"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
«This morning an electronic billboard on my way to work is displaying this Putin quote: "Russia's borders do not end anywhere"», deixa no Twitter, agora X, Steve Rosenberg, editor da BBC News na Rússia, ou, como diz o partido que não é putinista, "por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia".
Putin, que arrisca sair do Kremlin deitado como Brejnev e ter sepultura ao lado do "pai" Estaline, também acha que o que está a acontecer em Gaza é "por causa da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da UE" e que "não podem ser justificados de forma alguma" os bombardeamentos israelitas contra "centenas de milhares de inocentes" [a menos que sejam centenas de milhares de azoves disfarçados de inocentes e escondidos em hospitais, escolas, infantários, centros comerciais e bairros residenciais por essa Ucrânia fora]. A questão que se coloca é: não sendo o PCP um partido putinista, como alegam os próprios, é Putin do PCP?
O que esta palhaçada do Prigocoise mostrou ao mundo foi o maior bluff militar de todos os tempos que dá pelo nome de Forças Armadas da Rússia, Exército Vermelho na cabeça dos minions do partido Z e no imaginário do povo russo, de que se vale Putin uma vez por ano, dependente de um bando de mercenários para não sair do mesmo sítio durante ano e meio. Um exército, sem marinha e sem força aérea, armado e municiado pelo Ocidente, que ainda não meteu um único homem no terreno, excepto no QAnon do PzP, travou o fantabulástico exército russo e uma palhaçada chamada Kadirov, que mete medo a quem o quiser ter. A Rússia só vai sobrevivendo na Ucrânia pela ameaça nuclear, porque como cantava o Sting, nós não sabemos "if the russians love their children too". O neto do cozinheiro de Estaline é a maior tragédia do séc. XXI, e ainda só vamos em 2023.
Putin a partir deste momento tem a cabeça a prémio. Não que alguém vá investir, militarmente ou através dos serviços secretos, alguma coisa que seja na sua captura, passou antes a ser assim a modos que um Slobodan Milošević russo, está em standby para num futuro, que aos homens pertence, ser moeda de troca. E a partir desta data, St. Patrick's Day de 2023, Putin nunca mais vai dormir uma noite descansado, atormentado pelos jogos de poder, ambição e traição, nos corredores do Kremlin. Começaram os dias da tortura para o aprendiz de Estaline.
A última vez que a Europa e o mundo viram 200 mil almas num estádio a gritar pela guerra e a aplaudir a morte foi na Alemanha nos idos de 1935. E contam com cúmplices em Portugal, os que se reclamam da luta contra o fascismo. É o exército dos mal-formados. Como receberam educação em casa e os pais lhes incutiram valores só podem maus por natureza para compactuarem e justificarem a barbaridade e selvajaria com a argumentação mais obtusa.