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Pope Francis greets a person dressed as Spiderman after the general audience, amid the coronavirus disease (COVID-19) pandemic, at the Vatican, June 23, 2021. REUTERS/Remo Casilli
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Pope Francis greets a person dressed as Spiderman after the general audience, amid the coronavirus disease (COVID-19) pandemic, at the Vatican, June 23, 2021. REUTERS/Remo Casilli
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O presidente vitalício da Fundação Casa de Bragança, reeleito Rei de Todos os Portugueses, de gravata azul vai ao Vaticano prestar vassalagem e ver a sua autoridade reconhecida pelo Papa. Cumprir e fazer cumprir a Constituição da República no Estado laico.
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Sign O' The Times, Capítulo XC
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"Não há Deus", conta-se que foi o grito de um rabino para o grupo em que seguia às portas da câmara de gás num campo de concentração alemão durante o holocausto.
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No dia em que se comemora a revolução que instituiu a República e consagrou, oficialmente, a separação de poderes entre Estado e Religião, o Presidente do Estado laico requer à Assembleia da República autorização para uma deslocação ao Vaticano para um beija-mão papal. Muito bem.
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Arábia Saudita - Israel - Vaticano. Mandava Donal Trump fazer t-shirts, bonés, badges com a inscrição "The Fundamentalist Tour 2017", as t-shirts com os locais e as datas impressas nas costas, e ganhava uma pipa de massa em merchandising.
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O Papa foi sozinho a Auschwitz? Não.
O Papa chegou sozinho Auschwitz? Não.
O Papa estava sozinho em Auschwitz? Não.
Chegou um magote de gente, comitiva, representantes oficiais, representantes do Governo polaco, a comunicação social, fotógrafos, bajuladores vários e emplastros diversos, com o Papa lá no meio. Passaram todos para o outro lado. Passou depois o Papa, fotografado visto de baixo, visto de cima, visto dos lados, filmado de todos os ângulos possíveis e imaginados por câmaras previamente instaladas em braços de gruas e em drones. Não se lembraram de o fazer no Inverno, um Papa todo de branco num campo de extermínio coberto de neve, o efeito visual ainda era infinitamente maior.
Bardamerda para o Vatiwood [Vaticano + Hollywood] rodado no "cu do mundo" e na falta de respeito pela memória de um milhão e trezentos mil mortos.
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A embaixada de Marcelo ao Papa, em nome de D. Afonso Henriques, curvado no beija-mão piedoso, por 1179, pelo milagre de Ourique e pela visão de Nuno Álvares no campo de S. Jorge. Na primeira visita de Estado fora de portas Marcelo Rebelo de Sousa nomeado Marcelo I pela bênção papal.
O Portugal que já não existia, do simbolismo inventado por António Ferro e do castelo de Guimarães restaurado por medida dos feitos heróicos e da afirmação da nacionalidade, afinal ainda existe. Depois da tragédia – Cavaco, a comédia – Marcelo, com o caminho-de-ferro de Benguela, a cultura do sisal em Moçambique e o cacau em S. Tomé na ponta da língua. Heróis do mar, Nobre povo, Nação valente e imortal.
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Tanto se lhe dá que o Estado português seja laico, tanto se lhe dá que a cerimónia seja uma cerimónia religiosa e não uma cerimónia de Estado, do Estado do Vaticano. Peanuts para quem vai comprar indulgências por andar a fazer como político exactamente o contrário do que o que a religião que professa ensina e o oposto do que o líder da igreja que frequenta – o Papa, defende. Tanto se lhe dá, é mais uma exibição de botões de punho entre aeroportos e uma selfie com o senhor Francisco para pôr em cima da secretária de trabalho, estrategicamente virada para os flashes das máquinas em futuras entrevistas. Tanto se lhe dá que a mentira seja condenável pelo catecismo e a soberba um pecado capital.
[Imagem de autor desconhecido]
O concerto começa, devagar, com “Jesus died for somebody's sins but not mine, Meltin' in a pot of thieves, Wild card up my sleeve, Thick heart of stone, My sins my own, They belong to me, me” e termina em apoteose com a sala de pé a entoar “Jimi Hendrix was a nigger, Jesus Christ and Grandma, too. Jackson Pollock was a nigger, Nigger, nigger, nigger, nigger, Nigger, nigger, nigger”?
“Papa Francesco sorprende la Curia e chiama Patti Smith al suo concerto”
[A imagem é fanada deste filme]
O Papa Francisco na capa da The New Yorker.