"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Manuel António Pina, de quem sou cliente habitual mas a quem não tenho o prazer de conhecer, entrevistado por Carlos Vaz Marques, clientela recíproca no Twitter e de quem já tive o prazer de levar um puxão de orelhas por causa de um erro ortográfico, na revista Ler de Janeiro de 2012:
5.141.550 eleitores não votaram, 191.171 votaram em branco, e mais 86.546 rabiscaram o papel, desenharam um bélinho, escreveram uma alarvidade, or ever. Tudo isto num universo de 9.631.890 eleitores. E continuam a falar de “Esquerda” e de alternativas e do PC e do Bloco e do caralho. Não perceberam mesmo nada, pois não?
By the way, falar português, daquele português que o povo entende, também ajuda.
«(…) para a matilha brejnev saltar, o pior (ou o melhor...) que lhe podes fazer é transcrever o "Avante". Eles conhecem a insanidade sectária e aventureira da linguagem de ódio que usam no íntimo e na intimidade (que tapam sobre política interna e destapam nas "relações internacionais"). E por isso sabem que se for exposta, tornada pública, não há mais poderoso veneno anticomunista. Não é preciso comentar nem criticar, basta transcrever o "Avante", o mais poderoso jornal anticomunista editado entre nós.» Na caixa de comentários.