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E se o imbecil eleito presidente dos States ocupa mesmo a Gronelândia, inaugurando uma espécie de "Donroe Doctrine", como lhe chamou o New York Post, a que se seguirá o Panamá e a pressão sobre o Canadá, onde é que fica o artigo 5.º da NATO?
E se Putin, na alucinação da reencarnação imperialista de Estaline que o tomou, aproveita e ataca na outra frente, nos países bálticos, nas ex-repúblicas soviéticas, para que lado é que a União Europeia se vira?
Milhares nas ruas de Lisboa convocados pelo PCP ou pela CGTP é a justa luta dos trabalhadores e do povo, por causa disto, contra aquilo, a reivindicar aqueloutro e coise.
Milhares nas ruas de Tbilisi, capital da Geórgia, pátria do "Pai dos Povos", revoltados contra o Governo e contra a deriva anti União Europeia que exigem integrar, tem mãozinha da CIA, manipulação 'amaricana', e coise também.
Percebem?
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Supporters of Georgia's opposition stay in front of riot police officers during a rally to protest after the government halted the EU application, in Tbilisi, Georgia, November 28. Reuters/ Irakli Gedenidze
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Minions do "partido que não é putinista" nas redes a elogiarem o sentido de Estado do neo-fascista Órban, a toupeira de Putin na União Europeia, por afirmar que a guerra foi despoletada pela aproximação da NATO e da UE à fronteira russa, de uma assentada metendo no bolso detrás das calças o famoso "direito dos povos à auto-determinação e independência", na Constituição que tanto exigem ser cumprida, ou o direito de integrarem ou não blocos e alianças que muito bem entenderem, na famosa Acta de Helsínquia, sempre invocada pelos candidatos à Presidência da República e ao Parlamento Europeu, onde foi metida por Brejnev como defesa no tempo em que a fronteira da Rússia URSS ficava em Berlim.
De onde mais menos se espera sai um Jacques Doriot.
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"Andou a derrubar monumentos de quem combateu o nazismo", mais rápido que a própria sombra foi o responso dos minions, do partido que não é putinista, de plantão às redes assim que se soube que Kaja Kallas tinha sido nomeada chefe da diplomacia Europeia.
Kaja Kallas não andou a derrubar monumentos a soldados da União Soviética, a potência invasora e ocupante em 1940 de um país independente da Rússia desde 1918, após o pacto Ribbentrop-Molotov, em 1939 a dividir a Europa em esferas de influência entre a URSS e a Alemanha, a tal dos nazis.
Kaja Kallas não andou a derrubar monumentos a soldados da potência ocupante que entre 1940 e 1941 assassinou e deportou os líderes políticos do país para o Gulag em regiões remotas da União Soviética, assim como milhares de cidadãos anónimos cujo único pecado foi querem a independência do seu país.
Kaja Kallas não andou a derrubar monumentos a soldados da potência ocupante que integrou à força no Exército Vermelho milhares de jovens estonianos, assim como Kaja Kallas não andou andou a derrubar monumentos a soldados da potência ocupante que pelas mãos da polícia política - NKVD, depois KGB, executou sumariamente os presos políticos do país.
Não, Kaja Kallas "andou a derrubar monumentos de quem combateu o nazismo" o que em pecepêz significa que Kaja Kallas é no mínimo nazi. Pior que isto só os azoves na Ucrânia que, quais salazarinhos, querem Goa independente da Índia.
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O amigo do Escária, aquele que tinha um montão de notas escondido no gabinete, vai para Bruxelas limpar 31 mil euros por mês do dinheiro do contribuinte, o manhoso, que despediu uma mulher honesta e competente para salvar a pele, a sua e a do seus ministros, sabe muito, sabe, pode-se lá confiar num malandro desta espécie. Até ao lavar dos cestos é vindima, nunca falha.
