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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| E o que é que diz a Câmara Municipal?

por josé simões, em 26.01.12

 

 

 

Uma boa causa porque há por lá  “muita miudagem”, tudo boa gente que até nem quer dinheiro, “não é isso que nos [os] motiva”, e a mão-de-obra é por conta da casa, trabalho voluntário em horário pós-laboral e ao fim-de-semana, mais um mamarracho em tijolo de 4 e lusalite.

 

Uma ideia genial. Destruir um espaço verde, um jardim centenário no coração da cidade, a bem do associativismo e do bairrismo e da miudagem e da pesca desportiva e se calhar também das marchas populares, com eco nas páginas de um jornal que, em 2007, havia advogado a transformação do mesmo espaço, que "aliás […] acaba por não servir para nada", em parque de estacionamento.

 

Talvez não fosse de todo mal pensado ceder um bocado da Praça do Bocage, que aliás acaba por não servir para nada, só lá está a Câmara Municipal, ao Clube de Amadores de Pesca de Setúbal que é mesmo ali ao lado, para construção de tanques e aquários onde a miudagem podia aprender a desarrochar chumbadas e a empatar anzóis, ou metade do Parque do Bonfim, que também não serve para nada, só lá há árvores e relva, ao Clube Desportivo Os Pelezinhos, também ali a dois passos, para formação de futuros Edsons Arantes do Nascimento e Cristianos Rónáldos [lê-se com dois acentos na televisão] e Lionéis Messis e assim, já que em Setúbal o mundo parece girar à volta de uma bola, de dar banho à minhoca, marchar na Luísa Todi nos santos populares, e o património comum é coisa que só 'estrova'. Apá sóce…

 

 

 

 

 

 

|| Nicho de mercado

por josé simões, em 12.11.10

 

 

 

 

 

 

(Via)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| Nicho de mercado

por josé simões, em 18.10.10

 

 

 

(In)

 

 

 

 

 

|| Setúbal hoje já é República; Lisboa só amanhã

por josé simões, em 04.10.10

 

 

 

 

 

«(…) a cidade sadina foi a primeira do país a aclamar a República, ainda no dia 4 de Outubro de 1910. (…)

 

(…) na tarde de 4 de Outubro de 1910 “chegam a Setúbal os mais desencontrados boatos sobre o que se passava em Lisboa”, sendo que, mais tarde, as comunicações com a capital “são cortadas”.

 

O “grande grau de indefinição” levou a que, à porta do Centro Republicano, na rua das Esteiras, se começasse a juntar uma multidão, à qual se juntaram os ocupantes da sala do Centro que “saíram para as ruas da cidade dando vivas à revolução e à república”

 

Todo este aglomerado popular encaminha-se para a esquadra da polícia que funcionava no edifício dos Paços do Concelho. “O chefe das forças policiais é intimado a hastear a bandeira republicana, o que recusa. De dentro da esquadra são disparados tiros de revólver, gota de água para o ajuste de contas que a população setubalense há muito ansiava por saldar com a polícia monárquica” (...). Revoltados, os populares invadem e incendeiam a esquadra e “em pouco tempo esta espécie de Bastilha setubalense deixava de existir”.»

 

(Mais)

 

(Imagem do ilustre fotógrafo setubalense Américo Ribeiro)

 

 

 

 

 

 

 

|| Testes de stress

por josé simões, em 25.08.10

 

 

 

 

 

«Reparámos que nas traseiras do restaurante Serranito, sito na avenida Infante D. Henrique, existe um espaço fechado onde um grupo de homens se dedica ao jogo tradicional do chinquilho. Acontece que as malhas de ferro ao baterem noutro pedaço de ferro causam um ruído ensurdecedor que bastante incomoda os habitantes dos prédios em redor. Seria mais propício e menos incómodo se trocassem as malhas de ferro por outras de borracha.»

 

(Na imagem “Cimavilla, Xixón”, autor desconhecido)

 

 

 

 

 

|| Se acreditarmos com muita força as coisas passam realmente a ter acontecido como desejamos?

por josé simões, em 08.06.10

 

 

 

E depois fazem do Seagull o que ele nunca foi.

