|| E os parolos batem palmas
Como o dinheiro não chega para tudo, ou como não há dinheiro para nada, como queiram, para que as administrações de nomeação política, e respectivos familiares, continuem a viajar em topo de gama, novo todos os anos, e a usufruir de cartões de crédito, telemóveis, e outros direitos adquiridos inerentes às administrações de nomeação política, há que poupar nas viagens dos funcionários e respectivos familiares.
Uma medida absolutamente inócua do ponto de vista da gestão da empresa e dos resultados operacionais, populista q. b., lançada para a opinião pública com uns pozinhos de perlimpimpim à mistura – até o Rei anda à borla de comboio! , para disfarçar a incompetência e os erros de gestão, ao mesmo tempo que desperta alguns dos instintos mais recalcados da populaça – a inveja e a maldade, que não consegue ir mais além e ver na medida o valor simbólico da punição e da subjugação.
E os parolos batem palmas, muitas, sem perceber que foi aberta a caixa e que a seguir são eles, por mais ínfima que seja a garantia ou o direito.
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