E depois há dois pê-esse-dês e duas à-dês, o dos figurões, do mindinho ao cherne passando pelos do lugar cativo nas televisões, os que estão no Governo e os que se sentam no Parlamento, que sim senhor, que o é óptimo para o prestígio nacional, que o Governo apoia o Costa apesar das diferenças que são mais que muitas e coise, e o outro, o dos aios, escudeiros e minions de plantão nas redes, que o Costa não é digno de nada e muito menos de confiança, não estão a ver as notícias que saem todos os dias? Só não vê quem não quer, socialistas, se procurarem na minha timeline podem dar com os links.
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Liberalizaram totalmente o mercado, sem exigências de segurança social, pensões, subsídios de desemprego, salário mínimos, sindicatos, horários de trabalho, dias de descanso e de férias, na esperança de 1 500 000 000 de consumidores para as marcas e corporações da "economia ocidental" e, quando lá chegaram, apanharam pela frente com um 1 500 000 000 produtores, sem quaisquer regras ou controlos de qualidade, laboral, individual, familiar. Argumentam agora, os liberais de pacotilha, que a globalização contribuiu para retirar 1 500 000 000 da miséria quando a globalização se limitou a meter 1 500 000 000 de miseráveis ao mesmo nível dos miseráveis ocidentais, ainda assim uma subida de rating. É o que o povo na sua imensa sabedoria chama de "ir à lã e sair tosquiado".
[Ursula von der Leyen] "instou Xi Jinping a tomar medidas para controlar a superprodução de bens industriais chineses que inundam o mercado europeu". "Uma China que joga limpo é boa para todos nós". LOL.
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Na primeira página do Il Riformista les beaux esprits se rencontrent em Budapeste, na primeira página do Il Manifesto a ilha de Lampedusa está a rebentar pelas costuras com milhares de migrantes em condições que não aceitamos aceitáveis para animais. Como cantavam os outros nos 80s, "the future's so bright, i gotta wear shades".
Tanta gente nas ruas de Tbilisi, ontem, de bandeira da União Europeia na mão. Coisa quase de exército medieval, o estandarte não podia cair no chão, de maneira nenhuma, era símbolo, abrigo e bóia de salvação. E, quando por momentos parecia que ia ser derrubado, logo uma multidão se juntava para amparar o porta-estandarte. No país de Estaline as pessoas não saíram à rua com a bandeira da União Soviética erguida a pedir o regresso do capitalismo de Estado, saíram com a da União Europeia e pedem integração, livre circulação e liberdade. Dá que pensar.... Não, não dá, segundo o partido pan-eslavista português isso acontece porque os protestos são artificiais, instigados e financiados pela... União Europeia. Ainda não perceberam, ou ainda não acreditam, que o muro de Berlim caiu para o lado de cá, não caiu para o lado de lá. Torce-se a realidade para se encaixar na ideologia e tudo se explica com um "por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia".
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O partido que todos os anos chora o fim da União Soviética, onde o partido comunista proibiu todos os outros partidos, está contra a ilegalização do partido comunista na Ucrânia e não reconhece legitimidade, "no que à democracia e aos direitos humanos diz respeito", à União Europeia, onde os partidos comunistas não são proibidos. Como diria o criador da Cheka, aprendam, aprendam, aprendam sempre.
António Costa, aquele que ia ter uma carreira brilhante na Europa - "the future's so bright, i gotta wear shades", o que até mereceu raspanete de Marcelo, em tom de ameaça, no dia da tomada de posse do Governo, que anda desde a visita de Ursula von der Leyen a Kyiv a esvaziar expectativas ucranianas sobre a adesão à União Europeia, que não são favas contadas e coise, soube da visita de médico de Draghi, Macron e Scholz a Zelensky como todos os portugueses que vão a Bruxelas tirar fotos ao lado do Atomium, pela televisão, e pela televisão viu a presidente da Comissão Europeia dizer que a entrada da Ucrânia no clube é schnell, schnell. Agora só lhe resta ficar isolado no fica pé, ou engolir um sapo e dizer que o que disse não foi exactamente aquilo que toda a gente ouviu dizer. Como diria Mark Twain, "as notícias da importância europeia de António Costa eram manifestamente exageradas".
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