 

O Seagull era a discoteca dos betos, por opção da gerência e pela situação geográfica, onde só se ia de carro ou de mota, nos anos do desemprego e das bandeiras negras na cidade de Setúbal. Não é difícil  adivinhar quem tinha carro e mota para ir ao Seagull.

 

No Seagull tocava pop-rock beto-manhoso, desde o mais comercial dos Human League, passando pelo pelos Cheap Trick até ao Paradise by the Dashboard Light de Bat Out Of Hell do Meat Lof com um “live the kids alone” dos Pink Floyd pelo meio, com toda a gente a cantar em coro no meio da pista de dança.

 

No Seagull fumavam-se uns charros à socapa, que beto não é santo, e apanhavam-se umas bebedeiras de caixão à cova e volta e meia morriam uns e umas nas curvas da Figueirinha.

 

No Seagull faziam-se uns engates com aquelas betinhas mais prá frentex, filhas herdeiras das “boas famílias” das elites fabricadas e enriquecidas nos anos 40 na cidade à roda das industrias conserveiras, da Sapec e outras trafulhices, e que como eram boas filhas de “boas famílias” eram ratadas pelas costas à má-língua pelos outros betos, também eles filhos de “boas famílias”, porque as “boas famílias” eram quase todas da mesma família e convinha ser cavalheiro e manter as aparências.

 

No Seagull o porteiro tratava mal quem não era da família e de “boa família” e depois lá dentro a família também contava e não era liquido que só pelo facto de se ter entrado o tratamento fosse melhor no acesso ao líquido.

 

Ao Seagull ia-se como se ia para a escola, calça de ganga, polo e sapatinho “vela” sem peúga, mas convinha ser calça Wrangler e polo Lacoste, e na falta do sapatinho “vela” sem peúga uns All Star lavados estava muito bem, se bem que bem bem era John Smith branco. Tudo muito beto “in”.

 

Ao Seagull iam os betos e ilhas adjacentes, à Cubata ia o povo mainstream e os freaks do underground iam ao Chora que tinha a melhor música do distrito e arredores, mas onde ninguém ia por causa dos “drogados”, das raparigas “mal comportadas” e dos cabelos compridos.

 

O Seagull era uma discoteca absolutamente banal que fez história pela situação geográfica. Ponto final.

 

Não me venham cá com produções baratas de Hollywood que eu frequentei o Seagull. Até demasiadas vezes para o meu gosto. E  já gastei mais caracteres com esta treta do que o que estava programado.

 

(Imagem Enoch Powell addressing Don McPhee, 1974, Belfast)

 

 

 

 

|| Este homem é perigoso

por josé simões, em 15.05.09

 

Na edição de hoje do trissemanário O Setubalense (os negritos são de minha autoria), página 7:

 

«Cardeal Óscar Maradiaga visitou o bairro da Bela Vista (…) o qual atravessou, a pé, juntamente com Eugénio da Fonseca, presidente da Caritas de Portugal. (…) Referindo-se ao Centro Social Nossa Senhora da Paz (Bela Vista), o cardeal disse que o mesmo “é um centro de primeira qualidade e os pobres merecem, também, coisas bonitas”»

 

No mesmo jornal, na mesma edição, página 3:

 

«Paulo Portas em visita surpresa ao centro histórico (…) para criticar as políticas sociais e de segurança do Governo (…). O dirigente popular considera que “é preciso ajudar as pessoas a procurar melhorar a sua vida, a pedirem ajuda (…)»

 

Cada qual que tire as suas conclusões, mas uma coisa é certa, as gentes de Setúbal estão fartas de papagaios em permanente campanha eleitoral populista, na exploração das  suas misérias alheias.

 

E vai à missa e comunga e invoca o nome de Deus por dá cá aquela palha. E faz gala em que se saiba.

