Agora com um desenho
Portugal, ano 20 do século XXI, e há um deputado Telmo Correia na Assembleia da República.
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Portugal, ano 20 do século XXI, e há um deputado Telmo Correia na Assembleia da República.
"O CDS não aceita lições de democracia", by Telmo Correia, o deputado vitalício do CDS no Parlamento. Desde que nos lembramos que vemos o CDS a querer dar lições de democracia aos outros, nomeadamente aos que lutaram pela democracia enquanto o CDS desfrutava da "situação", contra o "reviralho", no Estado Novo.
Diz-me com quem te preocupas. O problema do CDS não é a quebra brutal de rendimento dos trabalhadores com a entrada em vigor do layoff, não. O problema do CDS, disse-o Telmo Correia no plenário do parlamento que aprovou o "estado de emergência" , é o montante previsto para o layoff ser insuficiente para as empresas. Os trabalhadores perdem poder de compra e ficam com a corda na garganta em regime de layoff? Comam brioche.
[Na imagem cartaz do CDS durante o PREC]
* Qu'ils mangent de la brioche
Enquanto Telmo Correia descia a escadaria de S. Bento para falar com os manifestantes debaixo de uma assobiadela e de uma vaia monumental, nos Passos Perdidos André Ventura falava para a imprensa com uma t-shirt do Movimento Zero vestida antes de fazer o mesmo trajecto, minutos antes feito pelo deputado do CDS, aplaudido pelos manifestantes e aos gritos de "Ventura! Ventura!", para um mini-comício sobre insegurança e autoridade do Estado a pretexto das perguntas dos jornalistas.
[Imagem]
"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo I
"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo II
"Na próxima legislatura depois a gente fala", Capítulo III
Como é que vão ser os debates/ frente-a-frente entre Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, consagrados na nova «Lei que define os princípios que regem a cobertura jornalística das eleições e referendos nacionais», da autoria dos deputados do PSD Luís Montenegro e Carlos Abreu Amorim e dos deputados do CDS Nuno Magalhães e Telmo Correia, aprovada com os votos favoravies do PSD e do CDS e votos contra de toda a oposição e que incluí a chico-espertice de dar a voz a Paulo Portas, via forças políticas com assento parlamentar, ao invés do "líder" da coligação que se apresenta aos eleitores?
[Na imagem "Beija o anel mas não lambuzes se não queres que peça uma factura detalhada com a listagem de todos os sms e se na próxima legislatura não quiseres ir de tuk tuk para a Assembleia da República"]
Que tudo não era mais do que um monte de ideias, um alinhavo, nada definitivo ou para levar à letra, foi a desculpa mal-amanhada, encontrada à pressão das reacções da opinião pública e da opinião publicada, para fazer marcha à ré. Pois. Está bem. O grave é que lhes tenha passado pela cabeça e o tenham passado ao papel. Não percebem, fazem-de de burros e ainda é pior a emenda que o soneto. Para memória futura fica que foram os partidos da maioria e o PS – como a generalidade da imprensa o refere, ou os partidos do governo e o Partido Socialista – como aparecia ontem na imprensa espanhola, ou o PS, o PSD e o CDS, por esta ordem – como a SIC abriu os telejornais. Do you know wath i mean? Que sejam os Carlos Abreus Amorins ou os Telmos Correias da vida airada é grave, mas a gente encolhe os ombros, o que é que se há-de fazer se é a raça deles... Que sejam as Ineses Medeiros com assentos e acentos parlamentares sem saber ler nem escrever, na bancada do partido de Mário Soares, que deu o corpo e a alma para que Telmos Correias e Abreus Amorins tenham a liberdade de dizer ao que vêm, é que é grave. Percebem, ou nem por isso?
[Imagem de Alfredo Cunha]
«O relatório preliminar da comissão parlamentar de inquérito às compras de material militar por Portugal conclui não existir "qualquer prova" ou "indício" de ilegalidades por parte dos "decisores políticos e militares nos concursos"»
[Imagem]