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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Frantic

por josé simões, em 07.03.14

 

 

 

"a falta de capacidade revelada pelo Banco de Portugal para que este caso não tenha sido efectivamente julgado de forma definitiva em tempo útil."

 

Certamente pelo mediatismo, pela sede de protagonismo, pela velocidade estonteante das suas participações em conferências e palestras, das suas aparições em telejornais a dizer de sua justiça sobre tudo o que respira, à face da terra e debaixo de água, faltou tempo a Carlos Costa, Governador do Banco de Portugal e antigo director da área internacional do BCP, para supervisionar o processo.

 

 

 

 

 

|| Coisas que não batem certo. Ou se calhar até batem

por josé simões, em 28.06.13

 

 

 

O corpo de intervenção da PSP que, na greve geral de Novembro de 2012, suportou, para lá do limite do insuportável, a chuva de pedras frente à Assembleia da República, dito de outra forma, permitiu que a "intifada" começasse e tomasse proporções inimagináveis quando a podia ter "morto" logo à nascença, é o mesmo corpo de intervenção da PSP que enquadra os manifestantes, à moda de Aljubarrota, e os encaminha para um ponto onde, inevitavelmente, o trânsito da auto-estrada seria cortado.

 

Coisas que não batem certo. Ou se calhar até batem:

 

"O que temos aqui é uma coisa muito grave, que é a realização de ficheiros políticos com dados de activistas sociais que vão a manifestações. Algo que está proibido desde o 25 de Abril [de 1974]"

 

O Governo Cavaco Silva/ Passos Coelho/ Paulo Portas já percebeu que não é pelo lado das centrais sindicais [CGTP/ UGT], pelos trabalhadores, sindicalizados ou não, enquadrados em manifestações e eventos organizados pelos sindicatos, que a coisa vai descambar. E também não é pelo lado dos anarkas, anti-sistema, okupas, anti-globalização, outsiders, uma miríade sem apoios ou estruturas de apoio, sem hierarquias institucionalizadas, sem relações de organização entre si [vários grupos]. Fazem mais barulho, mais estrago e ganham mais visibilidade mediática, mas não é por aí. São os idiotas úteis ao Governo PSD/ CDS-PP. Para mostrar serviço, como exemplo e como pressão psicológica sobre os outros, para ganhar a batalha da opinião pública, de pantufas em casa no sofá, ciosa da tranquilidade e da ordem pública.

 

Ninguém inventa nada de novo.

 

[Na imagem o Corpo de Fuzileiros da Marinha ocupa a sede nacional da PIDE/DGS, Rua António Maria Cardoso, Lisboa, 26 de Abril de 1974, Alfredo Cunha]