A esquerda no divã
Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?
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Já alguém perguntou aos 900 mil desempregados de que lhe valeu a Constituição até hoje?
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Orbán, o homem de mão de Putin dentro da União Europeia, crescido e engordado pelo Partido Popular Europeu, da direita dona da democracia. Anos a fio com o comunismo, Cuba e a Venezuela, o esquerdismo e o 25 de Novembro, o totalitarismo comunista, rebéubéu pardais ao ninho, enquanto engordavam Orbán. Agora estamos reféns do Putin, pelas posições do camarada húngaro, e os donos da democracia nem um pio.
Anos a fio com a independência da magistratura, a separação dos poderes, o primado do direito e o respeito pelos direitos humanos, enquanto na Hungria, mesmo debaixo dos doutos e democráticos narizes, Orbán limpava o rabo a isso tudo e ainda à independência da comunicação social, para agora se ensaiar dentro de portas uma "via GOP" na tomada por dentro do Constitucional, com a indicação, pelos pares da direita dona da democracia, de um fanático que defende a punição do mensageiro - a comunicação social, no caso de fugas ao segredo de justiça, e cita como fonte científica experiências levadas a cabo pelos nazis em campos de concentração, tudo isto explicável e desculpável ao abrigo do princípio da "liberdade de expressão".
A direita, dona da democracia, tem um problema com a democracia.
Um juiz Orbán para o Tribunal Constitucional. A direita, dona da liberdade, tem um problema com a liberdade.
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O prémio "Supremo Irresponsável da Nação", a atribuir ex aequo ao Partido Socialista, ao Bloco de Esquerda e ao Partido Comunista, pelo fechar de olhos e encolher de ombros aos 157 205 votos do Círculo Eleitoral da Europa deitados para o lixo numa descarada falta de respeito pelos cidadãos portugueses a residir e a trabalhar no estrangeiro, fugidos de Portugal vítimas da política e acção governativa, para o caso dos vários governos PS, é atribuído no fechar da contagem ao candidato presidencial de António Costa, Ferro Rodrigues, e Partido Socialista, eleito Presidente da República, pelo aparte “É uma lição para os partidos”, que é como quem diz, esteve a chover e eu [ele], administrador do condomínio, passei pelos intervalos da chuva, porque “Parti do princípio que o Tribunal Constitucional não decidia anular as eleições” quando devia ter partido do princípio que em democracia todos os votos e todas as pessoas contam. “Está decidido! É a democracia a funcionar“, mesmo que tenha funcionado contra aminha [sua] vontade, por omissão e ausência.
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Depois de descoberto, e com o nome na praça pública, depois de se saber que cometeu crime de falsas declarações, que dá pena de prisão, "Morais Sarmento, vice-presidente do PSD, corrige declaração de rendimentos e património no Tribunal Constitucional". Andava nas gavetas à procura de uma esferográfica Bic para assinar umas papeladas e foi dar com a escritura de um hotel e de uma escola de mergulho em Moçambique de que já nem se lembrava que era proprietário e, como uma coisa leva a outra, lembrou-se também de que era titular de uma conta offshore, o saldo vem por e-mail e foi parar à caixa Spam. Para limpar a imagem, e na contenção de danos, conta com os prestimosos serviços do grupo de imprensa do militante n.º 1, que ainda não encontrou a prometida lista de jornalistas avençados do BES de Ricardo Salgado nos papéis do Panamá, vai para 6 - seis - 6 anos. Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
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O voto vencido de Mariana Canotilho.
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Por exemplo, já um professor passar décadas com a casa às costas, todos os anos a saltitar de cidade em cidade ou de vila em vila, sem receber qualquer subsídio de habitação como os meritíssimoo juízes, é bastante prestigioso para a classe e para a educação no país, para não falar na estabilidade emocional e profissional e tudo o que vem por arresto, como, também por exemplo, a constituição de família.
Outra coisa bastante prestigiante, e que gera confiança na população, é um tribunal legalizar um partido pejado de fascistas com assinaturas falsas.
Desprestígio é numa democracia europeia do século XXI um tribunal ser alocado onde o povo, por interposta pessoa o poder político por si eleito, achar que ele deve estar.
Tribunal Constitucional opõe-se a deslocação "desprestigiante" para fora de Lisboa
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É discutível, juridicamente certamente perdi, politicamente acho que ganhei
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"Salvação preventiva de orçamentos". Quando o Presidente católico tira o Sábado de Aleluia para gozar com os portugueses.
