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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Sign O' The Times, Capítulo X

por josé simões, em 13.04.20

 

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quatre caps compares today's cities to parasites with 'the nice host'

 

Sign O' The Times, Capítulo IX

 

 

 

 

A coerência fica-vos tão bem...

por josé simões, em 29.07.19

 

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Otelo Saraiva de Carvalho, que tem legalizada casa de construção clandestina com torre Walt Disney em pleno Parque Natural da Arrábida, assina manifesto contra os desmandos urbanísticos que descaracterizam a cidade de Lisboa. A coerência fica-vos tão bem...

 

Declaração de princípios: subscrevo na íntegra o manifesto e acho que a dupla Fernando Medina - Manuel Salgado a longo prazo vai ser mais perniciosa para a cidade que a de má memória Krus Abecasis - Tomás Taveira.

 

[A imagem é minha, assim como a bike]

 

 

 

 

O senhor Fernando Coutinho em Setúbal

por josé simões, em 25.06.19

 

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Diz que os setubalenses têm a secreta esperança de que um dia alguém lhes explique os prédios que o senhor Fernando Coutinho "construiu" em Setúbal, cagalhões arquitectónicos perfeitamente enquadrados e integrados no espaço envolvente, respeitando a memória histórica da cidade e resistindo a toda e qualquer requalificação, mais polis menos polis.

 

As imagens são do Google Maps.

 

[Prédio Coutinho]

 

 

 

 

|| ¿Por qué no te callas?

por josé simões, em 21.01.12

 

 

 

O homem que construiu uma ponte [Vasco da Gama] onde ela não fazia falta, potenciando mais-valias enormes, primeiro com as vendas de terrenos agrícolas ao preço da uva mijona, convertidos logo no day after em terrenos urbanos, depois com especulação imobiliária, inventando uma cidade onde ela não existia, o caos urbano e arquitectónico e a perda da qualidade de vida das populações. Mas isso era ontem porque hoje "não se trata tanto de expandir as cidades para novos espaços (...), trata-se sim de fazer o possível para preservar, para guardar, para manter aquilo que já temos" e outras coisas bonitas do género, para quem não tem memória ou nasceu ontem. A sem-vergonhice não tem limites

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Sinais de fumo

por josé simões, em 29.01.10

 

 

 

Curiosamente (ou nem por isso) a Lei do Crime Urbanístico é aprovada única e exclusivamente com os votos do partido com reduzida representação e implantação autárquica.

 

(Na imagem Sheep Dog With Field Glasses fanada ao Chicago Tribune)

 

 

 

Que Graaaaande mau gosto!

por josé simões, em 01.02.08

 

Sobre a notícia do dia, e sobre as fotos que a ilustram – e desculpem lá mas vou ver isto pelo lado estético; tem de ser visto em primeiro lugar pelo lado da estética; a trafulhice para depois – só me ocorre uma coisa: Não é uma questão de falta de gosto; é mesmo Mau Gosto! Que Grande Mau Gosto! Que Grande Mau Gosto! Que Graaaaande Mau Gosto! (Prontes! Já libertei a minha raiva).
 
E os gostos discutem-se sim senhor!
O dinheiro gasto para construir uma casa feia, é exactamente o mesmo que se gasta para construir uma casa bonita. Os materiais são os mesmos. É uma questão de gosto. De bom gosto.
E aqui, o mínimo dos mínimos era o respeito pelos materiais da região e pela tradicional traça arquitectónica. Não era pedir muito.
 
Senhor assinante dos projectos; senhores autores dos projectos: façam o favor a vós próprios, comprem esta revista, e também esta. Vão ver que não dói nada. São só uns euritos por mês; o que é isso? E o povo agradece.
 
Também podemos ver a coisa por outro prisma. Ou melhor; o mesmo prisma, por outro ângulo: o ideal de urbanismo que existe dentro das cabecinhas de quem projectou estas casas, reflectida no dia-a-dia da governação, e das ideias que se têm para Portugal. Somemos a isto os projectos PIN e aqui temos um resultado bombástico. Literalmente.
 
(Uma atenuante: a culpa não é deles. É de quem lhes passou o diploma de fim de curso; de quem os habilitou profissionalmente. Em última instância, de quem lhes deu emprego.)
 
Adenda: via Atlântico, descubri os restantes "cagalhões". Aqui.