paulo Lalanda de Castro, ex-patrão de Sócrates.

 

"Há quase 50 anos", porque antes dos "quase 50 anos" houve outros quase 50 anos, mais precisamente 48 de fascismo, em que Portugal era um paraíso de ética, honestidade e integridade para os actuais, e antigos, "Cheganos", e onde o "povo honesto" não era obrigado a trabalhar para pagar nada a ninguém e recebia por isso a "devida compensação": fome, pé descalço na rua, instrução só para "portugueses de bem", falta de saneamento básico, água e luz, saúde para quem a pagasse, analfabetismo e mortalidade infantil, pensões e reformas do que conseguisse amealhar entre o nascer e morrer a trabalhar sem horário, folgas e férias, filhos para a guerra colonial e respeitinho é muito bonito porque manda quem pode e obedece quem deve.

 

Como diz o "povo honesto", Deus quando deu a cabeça não foi só para pôr o chapéu.

 

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A nova verdade

por josé simões, em 01.01.19

 

 

 

Manifestantes gritam "Wathsapp! Wathsapp! Facebook! Facebook!" em apoio a Jair Bolsonaro na tomada de posse como presidente do Brasil.

 

[Via]

 

 

 

 

Terrorismo de Estado

por josé simões, em 27.03.17

 

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O terrorismo alimenta o Estado que se alimenta do terrorismo para a repressão e o terrorismo de Estado.

 

Government is 'using' Westminster attack to grab unnecessary spying powers

 

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