 

 

Quantos degraus tem a porta da rua dos Paços do Concelho?

por josé simões, em 07.01.09

 

 

Podia aqui enumerar milhentas de preocupações que afligem a população de Setúbal-cidade, desde o caos urbanístico à total desregulação e anarquia no trânsito automóvel e inexistência de uma política para os transportes públicos, passando pela não existência de uma politica cultural com oferta diversificada e de qualidade, ou até à degradação do património histórico. Preocupações que estiveram na origem da vitória da CDU nas autárquicas e consequente afastamento do PS, dez anos depois, da administração camarária.

 

A CDU vai a caminho dos oito anos à frente do executivo. Os primeiros quatro com maioria absoluta, este último mandato com maioria simples, sendo que o PS foi relegado para terceira força política, atrás do PSD. Os problemas na cidade e as preocupações que afligiam os setubalenses mantêm-se e nalguns casos agravaram-se.

 

Como setubalense fico extremamente satisfeito – extremamente é pouco: estou aqui quem nem me contenho! – em saber que o Partido Ecologista Os Verdes (who the fuck are they?) vai alertar o ministério de Mário Lino que, no apeadeiro do Quebedo, «o degrau é muito elevado e fica cerca de meio metro afastado do comboio».

 

Algo me diz que não ficam lá mais 4 anos…

 

 

 

O Populismo (travestido de) responsável

por josé simões, em 17.06.08

 

“Não falo a pedido”

“O que foi feito e dito foi-o no local próprio e nas circunstâncias adequadas. Toda a gente percebeu a posição do PSD.”

 

Manuela Ferreira Leite.

 

Também ninguém iria pedir à senhora que aparecesse ao lado dos piquetes de greve como seria suposto Luís Filipe Menezes fazer. Do populismo militante e presente de Menezes, ao populismo ausente e por procuração.

 

(Foto roubada no Daily Telegraph)

 

Post-Scriptum: entretanto aqui ao lado há quem dê pela falta de uma feiticeira, católica, apostólica romana que falava com uma serpente e que não se sabe se morreu, porque depois de morta já apareceu várias vezes...

 

 

 

Dos parasitas

por josé simões, em 02.06.08

 

 

Não deixa de ser verdade; não deixa de ter fundamento. Mas – e o que me chateia quando há um “mas”! –, em contrapartida, temos um Estado que vive parasitando o contribuinte, com uma carga fiscal a raiar os limites do insuportável, e, parafraseando a oradora, “paradoxalmente” prestando um mau serviço aos cidadãos.

 

 

 

 

A Cidade das Mulheres

por josé simões, em 31.03.08

 

Para o pessoal “cá da terra” isto não é novidade; para os outros, e para os mais distraídos, convém ter uma especial atenção aos pormenores.
 
Um dos pormenores a ter em conta pelo seu mediatismo é, quando o Vitória joga; quando o Vitória se desloca fora do seu reduto, seja numa final da Taça, seja num qualquer jogo para o campeonato, e quando as televisões aparecem com os inevitáveis directos e entrevistas de circunstância aos adeptos, antes e depois do embate. Quem fala “pelo Setúbal”; num jogo tradicionalmente masculino? Mulheres. Ferrenhas q. b., de cara pintada, cachecol e bandeira, equipadas a rigor; espontâneas. Por contraste com os apoiantes dos outros clubes, maioritariamente homens, mais ou menos organizados em claques.
Pois é. A “força” do Vitória sempre foram as mulheres. A “alma” do clube e da cidade reside aí.
 
Atenção pois, ao publicado hoje no jornal cá da terra; o trissemanário O Setubalense. Dois exemplos de mulheres. Adeptas ou não do Vitória, pouco importa. Importa – e muito – o empreendedorismo; o não virar a cara à luta; o nunca desistir. Dizem-me vocês: não exercem a sua actividade em Setúbal-cidade. Pois não. Mas exercem-na em Setúbal, como nós a entendemos aqui:
 
“Sou pescadora, agricultora, mãe, mulher… tudo por prazer”
 
