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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Um Lukashenko em cada fronteira terrestre

por josé simões, em 28.03.25

 

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Eleições na Ucrânia para afastar Zelensky e "trazer ao poder um governo capaz que gozasse da confiança do povo".

A confiança que Putin tem no sistema eleitoral ucraniano é a que não tem no seu.

 

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Oval room

por josé simões, em 04.03.25

 

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[Link na imagem]

 

 

 

 

Quem não se sente não é filho de boa gente

por josé simões, em 01.03.25

 

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Diz o povo que quem não se sente não é filho de boa gente. Eu senti-me incomodado.

 

 

 

 

What's Up, Doc?

por josé simões, em 25.02.25

 

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Trumpista-Putinista

por josé simões, em 20.02.25

 

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Gajo que recusou reconhecer a derrota nas urnas e que patrocinou um motim com vista a impedir a tomada de posse do legitimo vencedor em eleições livre e democráticas, repete a conversa de gajo no poder há 26 anos, que alterou a constituição para por lá se manter até 2036, que é eleito por chapelada no país onde os opositores caem das varandas ou são assassinados, depois de prisão arbitrária ditada por tribunais subservientes ao poder político, sobre a ausência de legitimidade de um presidente de país em guerra, sob lei marcial, com milhões de deslocados - internos e externos, zonas desertificadas e outras em constante mutação fronteiriça. Que é um ditador que não vai a votos. Que não quer a paZ. Pela repetição da cassete, que ambos são leitores do órgão oficial do partido português que não é putinista [e agora nem trumpista] com saída periódica às quintas-feiras é a grande novidade nisto tudo.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Back in the USSR

por josé simões, em 19.02.25

 

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"A culpa é do José Lensky". Não, não veio escrito pela enésima vez no Avante! desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, foi Donald Trump quem o disse a seguir à conferência de Riade onde Marco Rubio entregou tudo a Putin sem que Putin lhe tivesse pedido alguma coisa e onde acabou a impor condições e a definir linhas vermelhas.

Quem se interessa por estas coisas da história conhece os mecanismos que levaram à absorção pela Rússia dos sovietes daquelas que viriam a ser as futuras repúblicas socialistas soviéticas, mecanismos em tudo iguais ao usados por Putin na Arménia, na Bielorrússia, no Donbass, e em curso na Geórgia. Falhou na Ucrânia porque "o comediante", como lhe chama os minons do partido que não é putinista, disse que as suas costas era coisa que o ocupante russo não ia ver.  E Putin sabe a história, por a ter estudado e por a ter ouvido contar na primeira pessoa ao seu avô, o cozinheiro de Estaline, o Estaline que ele anda há décadas a recuperar.

Disse Putin que o fim da URSS foi a maior catástrofe geopolítica, no mesmo discurso onde falou nos russos dos sudetos nas minorias russas. Estava tudo ali. Curiosamente o partido que não é putinista também afirma que a URSS não devia ter acabado, devia ter sido aperfeiçoada. A partir de que parte da história não esclarecem. Talvez Putin comece agora a esclarecer, se nos apanhar, Europa, cada um a falar para o seu lado e a olhar para o seu umbigo. 

 

 

 

 

Pattern recognition *

por josé simões, em 29.05.24

 

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De Carlos Moedas, na câmara de Lisboa, a Luís Montenegro, no Governo da República, anunciar como seu e com grande foguetório de propaganda o que os outros anteriormente tinham decidido, iniciado, ou deixado em vias de concretização. Afinal, dos 126 milhões de euros prometidos à Ucrânia, 100 já tinham sido pagos pelo anterior Governo.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

* Pattern recognition

 

 

 

 

See You Later, Alligator

por josé simões, em 28.05.24

 

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[Link na imagem]

 

 

 

 

Uma democracia avançada para o séc. XXI

por josé simões, em 26.06.23

 

