"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A mural on an apartment building wall depicts Ukrainian volunteer soldier Maksym Yalovtsov, 32, in Kiyv, Ukraine, Monday, Feb 5, 2024. Yalovtsov, call-sign Regbist (rugby player), a wrestling coach and Dynamo Kiyv ultras, was killed in a battle with the Russian troops in 2022. AP Photo/ Efrem Lukatsky
Where I'm from, well no one lived there. I look back now, nothing's changed. Where I'm from now, still no one lives there. Look back again and lock the door. Yeah, I maintain, I still remain One man solitary and no city
[Imagem "Drons a Kíiv, artilleria al Donbass", Oleg Petrasyuk/ EPA-EFE, primeira página diário catalão Ara, n.º 4736, 05/ 01/ 2024]
Angel figurines are seen on a window of a local grocery store broken by shrapnel while a Ukrainian Army truck drives by in a village near a front line in Kharkiv region, Ukraine, December 25. Reuters/ Viacheslav Ratynskyi
Ukrainian servicemen look their smartphones as they wait, shelting from the autumn rain as they stand next frescos in St. Michael's Cathedral in Kyiv on November 2023, amid Russian invasion in Ukraine. Sergei Supinsky
A sniper of Ukraine's 3rd Separate Assault Brigade takes a position during a reconnaissance mission, near Bakhmut, Ukraine, September 7, 2023. Reuters/ Stringer
Lula sabe perfeitamente que os tais 100% foram alcançados na II Guerra Mundial; Lula sabe perfeitamente que na II Guerra Mundial se ganhou tudo; Lula sabe perfeitamente que na II Guerra Mundial o inimigo foi completamente derrotado; e Lula sabe perfeitamente que a Europa do Estado social, da paz [duradoura] e prosperidade como a conhecemos hoje, íman para milhões de pessoas em todo o mundo, brasileiros incluídos, e até para aqueles que são vítimas de guerras que a Europa foi inventar onde elas não existiam, teve o seu embrião no day after à derrota total da Alemanha nazi, dos tais 100% que Lula diz não serem possíveis. Lula sabe perfeitamente isso e muito mais, e pelos vistos também sabe tocar violino na pele que se propôs vestir neste seu regresso.
Invocar Martin Niemöller quando se é apanhado com a boca na botija, ou quando se lhe cai a máscara de grande democrata, como forma de desviar a conversa e passar a ideia de que vem aí o fascismo com pezinhos de lã, devia ser considerado uma emenda à Lei de Godwin. Vem isto a propósito do ex Brigadista Vitor Jara, 50 anos por estas alturas no Chile de Pinochet, convertido em observador independente numa região ocupada e em guerra, num processo eleitoral onde os eleitores votam sob coação do cano das AK-47, em eleições não reconhecidas pela comunidade internacional, poucos meses depois de massacres de populações civis e de deportações de crianças, e da desculpa/ justificação que amanhou para nos atirar à cara que aqui, no ocidente, burguês e capitalista, onde cresceu, engordou e tem qualidade de vida, somos todos uns ignaros. Não fora assumir a fraude da sua militância podia ter adaptado o tal do Niemöller para terminar o concerto de violino em 5374 caracteres nas páginas da Visão:
“Primeiro eles vieram buscar os constitucionais democratas [Kadets], e eu fiquei calado — porque não era constitucional democrata.
Então, vieram buscar os mencheviques, e eu fiquei calado — porque não era menchevique.
Em seguida, vieram buscar os anarquistas, e eu fiquei calado — porque não era anarquista.
Depois vieram buscar os socialistas revolucionários, e eu fiquei calado - porque não era socialista revolucionário.
Foi então que os bolcheviques vieram me buscar, e já não havia mais ninguém para me defender."
Mas isso era honestidade demais para tamanha espinha dorsal do militante de um partido que não é putinista.
É isso camarada, menos armas, menos munições, menos destruição, mais uma república, ficavam a faltar 13 para ser outra vez a URSS [a Bielorrússia já está integrada], e a Carta das Nações Unidas mais a Acta de Helsínquia é o fumo que que a gente sopra para os olhos de gente que não sabe o que diz a Carta das Nações Unidas nem a Acta de Helsínquia, nem se preocupa em procurar saber, com os pés de microfone à cabeça, a famosa "comunicação social a soldo do grande capital".