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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Marcelo comentador não sabe coisas que Marcelo Presidente devia saber

por josé simões, em 10.03.23

 

Otto Stupakoff 1963.jpg

 

 

A páginas tantas na entrevista Marcelo começa a discorrer sobre a greve dos stores "ao lado dos sindicatos clássicos, apareceram novos tipos de sindicatos...", "como o STOP, por exemplo", voz de António José Teixeira, "por exemplo transversais... [sorriso de orelha a orelha] que cobrem todos os que trabalham na escola e não apenas os professores...  [sorriso de orelha a orelha outra vez, "estão a ver como eu sou um génio iluminado?"] isto é uma realidade completamente nova, e as confederações sindicais como as patronais estão há muitos anos a serem ultrapassados por esta realidade" [minuto 14:40].

Estão há tantos anos a serem ultrapassados que desde o sindicalismo democrático, surgido da revolução de Abril, existe uma coisa chamada Contrato Colectivo Vertical, que se aplica a todos os colaboradores trabalhadores de uma determinada actividade económica, por exemplo o trabalhadores rodoviários, para fins de contratação entendem-se como tal não só os motoristas, como também os mecânicos, os empregados administrativos, os empregados de limpeza, os empregados dos refeitórios, etc, etc, que trabalhem numa mesma empresa do ramo. A novidade aqui, no caso STOP, é ser um sindicato saído da escola marxista-leninista da reivindicação de massas, malgré o comissário Nogueira na Fenprof, e onde o tradicional primus inter pares, em vigor nas escolas, foi deixado cair.

 

[Imagem de Otto Stupakoff]

 

 

 

 

GDUP

por josé simões, em 30.01.23

 

Congresso_GDUP_Novembro_de_1976.jpg

 

 

STOP vai reunir comissões de greve para decidir como lidar com serviços mínimos

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Os stores e a Lição de Salazar

por josé simões, em 16.01.23

 

liçao.jpg

 

 

As coisas funcionam assim: os pais trabalham e no horário de trabalho dos pais os filhos estão na escola, e mesmo para aqueles pais que trabalham a partir de casa este princípio é válido. E é assim em todo o mundo, desde sempre, até porque o horário dos professores é o horário de trabalho dos pais professores e dos filhos dos professores. E por isso ver nas televisões e nas redes professores irados que "a escola não é um depósito de crianças" é não ter noção de nada, arrogância e falta de respeito pelo trabalho dos outros, gozar com o pagode, ou, na pior das hipóteses, os stores serem versados na Lição de Salazar onde o pai regressava do trabalho para alegremente ser recebido pela criançada que tinha ficado em casa à guarda da mãe, empenhada nas tarefas domésticas, cuidar dos petizes, e onde o direito à greve terminava na PIDE ou com umas cacetadas da GNR no lombo. E isto nem sequer tem nada a ver com greves, direitos à greve, justeza de greves, mas com educação e respeito pelos outros cidadãos.

 

 

 

 

RIP Mário Nogueira

por josé simões, em 14.01.23

 

senhora.jpg

 

 

No dia quem que o novel STOP encheu Lisboa de profs desde o Marquês ao Cais das Colunas ouvimos António Costa na reunião da Comissão Nacional do PS em Coimbra dizer pela enésima vez com indisfarçável orgulho "assinámos um acordo com a UGT". E o que é que o título do post tem a ver com o conteúdo?

 

[Imagem de autor desconhecido]