"Um esforçozinho"
No dia a seguir ao Governo ter baixado o juro nos certificados de aforro para ver se o pagode fugia com as poupanças para a banca Marcelo pediu à banca "um esforçozinho" para um aumento das taxas de juro nos depósitos porque o pagode está a fugir para os certificados de aforro, quando toda a gente esperava que a caixa, o banco do Estado, aumentasse as taxas de juro sobre os depósitos e assim pressionar a banca privada.
Quatro dias levou o ministério de Medina, o ministro que só o é por ter perdido as autárquicas em Lisboa, a responder ao pio do "homem da cadeira" do Banco CTT sobre os certificados de aforro e mais de seis meses de resposta a autorizar a compra de vacinas para o plano nacional. E quem disser isto e se atrever a fazer esta relação temporal é corrido de populista para cima.
"Um esforçozinho" para não sentir uma vergonha imensa pelo Presidente fala-barato que age como se fosse primeiro-ministro e como se todos os actos da governação de si dependenssem; "um esforçozinho" para não sentir uma vergonha imensa por um Governo alegadamente socialista mais rápido que a própria sombra a satisfazer desejos de banqueiros e uma eternidade perante a degradação do Serviço Nacional de Saúde e da saúde dos portugueses.
[Imagem de autor desconhecido]