Quando a ignorância potencia a estupidez
Como pela leitura percebiam que a tortura é perfeitamente dispensável, e até contraproducente, para obter qualquer tipo de confissão.
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Como pela leitura percebiam que a tortura é perfeitamente dispensável, e até contraproducente, para obter qualquer tipo de confissão.
Ao dar de caras com a lista dos deputados do partido unipessoal do vice-primeiro-ministro que dá pelo nome de CDS-PauloPortas e que hoje na casa da democracia votaram contra «o voto de protesto apresentado pelos deputados do Bloco de Esquerda pela perseguição de que é alvo o jornalista Rafael Marques em Angola, alvo de 24 processos de difamação caluniosa pelo seu livro "Diamantes de Sangue - Corrupção e Tortura em Angola", onde denuncia flagrantes violações de direitos humanos na região do Cuango, onde as populações são mantidas em condições de quase escravatura, sendo alegadamente torturadas, assassinadas, roubadas e impedidas de manter quaisquer actividades de auto-subsistência» não posso deixar de recordar o então amigo do coração do carniceiro-genocída, ex-colaborador da polícia política do colonialismo salazarista e aliado da África do Sul do apartheid, Jonas Savimbi, em 24 de Fevereiro do ano da graça de 2002: «Haja pudor e decência», pediu Portas, criticando os que, este domingo, vão receber o presidente de Angola como se fosse um democrata, e como se não fosse o mandante de um crime e não dirigisse um país onde os dirigentes gozam de opulência, luxo e riqueza enquanto o povo está entregue à fome e à miséria».
Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
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Desde crucificações a choques eléctricos passando por espancamentos e violações, são 31 – trinta e um – 31 os diversos tipos de tortura usados pelos carniceiros de Bashar al-Assad.
«A sentiment expressed by “Tareq”, who told Amnesty International that it was the reason that he did not inform guards or officials in the detention centres in which he was held of the medication he needed daily. Another former detainee said he considered
suicide while detained. Two others said they would prefer to die than find themselves again detained by Syrian security forces.
A grim catalogue of torture and other ill-treatment has emerged from Syria’s detention centres in a year of unrest against President Bashar al-Assad’s government.»
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Halloween é a segunda maior exportação dos amaricanos para o resto do mundo logo a seguir às guerras, não é?
[Via]
Co-financiado pela União Europeia, um museu online sobre a memória histórica do Paraguai:
Durante 35 años millones de paraguayos fueron víctimas del stonismo.
(Via)
(Detalhes)
Quando ouço aquele spot na Radar Lisboa onde, por cima de uma tema dos LCD Soundsystem cujo refrão é “on repeat, on repeat, on repeat, on...”, o locutor pergunta “Qual é a música que ouves em repeat?”, lembro-me sempre da CDU e das campanhas eleitorais. Vocês sabem o que é trabalhar em frente à sede do PCP e ouvir de manhã à noite a Carvalhesa em repeat, debitada através daquelas cornetas tipo feira, com um som para lá do manhoso? Tortura, não digo de Guantanamo e também não digo de Gulag, mas uma tortura Santa Margarida, e das vezes que tive de ouvir o Nelson Ned, em repeat ,cantar “O que é que você vai fazer domingo à tarde?”.
Este ano não houve Carvalhesa. Devem ter concluído que não era por causa disso que o povo ia a correr todo lampeiro fazer a cruz no respectivo quadradinho. Antes pelo contrário. Descobriram tarde, mas descobriram. E ainda bem para eles e ainda bem para nós.
Iraque, CIA, Abu Ghraib e tortura, em formato Lego, no Flickr pelo anónimo Legofesto.
Toda a história na Wired.
No dia da Liberdade em Portugal, e em Itália, com a Festa della Liberazione, que comemora a libertação da Itália no final da II Guerra Mundial.
Numa praia dos Emirados Árabes Unidos, 3 homens torturam um quarto, recorrendo a chicotadas, choques eléctricos, tábuas com pregos e rajadas de metralhadora.
Um dos carrascos, segundo o ministério do Interior do Emirato, é Issa Bin Zayed al Nayana, irmão do Sheikh Mohammed. A cena foi filmada a mando do próprio príncipe para mais tarde poder desfrutar em casa. Sem mais comentários.
(Via Corriere della Sera e Blitz Quotidiano)
Provavelmente sou naïf, mas não consigo ver o que fizeram de substancialmente diferente Milan Milutinovic e Slobodan Milosevic, ou Omar al-Bashir de George W. Bush em matéria de direitos humanos e crimes contra a humanidade. E não me estou sequer a referir às sevícias e às torturas.
Se os primeiros massacraram o seu próprio povo, o último inventou uma guerra – que ainda dura – no outro lado do mundo, e pelos vistos quem vai (se for…) a julgamento é a “arraia-miúda”; vox populi.
Na tropa, “Maçaricos”, ouvíamos da “Peluda, aqueles que já estavam de malas aviadas: “A velhice é um posto!”.
E uma “peluda” americana num rancho do Texas, então, é todo um programa.
(Imagem roubada no La Repubblica)