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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Com um desenho

por josé simões, em 15.04.24

 

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Parede na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

 

[Via]

 

 

 

 

50 anos depois do 25 de Abril

por josé simões, em 16.11.23

 

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"3 Estudantes detidas na Faculdade de Psicologia por darem palestra sobre ação climática". "[...] o diretor da Faculdade avisou os estudantes de que não seriam permitidas conversas políticas, pelo que as duas estudantes que estavam a falar estavam cientes do que poderia acontecer. A terceira estudante foi detida por estar a filmar". 50 anos depois do 25 de Abril. O próximo passo é a reintrodução dos "gorilas" de Marcello Caetano no campus pelo Magnífico Reitor?

 

 

 

 

Isto vale o que vale mas com determinados personagens vale mais, muito mais

por josé simões, em 14.03.19

 

Yves Klein's Leap into the Void (1960).jpg

 

 

"Em Março de 2018, ex primeiro ministro entrou no ISCSP a ganhar cerca de €1.200. Em Novembro, o contrato sofreu uma adenda e passou para cerca de €2.000". Saiu logo a brigada da direita radical de plantão às redes em defesa do homem que antes de abandonar o cargo lamentou publicamente não ter conseguido baixar os custos do trabalho. "Entrou a tempo parcial a ganhar 1200. Passou a tempo completo a ganhar 2000. *Mais um escândalo". Escândalo era se tivesse sido, por exemplo, com os estivadores, toda a vida a tempo parcial a trabalharem a tempo completo, os madraços. Dias inteiros no cais encostados aos contentores e à sombra dos guindastes a queimar cigarros e a falar de futebol.

 

Justiça é passar de tempo parcial  a "tempo completo" alguém que durante quase cinco anos nos andou a dizer que não tinha um modelo de baixos salários para o país enquanto indirectamente baixava os salários por via de sobretaxas, eliminação de subsídios de férias e Natal, aumento da carga horária, diminuição dos dias de férias e eliminação de feriados.

 

Justiça é passar de tempo parcial  a "tempo completo" alguém que durante quase cinco anos nos andou a dizer que não tinha um modelo de precariedade para o país enquanto assinava contratos de formação profissional com a McDonald's, aumentava o tempo de duração da contratação a prazo, aliviava as fiscalizações da inspecção do trabalho, punha os organismos do Estado a subcontratar por intermédio de empresas de trabalho temporário.

 

Justiça é uma universidade pública contratar alguém que durante quase cinco anos nos andou a badalar a excelência do ensino privado e o mérito, o mérito de ser contratado por um presidente militante do partido, uma coincidência de certeza, longe de mim levantar suspeitas ou calúnias, esclareço já.

 

Justiça é o ensino público, do Estado, pago com o dinheiro dos contribuintes, contratar para docente pela experiência adquirida alguém que durante quase cinco anos andou a denegrir o Novas Oportunidades que certificava competências pela experiência adquirida.

 

Justiça é o ensino público, do Estado, pago com o dinheiro dos contribuintes, contratar para docente alguém que durante quase cinco anos andou a resmorder quem vivia na sombra do Estado, não saía da zona de conforto, os professores que podiam muito bem deixar de ser piegas, fazerem-se à vida, não faltava trabalho nos PALOP's.

 

Isto vale o que vale mas com determinados personagens vale mais, muito mais

 

[Imagem "Leap into the Void" by Yves Klein]

 

 

 

 

Um Governo dito de esquerda

por josé simões, em 20.09.18

 

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Alguém vai deixar de ir estudar em Lisboa e no Porto para ir estudar para a Covilhã ou para Bragança ou para Évora ou para Castelo Branco ou para Beja? Sim e não.

Sim, os filhos das famílias das classes médias, médias-baixas das zonas industriais do Porto e Lisboa que, com mais ou menos sacrifício, passes sociais, alimentação,manuais e sebentas, conseguiam meter os filhos a tirar um curso superior na grande metrópole agregadora da região.

Não, os filhos das classes médias-altas e altas das zonas industriais de Lisboa e Porto que, com mais ou menos esforço, metem um filho a estudar a muitas centenas de quilómetros de casa, mais casa alugada, mais deslocações ao fim-de-semana, mais alimentação, mais sebentas e manuais escolares.

Salazar nunca se lembrou desta, um numerus clausus que permite aos filhos dos ricos continuarem a ser filhos dos ricos e assim sucessivamente.

 

Reitor de Lisboa faz discurso demolidor sobre a política para o ensino superior

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O regresso da múmia

por josé simões, em 24.05.16

 

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Dando como exemplo ele próprio – que não é político, nunca foi político nem nunca será político, e o mal-baratar de milhões e milhões em fundos comunitários – o novo ouro do Brasil, como lhe chamaram; uma rede de compadrio e corrupção, a destruição do tecido produtivo do país, com o sector da agricultura e o  das pescas à cabeça – pagar para abater e não produzir; a aposta no betão em detrimento do caminho-de-ferro; o investimento massivo em infra-estruturas no litoral do país e o abandono do interior; a criação e a engorda do "monstro". Realmente é preciso ter uma lata tamanho do mundo...


"a política económica é demasiado importante para ser deixada aos políticos" e "basta ver o que aconteceu na Grécia", depois da governação de partidos da minha [dele] área política, referindo-se à Nova Democracia das contas maquilhadas e do défice escondido.


[Imagem]

 

 

 

 

|| Não é fechando o país que se resolvem os problemas do país

por josé simões, em 09.04.13

 

 

|| Rewind/ Fast Forward buttons

por josé simões, em 27.09.12

 

 

 

Salvo erro, desde a crise académica de 1969 que os gorilas não entravam no campus universitário.

 

[Imagem]