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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| O modelo de desenvolvimento económico do “por cima de toda a folha”, caduca ou persistente

por josé simões, em 19.05.15

 

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De uma coisa ninguém pode acusar o CDS, que é a de não ter um modelo de "desenvolvimento" económico para o país. Ou quando Pires 'soldado disciplinado' de Lima, pelo S. Martinho de 2013, anunciou no Parlamento investimentos na ordem dos 150 milhões de euros, 120 milhões pela Portucel e 26 milhões pela AMS Goma Camps, pensavam que os castanheiros iam ficar en su sitio, a dar castanhas para acompanhar a água-pé, e que os eucaliptos vinham por mar, importados em porões de navios, ou que, pelo contrário, se iria liberalizar a plantação do eucalipto e assistir à eucaliptização do país, do Minho ao Algarve?


O ambiente, a biodiversidade e o ordenamento do território têm de ficar para depois que a prioridade é fomentar a desertificação do terrirtório e desertificação humana e aumentar a mais-valia aos accionistas é tirar o país da crise e criar emprego. Os incêndios ficam por conta do Orçamento do Estado que por sua vez fica por conta do bolso do contribuinte.


Adenda: Há dados relativos ao emprego criado pelo investimento de 150 milhões de euros por parte das empresas de celulose? Há dados sobre qual a percentagem da riqueza criada por esse investimento de 150 milhões de euros que foi aplicada novamente na economia e sobre qual a percentagem que foi distribuída pelos accionistas?


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|| É oficial, o território nacional está a saque

por josé simões, em 10.11.12

 

 

 

A direita, na sua relação com a propriedade privada, no insaciável apetite pela posse da terra, inverte o principio da expropriação da propriedade privada pelo poder politico para uso e beneficio comum, expropriando a propriedade publica para uso e beneficio de alguns, com o argumento da exploração rentável e da criação de riqueza.

 

Curioso, ou nem por isso, que o "futuro sustentável da Nação" e "a herança que vamos deixar às gerações vindouras" desapareça do discurso do PSD e do CDS quando toca ao ambiente e à propriedade da terra. Se calhar é por a geração partidária presente lucrar com o negócio e ainda deixar uma boa herança à descendência…

 

Capitalismo 2.0, em modo "Assembleia dos Compartes", a esbulhar o património comum:

 

«Assunção Cristas, ministra da Agricultura, revela […] que o regime da Reserva Ecológica Nacional vai desaparecer […]»

 

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