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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

De pequenino é que se torce o destino

por josé simões, em 30.01.23

 

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Children of Taliban members, dressed in military uniforms, hold weapons as they walk on a snow-covered street in Kabul, Afghanistan. Reuters/ Ali Khara

 

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Catwalk

por josé simões, em 18.01.23

 

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Resist

por josé simões, em 01.01.23

 

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A Taliban fighter stands guard as a woman walks past in Kabul, Afghanistan, Monday, Dec. 26, 2022. Recent Taliban rulings on Afghan women include bans on university education and working for NGOs. Security in the capital Kabul has intensified in recent days, with more checkpoints, armed vehicles, and Taliban special forces on the streets. AP Photo/Ebrahim Noroozi

 

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For sale

por josé simões, em 10.08.22

 

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An Afghan family’s belongings on sale in the Kabul slums. Displaced families have used up all their savings and are now selling everything they have left just to get through the year: "Whatever savings we had; we have used up since the Taliban takeover. There is nothing left for us. We had to sell some of our house furniture as well." Ingebjorg Karstad/NRC

 

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Resist

por josé simões, em 08.09.21

 

The Taliban fired shots into the air to disperse c

 

 

The Taliban fired shots into the air to disperse crowds who had gathered for a rally in the capital, the latest protest since the Taliban swept to power last month.

 

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A instagramização dos taliban

por josé simões, em 23.08.21

 

A Taliban fighter patrols in Wazir Akbar Khan in t

 

 

É impressionante como em todos os jornais e revistas, em todas as agências noticiosas, as fotos dos taliban são em "modo Instagram". Pose, barba e cabelo rebelde, olhar ligeiramente blasé, roupa desalinhada mas não descuidada, um misto de hippie e combatente revolucionário dos anos 60. Consciente ou inconscientemente a comunicação social alinha na normalização da barbárie e do obscurantismo, em consonância com o discurso oficial dos "think tanks" ocidentais de que os taliban mudaram, não são os mesmos de há 20 anos. Paz e amor, Frente Popular de Libertação do Afeganistão, se calhar pega.

 

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"Wellcome"

por josé simões, em 19.08.21

 

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Un miliziano talebano a Kabul cammina sicuro di se dinanzi ad un salone di bellezza vandalizzato

 

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O regresso do helicóptero

por josé simões, em 15.08.21

 

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A U.S. Chinook helicopter flies over the U.S. Emba

 

 

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"Segundo o Livro Guinness dos Recordes, em sua edição de 1990, este é o filme mais violento já produzido, com um total de 221 atos de violência e 108 mortes" *

por josé simões, em 12.08.21

 

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A verdade é que as pessoas foram ludibriadas com a "guerra ao terrorismo" e, milhares de mortos e estropiados depois, avizinha-se mais uma vaga de refugiados a assolar a Europa, agora vindos do Afeganistão. Para os States ninguém vai de barco, nem o Joseph Smith Jr. .

 

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* Título do post

 

 

 

 

"pessoas muito más"

por josé simões, em 01.03.20

 

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Muitos milhares de mortos depois, Donald Trump, com um discurso tão elaborado e sofisticado que é capaz de envergonhar uma criança na escola primária, informa as famílias dos soldados e dos civis mortos debaixo da Stars and Stripes  que vai fumar o cachimbo da paz com os inimigos dos Estados Unidos, inventados pelos amaricanos para combater os soviéticos nos idos da Guerra Fria, por detrás do pesadelo nine eleven e de todas as atrocidades que se lhe seguiram, do desrespeito aos direitos humanos e à convenção de Genebra, escudados no Patriot Act e na opacidade de Guantánamo, no trânsito pelas prisões secretas da CIA um pouco por todo o mundo,  agora com a nobre missão de matar terroristas que já não são, quiça elevados à categoria de "combatentes da liberdade. "Vão matar pessoas muito más", os do ISIS, inventados pelos amaricanos quando foram inventar uma guerra onde ela não existia, e no yankee "maldómetro" [inventei agora, o aparelho que mede a maldade] mais maus que os ex-maus talibans. Quantos metros, quilos ou litros mede a maldade na ambição imperial americana?

 

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|| Que tenha muita sorte, que seja muito bem sucedida, Allah maik e assim

por josé simões, em 13.07.13

 

 

 

Até porque da sua boa sorte e do seu bom sucesso depende a visibilidade de milhões de mulheres, adolescentes e crianças do sexo feminino, espalhadas por todas as latitudes do globo, vítimas inocentes e indefesas às mãos dos islamo-fascistas.