“Não sei quantas somos, mas somos muitas, e fazemo-nos ao mar com os nossos maridos. O Rio é tudo para nós porque nos dá o sustento, e quando chegamos a terra ainda temos os filhos, a casa e a horta para tratar”. O relato, desassombrado, foi de Fátima Ricardo, pescadora da Carrasqueira, uma comunidade que movimenta muitos casais na pesca.
(Link)
 
“O melhor vinho do mundo já está à venda”
 
“Leonor Freitas está orgulhosa por ter arrecadado este prémio, que é o reconhecimento de todo o trabalho que tem sido desenvolvido nos últimos anos e que resulta de muito trabalho de equipa.”
(Link)
 
“Um projecto liderado por mulheres”
 
“A história da Casa Ermelinda Freitas mostra que as mulheres foram sempre as grandes impulsionadoras deste projecto e isso está para continuar, pelas mãos da filha de Leonor Freitas.”
(Link)
 
(Foto roubada no El País)
 
 

Mau Jornalismo / Má cidadania

por josé simões, em 17.05.07

Eu até que já tinha achado muita fartura... Há muito tempo que "eles" se andavam a "portar bem", sem meter o pé na argola. Mas como tudo na vida, era uma questão de tempo; mais cedo ou mais tarde havia de acontecer, neste caso concreto, mais tarde do que é habitual.

Refiro-me ao trissemanário O Setubalense - para quem não conhece, um dos jornais da minha cidade - que orgulhosamente, ostenta no canto superior esquerdo da primeira página os dizeres 150 anos, mais específicamente a secção Três Reparos.

Belo exemplo de intervenção cívica e cidadania, sim senhor! Aqueles que deviam estar na linha da frente da defesa da qualidade de vida na cidade, propôem substituir uma zona verde por um parque de estacionamento!

À atenção do director do trissemanário O Setubalense: Já reparou Vossa Excelência quantos automóveis cabem no Parque do Bonfim? Um espaço verde com aquela dimensão - o nosso Hyde Park - assim desaproveitado, com tanto carro a precisar de lugar para aparcar.

 

Volta Mata Cáceres que estás perdoado!

Comunista!

por josé simões, em 05.03.07

Lido hoje em «O Setubalense», trissemanário da cidade do Sado:

 

Paroquiano acusa pároco de S. José:

 

“Chamou-me comunista e não me passou o documento para ser padrinho de casamento”

 

“Um paroquiano terá sido rotulado de «comunista» pelo pároco de S. José e, alegadamente por isso, não lhe passou um documento tido como essencial para Joaquim Azevedo, e sua esposa, serem padrinhos de casamento de sua neta. António Costa Marques, o padre, não desmentiu veementemente esta acusação, preferindo não se alongar em comentários.

 

«Fiz uma marcação na Igreja e, na passada semana, eu e a minha mulher tivemos de assistir a uma missa na igreja da Camarinha. No final da cerimónia, e já sacristia», relata o queixoso, «o padre disse-me frontalmente que não me passava o dito papel porque eu sou comunista, e que a igreja católica não pode aceitar padrinhos comunistas nem com ideias bloquistas», desabafou o sexagenário Joaquim Azevedo em conversa com «O Setubalense».

 

Mau Jornalismo

por josé simões, em 27.10.06

 

Reparámos que após as obras de melhoria e alcatroamento efectuadas na Avenida 5 de Outubro, ficou por recolocar a passadeira em frente ao supermercado “MiniPreço”. E faz falta, face à movimentação de pessoas que atravessam aquela avenida. As passadeiras existentes distam muito daquele espaço.”

 

Pode ser lido no jornal “O Setubalense”, edição de 25 de Outubro, e é exemplo flagrante do rótulo de “mau jornalismo” constantemente colado à imprensa regional.

 

Para quem não conhece, estamos a falar de uma avenida com 550 metros de comprimento, mais coisa menos coisa.

Para quem circula na Avenida 5 de Outubro, sentido poente / nascente, ao metro zero existe uma passadeira; há uma segunda passadeira ao metro 110, uma terceira passadeira ao metro 230 e a porta da superfície comercial em questão situa-se ao metro 300; segue-se uma quarta passadeira ao metro 360, e por último, uma outra passadeira ao metro 530.

