"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Putin a partir deste momento tem a cabeça a prémio. Não que alguém vá investir, militarmente ou através dos serviços secretos, alguma coisa que seja na sua captura, passou antes a ser assim a modos que um Slobodan Milošević russo, está em standby para num futuro, que aos homens pertence, ser moeda de troca. E a partir desta data, St. Patrick's Day de 2023, Putin nunca mais vai dormir uma noite descansado, atormentado pelos jogos de poder, ambição e traição, nos corredores do Kremlin. Começaram os dias da tortura para o aprendiz de Estaline.
A última vez que a Europa e o mundo viram 200 mil almas num estádio a gritar pela guerra e a aplaudir a morte foi na Alemanha nos idos de 1935. E contam com cúmplices em Portugal, os que se reclamam da luta contra o fascismo. É o exército dos mal-formados. Como receberam educação em casa e os pais lhes incutiram valores só podem maus por natureza para compactuarem e justificarem a barbaridade e selvajaria com a argumentação mais obtusa.
Independentemente do discurso alucinado do ocidente que incentiva a pedofilia, da destruição da família, do "vejam que até há casamentos entre pessoas do mesmo sexo!", e da parte que não passou nas televisões, a da Ucrânia como peão avançado contra a Rússia, pela Polónia e pelo império Austro-Húngaro no séc. XIX, não é nada de novo, já vem de trás, o que vimos foi Biden na Polónia fazer 50 metros num passadiço pelo meio dos polacos para discursar no meio dos polacos, e Putin na véspera a sair dos bastidores para discursar a 50 metros do inner circle russo, com uma grande maioria do auditório com cara de "deixa-me lá marcar presença e bater palmas que é para um destes dias lá em casa não cair da janela".
Da Internacional ao Cominform, do Cominform ao nacional-bolchevismo, do nacional-bolchevismo ao pan-eslavismo. Sem nunca questionar. O seguidismo acéfalo de uma alegada esquerda em relação a Moscovo é qualquer coisa.
É necessário reprimir severamente as ações dos serviços secretos estrangeiros e identificar efetivamente traidores, espiões e sabotadores, alertou Vladimitr Putin
Cuba, que é uma democracia, está escrito na constituição cubana, argumentam os minions do PCP nas redes, de serviço ao teclado 24 horas sobre 24 horas, não é "putinista", tal e qual o PCP, que também não é guevarista, nem estalinista ou maoista, e isto é só a terra a andar à roda.
A questão nem é Vladimir Putin, com um discurso alucinado de quem está a sofrer reveses atrás de reveses, e que depois de ver as tropas de elite serem totalmente dizimadas por uma Ucrânia apoiada militarmente pelo ocidente, que ainda não colocou um homem no terreno, avançar agora com a mobilização dos desgraçados cidadãos comuns, que de armas só sabem o que aprenderam na instrução militar básica, e com a insinuação da arma nuclear, para fazer frente a uma União Europeia e NATO, marionetas do imperialismo 'amaricano' que, vá-se lá saber porquê, quer tomar conta da "Mãe Rússia", a questão é haver no ocidente, em geral, e em Portugal, no particular, quem lhe repita o discurso e até acredite piamente nisso.
[Imagem "Police officers take a selfie on a destroyed Russian tank in the town of Izium, recently liberated by Ukrainian Armed Forces, in Kharkiv region, September 14. Reuters/ Gleb Garanich"]