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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Os riscos que eles correm

por josé simões, em 28.07.21

 

KeystoneKops.jpg

 

 

Subsídio de risco: Polícias não desistem e manifestam-se em Lisboa. "Não vamos parar de fazer protestos até que nos ouçam", porque quando abraçaram a profissão desconheciam por completo, e pior, ninguém os informou e esclareceu dos riscos inerentes a ser agente da autoridade no terreno.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

|| I want to believe

por josé simões, em 19.10.11

 

 

 

Nem é preciso recorrer às pitonisas presidenciais para perceber. Cavaco Silva deu o sinal. Aliás, as pitonisas fazem-se despercebidas e, desta vez, nem há entrelinhas e sinais de fumo.

 

O PS vota contra um Orçamento de Estado ao qual deixou de estar obrigado?

 

Há vida em Marte?

 

[Imagem Black Head at Trenarren near St Austell,Cornwallat around5pmon August 1, autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| «Tirar o chapéu é um encurtamento do próprio corpo, um tornar-se mais pequeno.» (*)

por josé simões, em 08.07.11

 

 

 

«Eu não gosto de choramingões, e há trinta anos que vejo gajos a choramingar e a traírem-se uns aos outros, a andar de punho cerrado e por trás a lamber o cu ao ministro ou ao secretário de Estado. Por isso, sabes o que te digo, eu caguei. Podes mesmo escrever, eu caguei para isso, cago para a política cultural.»

 

Algo me diz que o rating do Miguel Guilherme vai baixar em algumas agências de notação (as “boas”).

 

(*) Lichtenberg, Notebooks

 

(Imagem Rennie Ellis “Berlinparty inflation”Melbourne, c1981)

 

 

 

 

 

|| Rewind/ Fast Forward button. As senhas de racionamento

por josé simões, em 19.04.11

 

 

 

 

 

E depois de recebido o "cartão social de débito",  vão para a beira da linha do comboio apanhar os carvões que caem da máquina para fazer uma sopinha no fogareiro e aquecer as mãos antes de ir para a cama.

 

São estas as histórias que a minha avó me contava sobre as senhas do racionamento nos idos de Salazar, das horas nas bichas para arranjar uma "quarta" de banha e café, mais o "ir aprender um ofício" a troco de uma refeição, e de umas porradas no lombo quando não se fazia bem feito ou porque sim. E obrigado pelo favor.

 

E depois há toda uma economia paralela e subterrânea a florescer à roda das senhas de racionamento, é dos livros. E dos filmes!

 

Fascismo Nunca Mais!

 

(Imagem de René Jacques)

 

 

 

 

 

 

 

|| O dinheiro do contribuinte é um poço sem fundo

por josé simões, em 15.02.11

 

 

 

 

 

A parte, digamos, mais saborosa, é a da criação de uma agência, a "Portugal Music Export". Jobs for the boys como diria o beato.

 

"Os artistas sonham, o Estado decide e a obra nasce". Faltou dizer “o contribuinte paga”. A vida é bela.

 

Meanwhile as vozes incómodas dos artistas, os mesmos de sempre, nos sítios do costume, só grandes músicas e a melhor música de todas as estações (e apeadeiros), mais as Deolindas manhosas à procura do “venha a nós o vosso reino” (os bilhetes para a Sombra são mais caros que para o Sol, é por isso que as corridas nocturnas são mais democráticas) ficam macias. Granulação acima de 2000, só para tirar o brilho. Não se morde a quem nos dá de comer, um velho ditado salazarento. A esquerda sempre teve um jeito especial para tratar destes assuntos da kultura.

 

Pão e circo. Equação perfeita. Não se dera o caso de ir faltando o pão.

 

(Em stereo)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

|| Uma aberração (chamada erário público)

por josé simões, em 09.11.10

 

 

 

 

 

Um bom pretexto para as televisões, no geral, e para a SIC Notícias e o inefável Mário Crespo, em particular, sempre mais rápido que a própria sombra a dar voz aos salvadores da pátria pro bono e investidores-empreendedores partindo do mui nobre princípio que seja o Estado a assumir o risco, convidarem os homens da “aberração económica” para dizerem de sua justiça:

 

«Las subvenciones al carbón y el petróleo en el mundo son cinco veces mayores que las de las renovables»

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

 

 

 

 

|| O Jornal da Madeira (II)

por josé simões, em 20.11.09

 

 

 

Por outro lado esta é a caricatura do mui exaltado “empresário” português mai’lo o seu empreendedorismo debaixo do chapéu-de-chuva do Estado. Todos somos grandes e grandes criadores de emprego e riqueza, assim haja o subsídio e a comparticipação e o apoio. Do dinheiro dos contribuintes é do que falamos neste funcionamento em circuito fechado.

 

Mais valia receber o salário directamente do Estado sem “empresários” intermediários.

 

(Na imagem Gordon Brown clasps his hands together de Toby Melville via Reuters)

 

 

 

|| O Jornal da Madeira

por josé simões, em 19.11.09

 

 

 

Para ser sincero, não encontro grandes diferenças entre isto e as “trafulhices” de Alberto João Jardim com o Jornal da Madeira.

