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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão! Capítulo II

por josé simões, em 31.08.23

 

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Marcelo, o Presidente de todos os portugueses, foi à universidade de verão do PPD fazer aquilo que faz desde o primeiro dia do primeiro mandato: dizer merdas [escolham uma definição para merda], na novilíngua "comentar", ao lado do líder do maior partido da oposição, candidato a ocupar o lugar do actual primeiro-ministro. Agora imaginem a direita do "sentido de Estado" e da "dignidade do cargos e das instituições" se fosse Mário Soares ou Jorge Sampaio num evento do seu próprio partido.

 

Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão! Capítulo I

 

 

 

 

Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão!

por josé simões, em 30.08.23

 

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A verdade é que Marques Mendes entalou Paulo Portas, apanhou-o de calças na mão, como sói dizer. Viu-se forçado a fazer aquilo que sempre fez melhor, manobras de diversão, largar spin e desviar o foco. É toda a sua vida, tem muitos estudos. E por ter muitos estudos acredita ele que o PSD o tem por presidenciável, mesmo o PSD de fraca memória?

 

[Título]

 

 

 

 

A qualidade da qualidade

por josé simões, em 29.08.23

 

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A televisão recupera declarações de Santana Lopes, que não há ninguém mais preparado que ele para assumir o cargo de Presidente da República, depois de Marques Mendes assumir que não vai a votos mas que pode ir. Marques Mendes, Santana Lopes, Paulo Portas, Durão Barroso, Passos Coelho, há muita qualidade à direita, dizem e escrevem os analistas comentadeiros da política oca dos joguinhos de bastidores. O doutor Miguel Relvas também disse qualquer coisa sobre o assunto.

 

"100 jovens que estão aqui para partilhar com muita gente de grande qualidade, dos melhores dos melhores do país" disse Hugo Soares ao arribar à Universidade de Verão do PSD. Alexandre Poço, Álvaro Beleza, Leitão Amaro, Duarte Marques, José Manuel Fernandes, Paulo Portas, Pedro Freitas, entre outros, mais o próprio Hugo Soares, é o que consta no site da tertúlia.

 

Como é que se mede a qualidade da qualidade?

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

"a realidade tira o tapete à ideologia", capítulo IV

por josé simões, em 05.09.17

 

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Unidade da Fitch revê em alta crecimento de Portugal

 

"a realidade tira o tapete à ideologia"

 

 

 

 

Não disto foi nada com ele

por josé simões, em 03.09.17

 

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Aquele senhor que passou quase 5 anos de uma legislatura a tentar meter desempregados contra trabalhadores no activo - os direitos adquiridos, e a meter desempregados, principalmente os jovens, contra reformados e pensionistas - não descontaram para receber o que recebem, alguns deles a suportarem com as magras reformas filhos e netos no desemprego, vítimas do "ajustamento, fala agora em "maior coesão geracional". Não podemos diabolizar os reformados depois do "não podemos diabolizar o FMI" e do "não podemos diabolizar o eucalipto".

 

Aquele senhor que mais desigualdades e miséria provocou em 5 anos de governação reduzindo o debate à despesa do Estado e às "gorduras do Estado", gerindo o Estado na lógica de quem gere uma família, cortando a eito subsídios e comparticipações numa altura em que as pessoas mais deles precisavam diz agora que "não podemos reduzir o debate à despesa do Estado".

 

Aquele senhor que publicamente lamentou que durante os quase 5 anos de duração da sua legislatura a única reforma que ficou por fazer foi a da redução dos custos do trabalho lamenta agora que em Portugal só uma percentagem reduzida da população pague IRS.

 

Aquele senhor que durante quase 5 anos de legislatura reduziu o subsídio de desemprego - nos montantes a pagar e na sua duração temporal, e que quase eliminou o RSI, aparece agora preocupado com a necessidade de definir um "patamar mínimo para a sobrevivência".

 

Aquele senhor que fez a "reforma da Saúde" cortando salários, aumentando a carga horária dos profissionais, pagando o máximo a empresas de trabalho temporário para contratarem pelo mínimo e atribuindo competências a empresas privadas, Misericórdias e IPSS; aquele senhor que fez a "reforma da Educação" congelando salários e progressões nas carreiras, congelando contratações e aumentando o número de alunos por turma, reduzindo verbas no ensino público enquanto atribuía competências a colégios privados em duplicação de oferta nas áreas cobertas pelo Estado; aquele senhor cujo vice-primeiro-ministro apresentou um "Guião Para A Reforma do Estado" com meia dúzia de generalidades e banalidades em meia dúzia de folhas A4 em Times New Roman tamanho 24 diz que agora "não se discutem reformas".

 

Nada disto foi nada com ele.

