"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
O publisher do falido Eco, o Pravda do partido RGA, Reunião Geral de Alunos, também conhecido por Ilusão Liberal, os do direito do mais forte à liberdade, queria o exemplo Nabeiro replicado na banca suíça e na "missão das autoridades financeiras do país", o que quer que isso signifique.
Não é só de limpeza de casas de banho, de varrer as ruas e recolher o lixo, de lavar escadas e tratar de jardins, de lavar pratos e descascar batatas em hotéis e restaurantes que se trata. A selecção suíça de futebol sem imigrantes.
Em Portugal pode haver o tal do intermediário, na figura consagrada em lei das agências de colocação de emprego e/ ou agências de trabalho temporário, que daí não vem grande mal ao mundo e à vida das pessoas, leia-se: uma parte do salário deixa de ser retida, as pessoas não recebem infinitamente abaixo daquilo a que as convenções de trabalho obrigam, não há exploração laboral, não provoca dumping social e não tão pouco cria problemas de natureza social.
Independentemente do rol de tristezas que é a vida das pessoas na emigração, com excepção daqueles que aparecem no cor-de-rosa televisivo Portugueses no Mundo, independentemente do rol de tristezas que é a vida das pessoas dentro de fronteiras, o problema está em estar ou não estar fora-da-lei, é isso?
Já a proibição de templos católicos, a proibição do culto e a perseguição aos católicos praticantes em países muçulmanos, quer activa quer passiva, com o fechar dos olhos e assobiar para o lado das autoridades, não é motivo para indignação e “repulsa”.
Antes de começar toda a gente a “cagar postas de pescada” convinha pensar um pouco sobre o que levou os suíços a votar “NÃO”. Os suíços são todos racistas e xenófobos? Não me parece… Parece-me antes ser um voto de reacção, de “reflexo condicionado”. Não se integra quem não quer ser integrado. Contra isso “batatas”