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E amanhã também há-de haver, se Deus quiser.
Alturas há em que até um ateu tem de se socorrer do divino para traduzir o que lhe vai na alma.
[Imagem]
Também sou muito british nestas coisas dos nomes, e também acho que a Ponte Salazar se devia continuar a chamar Ponte Salazar e a nossa história é como é e não há volta a dar-lhe. Agora uma coisa é retirar nomes às coisas, outra coisa é dar nomes às coisas, e outra coisa ainda é ver um presidente de Câmara eleito por um partido que se reclama do socialismo fazer o elogio de um golpista aliado do torcionário da PIDE Barbieri Cardoso.
Se calhar fui eu quem não se soube explicar…
(Na imagem a construção da Ponte Salazar)
Em Setúbal o PCP teve o mesmo comportamento com a substituição de Carlos Sousa por Maria das Dores Meira… mas, também em Setúbal, o PS resolveu candidatar Teresa Almeida, ex-vereadora do Urbanismo e co-responsável com o seu camarada de partido e ex-presidente da Câmara Mata Cáceres, pela entrega de tudo o que era palmo de terreno livre às mãos dos patos-bravos e pela consequente descaracterização total e absoluta da cidade, pelo caos urbanístico e arquitectónico, e pela perda de qualidade de vida dos seus habitantes. O povo que não é burro, fez-lhe um manguito e preferiu votar na CDU. Ter uma presidente de Câmara substituta a ter uma cidade prostituta.
(Imagem de autor desconhecido)
Via Tomás Vasques
Há por aí uma malta que tem orgasmos múltiplos mal vê uma imagem de uma centena de estudantes concentrados numa rua de Atenas. Se essa malta voltar a ler Platão percebe que a vaselina tem areia.
Tomás Vasques no Hoje Há Conquilhas Amanhã Não Sabemos
Boas notícias para os neo-liberais. E ainda a procissão vai no adro…
Daqui por uns anos as instituições hão-de vir a ser outra vez privatizadas. Volta tudo à estaca zero. Especulação à farta; novas fortunas na calha, os mesmos de sempre com a corda na garganta e os mesmos de sempre a saírem impunes (e ricos), porque há sempre alguém, perdão o Estado, perdão todos nós, que assume o risco e tapa os buracos.
O liberalismo ainda é o que era.
(Ilustração de Beryl Cook via Dayli Telegraph)
Como muito bem escreve Tomas Vasques; e eu assino por baixo:
A história recente contada por um comunista.
«Foi ontem, quarta-feira, 27, que a Grã-Bretanha, sufocada e desiludida por um sistema de governo impróprio de uma democracia que o primeiro-ministro Tony Blair lhe impusera, se viu livre daquela que se transformou, gradualmente, na mais detestada personalidade política que ocupou o N.º 10 de Downing Street desde há 150 anos. (...) Tony Blair era e é, na verdade, um agente ao serviço do capitalismo. Serviu-o, diligentemente, e é por isso que o presidente americano o encarregou já de representar os interesses imperialistas ante os protagonistas dos conflitos no Médio Oriente. A pátria de Blair, um distinto ‘barrister’ no sistema judicial britânico, não é a Grã-Bretanha, isso está provado desde há muito. A sua pátria é o capitalismo.»
Manoel de Lencastre, Avante, 28.06.2007 (sublinhados meus).
Por Tomas Vasques no Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos.
http://hojehaconquilhas.blogspot.com/