 

Mas que me desculpem, não é defeito é feitio, não me convence o estrelato e a mediatização da miúda, isto soa, e reluz, a descarga de consciência da hipocrisia ocidental, pródiga em arranjar ícones que lhe permitam continuar descansada, de pantufas no sofá, tablet nos joelhos e comando da tv ao lado, enquanto a realpolitik dos negócios, sujos, com regimes ditatoriais, corruptos e desrespeitadores dos direitos humanos, segue o seu caminho, à luz do dia e ao lusco-fusco – o "filão" começou com Agnes Gonxha Bojaxhiu, para a aldeia global Madre Teresa de Calcutá.

 

Bibi Aisha, vítima de uma barbaridade inominável, estava bem colocada na grelha de partida, mas, por acaso do destino, Malala Yousafzai, para azar dela própria, ultrapassou-a na recta da meta. Uma criança a caminho da escola, um direito tão natural como respirar, aqui na "civilização", toca mais fundo nos corações moles ocidentais, com exércitos profissionais para fazer a guerra, instagramada, e manter a paz e o way of life.

 

Que tenha muita sorte, que seja muito bem sucedida, Allah maik e assim. Vai crescer, aprender e descobrir por ela própria como é que é o outro lado, este lado. Nós por cá continuamos muito preocupados quando as Bibis e as Malalas aprecem em 30 segundos de telejornal. Depois dá a telenovela e o reality show e o resumo da jornada do pontapé na bola e damos qualquer coisa nas campanhas à porta do hiper e do super.

 

[Imagem de Peter Hapak]

 

 

 

 

 

 

|| Sem comentários

por josé simões, em 01.03.11

 

 

 

 

 

(Detalhes)

 

 

 

 

 

 

 

|| A história (aparentemente) interminável

por josé simões, em 21.11.10

 

 

 

 

 

 

Depois de ver numa televisão uma reportagem sobre uma escola para mulheres no Afeganistão de dois mil e qualquer coisa, impossível nos idos dos talibans contra pena de serem todas mortas em nome de Alá, O Misericordioso, lembrei-me da argumentação de Sidney Smith, cura numa paróquia rural da Inglaterra de mil e oitocentos e troca o passo, em defesa do investimento na educação das mulheres: «Se esta fosse melhorada, a educação dos homens melhoraria também, porque «a formação do carácter nos primeiros sete ou oito anos de vida parece depender quase inteiramente das mulheres».

 

Duvido que os mullahs e os talibans tenham lido, ou saibam sequer quem foi Sidney Smith. Mas sabem.

 

 

 

 

 

 

 

|| Jornalismo “de referência”

por josé simões, em 15.05.10

 

 

 

 

Depois dos talibans que quiseram tapar a pintura de Lucas Cranach com um hijab e dos polícias de Braga que apreenderam os livros que continham uma reprodução de A Origem do Mundo de Gustave Courbet, o Expresso adere à moda idiota amAricana de desfocar às mamas as mulheres.

 

A professora de Mirandela não é uma obra-prima de um mestre da pintura europeia, na melhor das hipóteses uma obra-prima da natureza, assinada a “duas mãos”, mas o que está por detrás das proibições e das desfocagens não é a obra-prima do mestre nem sequer a prima do mestre-de-obras, é a ideia do nu, o pecado da nudez associado à lasciva. Tudo muito religioso.

 

Jornalismo “de referência” e responsável; gabam-se eles. Muito responsável. Daquela responsabilidade salazarenta do “respeitinho é muito bonito”, do tempo em que as mulheres casavam aos 17 anos para toda a vida, tinham 8, 10, 12 filhos como as cadelas, e que aos oitentas/ noventas já no leito da morte diziam cheias de orgulho “o meu marido nunca me viu nua”.

 

(Primeiro no Twitter)

 

 

 

 

|| Como diria o Manel Machado: "um vintém é um vintém e um taliban é um taliban"

por josé simões, em 28.01.10

 

 

 

Segundo das palavras dos “amaricanos” e do fantoche Karzai, os talibans dividem-se em duas categorias: os radicais e os moderados.

Os radicais são os talibans com ligações à Al-Qaeda que travam a Jihad e se explodem em tudo o que é sito por dá cá aquela palha.

Os moderados são os talibans que travam a Jihad e enforcam os homossexuais na praça pública, oprimem e agridem e impedem as mulheres de ter acesso à educação, recusam a Democracia e a liberdade de culto, entre outras.

Elucidado.

 

(Na imagem a bandeira Taliban com a Chahada)