Knight Rider, O Justiceiro
[Novo cartaz do Chaga fanado no hospício que é a rede social Parler]
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[Novo cartaz do Chaga fanado no hospício que é a rede social Parler]
O título:
"Arguidos de Vistos Gold vão todos a julgamento, Miguel Macedo incluído"
Se fosse um Governo PS:
"Corrupção no Governo de __________ [nome do líder] vai a julgamento"
Se fosse um Governo PS:
"Mais um general de __________ [nome do líder] a contas com a Justiça"
O título:
"Miguel Macedo diz que já estava conformado com ida a julgamento"
Se fosse um Governo PS:
"Começa julgamento de nº 2 de __________ [nome do líder] e antigo líder da bancada do PS"
E juntavam-se aspectos da governação da pessoa em causa do ponto de vista ideológico, misturando tudo, com um subtexto "PS = corruptos".
E no entanto ninguém pergunta a Passos Coelho, em entrevistas sucessivas ao longo de semanas, o que pensa de Miguel Macedo, se ainda são amigos e se o foi visitar.
«Arquivado inquérito a juízes apanhados na investigação do caso vistos gold»
[Imagem de autor desconhecido]
Nem é a das escutas que são boas e válidas porque sim versus as escutas que não são boas nem valem um casca de tremoço porque sim também, nem é a da justiça para os ricos e poderosos versus a justiça para os outros que sobram, a ideia que passa é a da "justiça deles".
Descontando o facto de o Governo que o CDS-PP integra não ter "um modelo de baixos salários e de desemprego para o país", descontando o ministro do CDS-PP, Pedro Mota Soares, se esforçar por apoiar a criação de “empregos de futuro e bem remunerados” para os mais jovens numa multinacional e maior cadeia de restaurantes do país, descontando a aposta do ministro do CDS-PP, Paulo Portas, nos comissionistas avençados de uma multinacional e maior imobiliária do país, a gente ouve coisas e não acredita. Foram ditas por um ministro do Governo da Nação ou são só o animador do circo de Natal a entreter a audiência enquanto recolhem o trapézio e montam as grades para as feras?
"Quem é que cria mais postos de trabalho? a Remax ou o BE?"
A especulação imobiliária continuou de vento em popa, os preços não caíram para o seu real valor, antes pelo contrário, "o metro quadrado em Lisboa, mesmo nas zonas mais nobres" manteve o preço ou até subiu, criou empregou que se fartou onde fazia falta - na construção civil, e não nos avençados à comissão sobre as vendas - nas imobiliárias.
A gente vai pelos arrabaldes e pelos subúrbios das cidades – não pelos centros, que nos centros está o comércio moribundo no rés do chão e no primeiro andar mora o armazém do comércio moribundo do rés do chão, e vê ruas, praças, avenidas inteiras com prédios inteiros de T dois e T três e T quatros à venda e que foram, que vão ser salvos pelos chineses e pelos russos, que estão mortinhos por comprar habitação na Damaia ou em Santo António dos Cavaleiros ou no Poço Mouro e na Reboreda, em Setúbal, salvando assim muitas famílias que "conseguiram negociar imóveis que, se o preço caísse a abaixo do valor de compra original, ficariam ainda em maiores dificuldades. Assim puderam vender bem e depressa, reajustando as suas vidas à nova realidade", que é como quem diz continuaram a viver dentro das suas possibilidades, agora sem os anéis mas com os rendimentos dos anéis, e continuaram a poder continuar a exortar os da Damaia, de Santo António dos Cavaleiros, da Reboreda e do Poço Mouro a viver dentro das suas e a entregar as casas ao banco.
Podem continuar a rebuscar ainda mais os argumentos. A gente promete não se rir.
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Para secretário-geral da Justiça ou director-nacional dos Serviços de Estrangeiros e Fronteiras ou director do Serviço de Informação de Segurança, por exemplo.