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Acordamos com as primeiras páginas "Costa enfrenta Marcelo", "Costa desafia Marcelo", lá dentro, no Público, "Costa não obedece a Marcelo" [verdade] quando, independentemente da urgência e da justeza dos apoios por que esperam 130 mil desesperados compatriotas nossos com a corda na garganta e um túnel ao fundo da luz, isso será julgado no dia das eleições, a verdade é que "Marcelo enfrentou a Constituição", "Marcelo desafiou a Constituição", "Marcelo não obedece à Constituição" que juro defender e fazer cumprir. Estas seriam as letras gordas, verdadeiras, a ilustrar primeiras páginas.
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O Chaga convocou uma manif junto ao Tribunal Constitucional como forma de pressionar os juízes, zeladores da Constituição da República, caso sejam chamados a pronunciar-se sobre a ilegalização do partido à luz do livro. Nos fascismos, onde não há separação de poderes, estas questões não se colocam porque os juízes decidem o que convém ao regime, num Estado de direito democrático este tipo de coacção é inaceitável e se calhar até devia pesar na balança de uma eventual pronunciação.
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O Parlamento bom, o que permitiu ao Partido Socialista tendo perdido as eleições governar durante toda uma legislatura, a mui famosa 'Geringonça', para grande espanto da direita que, em quarenta anos de democracia, foi obrigada a aprender um conceito novo: democracia parlamentar constitucional, é afinal o Parlamento mau, o que chumba as propostas do PS, sem maioria absoluta no hemiciclo, levadas a votação sem previamente falar com as outras forças parlamentares.
É absolutamente espantosa a noção que o PS tem de democracia parlamentar. "É absolutamente espantoso que o Parlamento bloqueie o funcionamento de outras instituições". Agora imaginem que o Partido Socialista tinha maioria absoluta.
Andei 40 anos a preparar-me para ser juiz do Tribunal Constitucional
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Para memória futura a lista da vergonha com os nomes dos deputados eleitos pelo PSD e pelo CDS, e um pelo PS, que pediram ao ao Tribunal Constitucional a fiscalização de medidas sobre identidade de género no ensino:
Miguel Morgado
Fernando Negrão
Nilza de Sena
Bruno Vitorino
Maria Luís Albuquerque
Leonel Costa
Joel Sá
António Topa
Emília Cerqueira
José Carlos Barros
Carla Barros
Luís Leite Ramos
Hugo Soares
José Matos Rosa
Luís Vales
Filipe Anacoreta Correia
Carlos Silva
Cristóvão Crespo
Emília Santos
Germana Rocha
António Costa da Silva
Conceição Bessa Ruão
Duarte Pacheco
Paulo Neves
Vânia Dias da Silva
Hélder Amaral
Sandra Pereira
João Almeida
Emídio Guerreiro
Helga Correia
Pedro Mota Soares
Inês Domingos
Cristóvão Norte
António Ventura
Susana Lamas
Manuel Frexes
Rui Cruz
Andreia Neto
Ilda Araújo Novo
Isaura Pedro
Luís Marques Guedes
Carlos Abreu Amorim
Carlos Páscoa
Bruno Coimbra
Clara Marques Mendes
Rui Silva
José António Silva
Jorge Paulo Oliveira
Sara Madruga da Costa
Berta Cabral
Ricardo Batista Leite
Amadeu Albergaria
António Carlos Monteiro
Liliana Silva
Fátima Ramos
Isabel Galriça Neto
Pedro Roque
Sérgio Azevedo
Ana Sofia Bettencourt
Ana Oliveira
Patricia Fonseca
Marco António Costa
Ulisses Pereira
Maria das Mercês Borges
Paulo Rios de Oliveira
Ângela Guerra
Regina Bastos
Firmino Pereira
Pedro Pinto
Telmo Correia
Nuno Serra
Maurício Marques
Manuela Tender
Feliciano Barreiras Duarte
Duarte Marques
Pedro do Ó Ramos
Luís Pedro Pimentel
Joana Barata Lopes
João Rebelo
João Gonçalves Pereira
Carlos Peixoto
José de Matos Correia
Pedro Pimpão
Álvaro Castelo-Branco
Miranda Calha
[Imagem "Federico Fellini on the set of Satyricon" phorographed by Mary Ellen Mark, 1969]
Tribunal Constitucional deixa prescrever multas a partidos e políticos