 

 

 

 

"a realidade tira o tapete à ideologia", capítulo III

por josé simões, em 03.09.17

 

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Moody's melhora perspectiva do "rating" de Portugal

 

"a realidade tira o tapete à ideologia"

 

 

 

 

O argumento dos argumentos

por josé simões, em 01.09.17

 

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É nos dias que correm o argumento dos argumentos invocado pela direita radical quando não tem argumento: a liberdade de expressão contra a censura e o silêncio.

 

[Imagem]

 

 

 

 

"a realidade tira o tapete à ideologia", capítulo II

por josé simões, em 31.08.17

 

 

 

"a realidade tira o tapete à ideologia" [via]

 

 

 

 

"a realidade tira o tapete à ideologia", capítulo I

por josé simões, em 31.08.17

 

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"a realidade tira o tapete à ideologia" [via]

 

 

 

 

Uma espinha na garganta

por josé simões, em 30.08.17

 

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Ainda não foi assim há tanto tempo que Cavaco Silva presidiu uma legislatura à cegueira ideológica da direita radical no desmantelamento do Estado social em favor de obscuros interesses privados, com a realidade a tirar-lhes o tapete debaixo dos pés todos os dias e todos os dias as metas ajustadas para encaixarem na realidade que não se compadecia com ideologias, e posteriores manobras de diversão, cego pelo radicalismo ideológico, a adiar a realidade da solução governativa que tinha pela frente, com chamadas ridículas, para ser simpático, ao Palácio de Belém, desde o Corpo Nacional de Escutas à Confraria do Bacalhau. Esta meia dúzia de linhas gastas com a espinha que o personagem tem atravessada na garganta já foi demasiado tempo perdido.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Que a memória das pessoas é curta

por josé simões, em 04.09.16

 

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Que o actual Governo está a "empurrar o país para o passado" significa que o anterior Governo empurrou o país para o futuro;
Que o actual Governo está empenhado em reverter as reformas que o anterior Governo fez e que isso também é voltar ao passado;


Que embaratecer os custos do trabalho e ainda vir a público gabar-se de não ter sido suficiente;
Que aumentar os dias de trabalho por via da retirada de dias ao descanso;
Que desequilibrar as relações laborais em favor da rigidez patronal com a aprovação de um novo Código do Trabalho com a  da UGT;
cumplicidadeQue aumentar taxas e reduzir subsídios e comparticipações;
Que afastar a justiça das populações;
Que desmantelar a Segurança Social em favor das IPSS da caridadezinha;
Que apertar o garrote orçamental à escola pública enquanto se aumentam as transferências para o ensino privado;
Que destruir o tecido empresarial do país;
Que os milhares de falências e encerramentos;
Que os milhares de desempregados e os milhares de emigrantes;
Que transformar o desemprego de factor conjuntural para factor estrutural da economia:


Ter o topete de dizer ás pessoas que tudo isto foram reformas e um grande passo em frente para levar o país para o século XXI;


Que a memória das pessoas é curta.


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Sumário

por josé simões, em 29.08.16

 

 

 

Sumário: Como maquilhar as contas públicas com a ajuda da Goldman Sachs.


O líder da oposição grega, Kyriakos Mitsotakis, é este este ano professor da Universidade de Verão do PSD.


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Guardar

||| E no final ninguém se riu

por josé simões, em 30.08.15

 

 

 

"Temos de colocar as desigualdades sociais e económicas no topo da nossa agenda política para os próximos anos"


"Se as empresas são mal geridas, então têm de mudar de dono. Não podemos canalizar o financiamento para empresas só porque têm gente amiga, com quem andaram na escola, ou que conheceram no partido. Não é para isso que existem os bancos. É para trazer as pessoas competentes"

 

 

 

 

||| E no fim bateram todos muitas palmas [Capítulo IV]

por josé simões, em 29.08.15

 

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Depois da aula sobre Estado de direito, separação de poderes e partidarização da Justiça, sob a égide de um Governo PSD em coligação com o CDS, dada pelo stôr Paulo Rangel na Universidade [cof, cof] de Verão.


Era mais, muito mais, honesto terem convidado um juiz jubilado dos Tribunais Plenários da justiça do fascismo para dar a prédica.


[Na imagem o julgamento do pintor Dias Coelho]


Capítulo I
Capítulo II
Capítulo III

 

 

 

 

||| E no fim bateram todos muitas palmas [Capítulo III]

por josé simões, em 26.08.15

 

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Agora os meninos e as meninas vão escrever 50 vezes no caderno "não foi a troika que criou a crise, foi a crise que criou a troika", disse Durão Barroso na Universidade [cof, cof] de verão do PSD com um sorriso eureka de orelha a orelha e sem que ninguém na sala de aulas lhe tivesse perguntado quem é que afinal criou a crise, já que não aparece explicado na charada para T. P. C. .


Era mais, muito mais, honesto terem posto o Matt Groening a discursar.


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Capítulo I e Capítulo II