"Funcionários municipais devolveram 4407 euros encontrados no lixo"
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Canalhocracia, Capítulo I
Canalhocracia, Capítulo II
"Facilitava alguns processos porque "tinha instruções políticas para tudo fazer para dinamizar os vistos gold" [...].
[...] o gabinete do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas - grande impulsionador dos vistos gold -, garantiu: "Daqui não houve certamente nenhuma instrução política".
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Canalhocracia, Capítulo I
"[...] tendo em conta a especial responsabilidade que recai sobre um ministro como o da Administração Interna, e a necessidade de manter uma inquestionável autoridade política no exercício dessas funções [...]" que não é a mesma especial responsabilidade que recai sobre um ministro como o da Justiça, por exemplo, ministério onde não há a necessidade de manter uma inquestionável autoridade política no exercício de funções, para já não falar do ministério dos Negócios Estrangeiros, o tal, o da "nossa imagem no estrangeiro". Vai acabar, mais cedo ou mais tarde, ministro. À frente de um ministério com "especial responsabilidade" a necessitar de "inquestionável autoridade política".
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Um país que, a troco de um punhado de euros, dá a nacionalidade e um livre-trânsito para o espaço de Schengen a todo o mafioso branqueador de capitais que lhe bata à porta, em casos do foro judicial e não, nunca, em tempo algum, do foro político, como se não fossem de nomeação política e da confiança dos políticos que os nomearam os suspeitos investigados.
"A nossa imagem no estrangeiro", eis uma expressão que, subitamente caiu em desuso neste Governo.
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Tudo boa gente a dar idoneidade e seriedade, vender não que, para o caso, estragava tudo.
Tudo gente seríssima, com um azar do caralho nas sociedades em que se vê envolvida, diz-me com quem andas não se aplica aqui.
Ex-ministros e ex-outras-coisas-e-cargos-ligados-aos-partidos-dos-ex--e-dos-actuais-ministros que vêem o nome envolvido em sociedades que não lembram ao Diabo nem aos próprios, aquela coisa da memória aliada ao comer queijo, muito.
Ministros amigos de detidos, detidos sócios de ministros, directores-gerais, e outros directores mais ou menos gerais, nomeados por ministros que são ministros por nomeação partidária do partido que nomeia directores-gerais que estão ali à mão do partido.
E depois há o populismo. A espreitar, à coca, é preciso ter cuidado. Com o populismo, que é contra os partidos. E tal.
E ainda há a teoria da conspiração, que estas coisas só são estas coisas porque o ministro é sócio do detido e o detido é sócio do ex-ministro que não se lembra de ser sócio do detido e que vê o seu nome envolvido porque é do partido que nomeou o ministro que nomeou o director-geral que é próximo do partido.
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"Quando formos Governo, quando for primeiro-ministro, vamos acabar, vou acabar de imediato com a lavagem de dinheiro e a falta de transparência , com a compra de livre-trânsito europeu de honorabilidade que é a venda da nacionalidade através dos vistos dourados, com reflexos ridículos na criação de emprego". Promessas exequíveis e que não ficam mal a um político fazer.
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"qualquer pessoa que ponha em causa uma instituição deve imediatamente apresentar o seu pedido de demissão ou de suspensão de funções"
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A preocupação não é com a lavagem de dinheiro das máfias e com a livre circulação de criminosos no espaço europeu, porque esta gente passou do comunismo para o capitalismo num click e ficou rica do dia para a noite graças ao trabalho árduo e ao empreendedorismo e, agora que tem muito dinheiro, ganhou estatuto de respeitabilidade e honorabilidade. Não. A preocupação é com a especulação que os "empresários" e "empreendedores" indígenas, sempre à coca do click de "passagem do comunismo para o capitalismo", possam fazer com o dinheiro de origem obscura das máfias, promovidas a cidadãos europeus de primeira classe.
«APEMIP e Governo preparam protocolos com chineses para travar abusos nos vistos gold»
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