 

Isto significa que para quem sai do supermercado, tem ao seu lado direito uma passagem de peões a 70 metros, e outra ao seu lado esquerdo, a cerca de 40 metros.

 

A Avenida 5 de Outubro em Setúbal, apesar de relativamente curta é interceptada à sua esquerda por 3 ruas e uma avenida; sendo que recebe transito de uma das ruas (a primeira) e da avenida.

 

Em qualquer hora do dia é extremamente difícil a circulação automóvel na avenida, devido a não haver um único semáforo que discipline quer o fluxo de trânsito, quer o constante piga-pinga de peões nas passadeiras, e a situação torna-se quase insuportável à hora de ponta.

(Problema extensível a quase todas as artérias da cidade).

 

Mas não foi por aí que o jornalista (ou devo dizer pasquinista?) entrou.

Preocupação maior: Alguém que sai do supermercado e não tem uma passadeira mesmo em frente da porta!

Optou a Câmara Municipal, e bem, não criar numa avenida tão curta uma floresta de passadeiras, e nessa opção excluiu uma em frente a um supermercado, em favor de outra frente ao terminal rodoviário.

 

Já reparou por acaso o sr. escriba que também foram pintadas linhas amarelas contínuas junto aos passeios, o que se torna numa proibição de parar ou estacionar e por consequência impede as pessoas de aparcar as viaturas à porta do supermercado para carregar as compras? Que a linha continua, e mais à frente também não pode parar o carro junto ao terminal rodoviário para comprar o jornal?

 

Esta Câmara de Setúbal só atrapalha a vida às pessoas!

 

O jornal "O Setubalense", os Setubalenses e a Arrábida

por josé simões, em 08.09.06

É no mínimo indecente toda a campanha que o jornal O Setubalense tem vindo a desenvolver em defesa dos proprietários de barcos de recreio/ motas de água, pretensamente prejudicados com a criação do parque Marinho da Arrábida e consequente implementação de novas normas.

Desde o nascimento do Parque, digam Vªs Exas qual foi a edição do jornal que não publicou nas suas páginas um artigo e/ ou uma reportagem em que o tema não fosse os marinheiros de fim-de-semana-de-verão.

Acaso nas páginas do jornal, alguma vez saiu publicado algo que fosse, uma entrevistazinha, uma reportagem de um parágrafo só, em que fosse pedida opinião a meia dúzia dos milhares de banhistas que frequentam as praias da Arrábida desde Albarquel a Sesimbra, sobre como é estar na praia sem o insuportável zumbir dos motores dos barcos, sem as acrobacias e diabruras palermóides das motas de água, sem o cheiro a gasóleo? Pois é...

E a constante perseguição aos roazes.

E a fúria dos proprietários vai toda canalizada, pela pena do jornalista, para a Policia Marítima, qual instituição Pidesca, cujo crime maior é fazer cumprir a Lei da República e do Estado de Direito!

Face à arrogância e prepotência com que alguém era tratado na praia pelos motoqueiros aquáticos, barqueiros e concessionários (sim, porque eles alugam as motas!), quando reclamava que a praia era para as pessoas, e que fossem fazer barulho pra lá da Anicha, até que as autoridades têm sido bastante corteses.

E depois são os coitadinhos que não podem exercer a arte da pesca junto à serra e à praia!

Nem é preciso apelar ao uso de muita inteligência para se perceber que é precisamente nestas áreas que os peixes nidificam e procriam. Aprende-se na primária ou no canal Panda.

Mas não! era um fartar vilanagem! Fazendo uma interpretação básica do velho ditado "tudo o que vem à rede é peixe", eram polvos tamanho da palma da mão, sarguetas e e chocos de aquário, nem os gudiões escapavam!

Que interesse e/ ou interesses defende um jornal, supostamente da cidade,  para fazer lobbie pela facção que desde sempre demonstrou não ter qualquer respeito pelo rio, pela serra, pelas pessoas?

Responda quem souber.