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Vai grande alvoroço entre os minions do partido Z de plantão às redes perante a possibilidade das eleições presidenciais na Ucrânia ficarem em stand by até ao final da guerra, a prova provada de que o senhor José Lensky é um fascista, um ditador da pior espécie. Os mesmos minions que enalteceram o resultado dos referendos nas repúblicas dos russos dos sudetas - Lugansk e Donetsk, duas semanas depois da ocupação russa, com a população em fuga das bombas de Putin e com os que ficaram a votarem em urnas ambulantes, com o boletim de voto preenchido à porta de casa na frente do "presidente da mesa" escoltado por uma patrulha de soldados Z de AK-47 em punho, e cujo resultado ditaria a anexação pela Rússia, a Rússia onde o presidente se eterniza no poder e os adversários políticos, que não caem da varanda ou cortam a jugular por acidente enquanto fazem a barba pela manhã, apodrecem 30 e mais anos na cadeia caso sobrevivam a um misterioso envenenamento por Polónio 210. Deve ser isto que os editoriais das quintas-feiras no sítio do costume classificam como "uma democracia avançada para o séc. XXI".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Zelensky Goes To Washington

por josé simões, em 22.12.22

 

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Volodymyr Zelensky, um mestre da comunicação no séc. XXI como já não pensávamos ser possível depois de tudo o que se tinha visto no séc. XX, conseguiu ter quase tantas primeiras páginas a nível global [sequência, não exaustiva] quantas as de Leonel Messi um dia depois de ser campeão do mundo [sequência, também não exaustiva]. Chapéu.

 

[Imagem "Books! Across All Branches of Knowledge", Alexander Rodchenko,1924]

 

 

 

 

Sign O' The Times, CCXLVI

por josé simões, em 11.08.22

 

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We don't need more superheroes. Just give us a few more real people with big hearts, who are willing to face impossible odds.

 

Zelensky Action Figure

 

Sign O' The Times, Capítulo CCXLV

 

 

 

 

Pride and Love

por josé simões, em 16.06.22

 

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[Link na imagem]

 

 

 

 

O poder da imagem

por josé simões, em 09.05.22

 

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A imagem do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a caminhar sozinho por uma avenida deserta de Kyiv no Dia da Vitória, enquanto vai falando para a câmara e para o mundo, contra a imagem de um solitário presidente da Rússia, Vladimir Putin, sozinho numa bancada cheia de gente, inchado até ao pescoço de colete anti-bala, a debitar propaganda para consumo interno, perante dezenas de milhar que compassadamente fazem troar as botas nas pedras da Praça Vermelha em Moscovo. 

 

[Ukrainian Girl na imagem]

 

 

 

 

Adeus, Lenine!

por josé simões, em 06.04.22

 

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O PZP PCP sabe perfeitamente que se a Ucrânia baixar as armas desaparece engolida na voragem restauracionista imperial de Putin, que prontamente vai passar para outra, a Moldova, com o fomento do separatismo na Transnístria, à imagem do que faz na Geórgia com a  Abecázia e a Osssétia do Sul, e fomenta na Arménia e Azerbaijão, que o fantoche da Bielorrússia está no bolso, e o O PZP PCP também sabe que se for a Rússia calar as armas e retirar a guerra acaba em menos de um fósforo. O PZP PCP sabe isso tudo mas recusa acordar do coma da "Mãe Rússia" e ficar órfão dos amanhãs que canta[va]m, nem que para isso tenha de ser cúmplice da morte de milhões de inocentes escudado no "dar oportunidade à paz", a oportunidade que Putin recusa na paz a que pôs fim. Aquelas pessoas tinham uma vida.

 

Para o índice da filha da putice com assento parlamentar:

 

PCP opôs-se a intervenção de Zelensky na AR: “Não vai ao encontro do objetivo de defender a paz”

 

Adenda: O PZP PCP, na sua hipocrisia e cinismo, invoca constantemente o cumprimento da Acta Final de Helsínquia, aquela que reconhece o direitos dos Estados a integrarem ou não tratados e alianças, coisa que o PZP PCP e Putin negam à Ucrânia.

 

[Na imagem, de autor desconhecido, pintura numa parede interior na antiga fábrica de automóveis Moskvitch em Moscovo]