The Promised Land
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"o Estado assegura a protecção dos direitos da mulher, das suas aquisições, sob o princípio da complementaridade ao homem no seio da família"
Ou "Dia 23 de Outubro Todos às Urnas!" ou "Cuidado. A Ditadura Pode Voltar".
O spot de apelo ao voto da tunisina Engagement Citoyen.
[Via]
Já só ouvimos a música, não ligamos nenhuma à letra.
«Presidente interino da Tunísia anuncia "negociações sociais à escala nacional"»
"negociações sociais à escala nacional". Poesia.
(Na imagem Hugh Hefner, 1950s, fanado ao Chicago Tribune)
Foram precisos 23 longos anos de atropelos para descobrirem que o camarada Ben Ali não obedecia aos requisitos, e mais 36, também longos anos (se contarmos com a vice-presidência) de não menos atropelos, para se darem conta de que Hosni Mubarack, camarada, «incumple los valores que defiende la socialdemocracia».
Já começou mais alguma revolta num país governado por um partido da Internacional Socialista?
Jus in case, a lista dos partidos membros.
(Imagem de Peter Kennard)
Menos de 24 horas depois «demitem-se três ministros do novo Governo tunisino» e Rached Ghannouchi, líder do movimento Ennahda, prepara o regresso de um exílio de 22 anos.
(Na imagem outros apoteóticos regressos do exílio)
Começou na Tunísia com os resultados conhecidos, na Argélia o número já vai em quatro, e alastra agora ao Egipto e à Mauritânia. Para nós, europeus, e para a nossa realpolitik cúmplice do terrorismo de Estado, o peso das mortes. Destas e das silenciosas.
(Imagem de Malcolm Moore)
Porque fica mesmo em frente da Itália que é uma das frentes da Europa, e ao lado da Argélia que é ao lado de Marrocos que é como quem diz mesmo aqui mesmo ao lado, ou pela mais importante de todas que é porque vive lá gente que também é filha de Deus, como sói dizer-se, e mais o caos e o vazio de poder e o fundamentalismo, motivos por (quase) todos conhecidos e já milhares de vezes e(a)nunciados e que não vale a pena aqui e agora estar de novo a e(a)nunciar, não podia estar mais de acordo com o que escreve Ferreira Fernandes no Diário de Notícias. Eu teria acrescentado mais uma: José Sócrates que andou a vender e a comprar investimento e parcerias no Magrebe, teceu rasgados elogios ao terrorista de Estado ditador tunisino do partido há 23 anos no poder, e que pertence à Internacional Socialista, do Partido Socialista português, do PSOE de Zapatero e do Labour de Miliband, entre outros.
As FARC na Festa do Avante! e o Bernardino Soares na Coreia do Norte. Pois.
(Em stereo)