 

(Na imagem, the Metropolitan Opera baritone Giuseppe De Luca, out and about in New York, circa 1920. George Grantham Bain Collection)

 

 

 

 

‘bora lá a Lisboa de avião que é mais barato

por josé simões, em 08.01.09

 

 

Um exemplo típico do típico "empresário" (entre comas) português: A empresa não é viável e só sobrevive à custa de subsídios do Estado porque "Um bilhete de Bragança a Lisboa, ida e volta, custa 120 euros. Estes valores são impensáveis."

 

Se a empresa não tem condições para sobreviver sem o dinheiro dos contribuintes fecha as portas e o "empresário" que vá trabalhar por conta doutrem. Tão simples como isso. Se bem que em Portugal seja muito mais fácil ser "empresário" por conta doutrem. Por conta do contribuinte.

 

Fica feliz por saber que o dinheiro dos meus impostos serve para alguém usar o título de "empresário" e para outros tantos "empresários" virem a Lisboa de avião porque é mais barato.

 

(Foto via Wired)

 

 

Assim é que é falar!

por josé simões, em 30.05.08

 

Já agora, e se não for abusar da boa-fé; é que de há dois anos a esta parte a taxa de juro mais a maldita da Euribor não param de subir. A renda da casa já duplicou; o salário nem pouco mais ou menos… E como eu, há por aí “às mãos cheias”. Podíamos até fazer uma manif que envergonhava a última dos profs! Poderia Vossa Excelência dar uma palavrinha ao nosso Presidente do Conselho para que sejam encontradas “respostas selectivas para tentar ajudar os grupos mais desfavorecidos que têm dificuldade a ajustar-se à nova situação”? Agradecido.

 

Há vícios que nunca se perdem. Cavaco Silva Presidente ao nível de Cavaco Silva primeiro-ministro: calar o problema com o subsídio.

 

(Já tínhamos um ingenhêro; recuperámos agora um inconmista)

 

 

Breves

por josé simões, em 07.11.06
O movimento “Pelo Porto Juntos no Rivoli”, pela voz de Francisco Beja, ontem em conferência de imprensa, comentando o despacho camarário que extingue os subsídios a partir de Janeiro de 2007, lança o desafio a Rui Rio de encerrar o pelouro da Cultura.
Pessoalmente vejo a questão por outro prisma. Rui Rio devia criar um pelouro da Cultura na Câmara Municipal do Porto, uma vez que o pelouro da distribuição de subsídios vai ser encerrado.
 
Carmem Miranda (não aquela de Marco de Canavezes que cantava com uma fruteira no alto da pinha), do mesmo movimento afirma que a cidade agora “é um atraso de vida”. Agora?
Numa cidade em que entre as musicas de um concerto de uma super banda de rock se grita na assistência “S. L. B. filhos da P…”, nos “Jogos Sem Fronteiras” inter-cidades, eliminatória Setúbal / Porto a claque grita “Pinto da Costa, olé”, ou numa passagem de ano popular, numa praça da cidade se entoa “O Benfica vai pró C…” …
 
A Secretaria da Agricultura dos Açores decidiu conceder um subsídio de cem mil euros, (sim, leram bem, cem mil euros), ao clube Lusitânia para divulgação dos produtos agrícolas açorianos no exterior.
Aguardo ansiosamente pelos confrontos futebolísticos por essa Europa fora.
Manchester / Lusitânia, Bayern / Lusitânia, Real Madrid / Lusitânia, Milan / Lusitânia, etc., etc., e o respectivo impacto na economia do arquipélago.
 
Já aqui uma vez tinha perguntado se o “BASTA!” de Sócrates era insularmente delimitado ou extensível a outras regiões. A pergunta mantém-se.
 
Calimero está de volta. Não ao ecrãs de televisão para fazer as delicias dos mais pequenos, mas em livro. Aguarda-se a publicação de “A crise de 2004” da autoria de Pedro Santana Lopes. Depois da Teoria da Conspiração, a Teoria da Perseguição…
 
Foi ontem votado na Câmara Municipal de Lisboa o projecto para a Baixa-Chiado.
O PS e o PC abstiveram-se, “não há segurança de que o plano seja exequível”, leia-se “abstemo-nos porque o plano não é nosso”.
O Bloco por Sá Fernandes, votou contra, “esta maioria tem medo que o meu projecto seja melhor que este”. ?!?
 
Na Nicarágua, Daniel Ortega regressa à presidência pela via eleitoral.
Muitas conspirações urdidas, muitas ditaduras militares passadas, muitos anos depois, milhares de mortos e milhões de dólares gastos, os Estados Unidos começam a perder mão do “seu quintal”. Bolívia, Peru, Brasil e Venezuela, com o México a morder-lhes os calcanhares. Sempre pela via eleitoral.
Quando daqui por muitos anos se olhar para a história da América Latina, os estados Unidos surgiram como obstáculo epistemológico?