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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"O afastamento das pessoas mais qualificadas"

por josé simões, em 13.01.23

 

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Esse mecanismo deve ser equilibrado para não agravar um problema que o país tem já hoje, que é o recrutamento de pessoas qualificadas para a administração pública. Não só o governo, mas também para as empresas públicas e administração pública. Não devemos afastar as pessoas mais qualificadas, não devemos agravar este problema que já temos.

 

Em que medida é que o escrutínio e a transparência contribui para afastar os mais qualificados do governo, das empresas públicas, da administração pública, do que quer que seja? Maior qualificação é sinónimo de maior apetência para a vigarice e a trafulhice? E se o é devemos olhar para o lado, fingir que não vimos, desculpar qualquer coisinha, para que assim os mais qualificados aceitem vestir a camisola do governo, das empresas públicas, da administração pública, do que quer que seja? O senhor Silva espalhou-se ao comprido, reset e nova entrevista.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Da transparência

por josé simões, em 25.05.16

 

La-Sposa Ralph Brown.jpg

 

 

O Ministério do Trabalho, Solidariedade e da Segurança Social do Governo da 'Geringonça' não autoriza que o contribuinte tenha acesso às contas das organizações da indústria da engorda às custas da miséria e da desgraça alheia, vulgo Instituições Particulares de Solidariedade Social, subsidiadas pelo dinheiro do contribuinte, numa acção concertada entre o Governo da direita radical e a Igreja Católica – que é quem na realidade tutela e administra as ditas IPSS da caridadezinha, como uma das etapas do desmantelamento do Estado social. Há aqui qualquer coisa que nos escapa...


[Na imagem "La Sposa", Ralph Brown ]

 

 

 

 

|| Ver-se-lhe o rego do cu

por josé simões, em 17.12.11

 

 

 

Aquelas folhas arrancadas ao caderno e dobradas em forma de paliteiro de alumínio, como nos restaurantes à moda antiga, e que se punham em cima da secretária nos primeiros dias de aulas com o nome escrito até o stôr saber quem era quem, deviam ser obrigatórias nos debates e nos programas de análise política e económica nas televisões, à frente dos respectivos paineleiros. Fulano de tal deputado pelo partido tal e empregado na empresa no banco no escritório de advogados tal. Passava logo tudo a fazer sentido para o cidadão anónimo e distraído. A bem da transparência.

 

[Imagem]