"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
A semana passada foi a ASAE, ontem o SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Procuravam “Diário Económico Encriptado”. Não sei o que é que se passa com o Diário Económico; se anda a passar informação confidencial encriptada para o exterior, segredos de Estado, espionagem económica ou o diabo. Não sei nem quero saber. Mas, o que é que estes senhores pensam que este sito é? Um filme do James Bond, um livro do John Le Carré? Agora por falar em Le Carré, o personagem Harry Pendel n’ O Alfaiate do Panamá de John Boorman encaixa na perfeição nestes excelentíssimos. Ai não que não encaixa.
(Na imagem o PrintScreen de um Magnify User do Statcounter que dá conta da origem e objectivo da visita)
O que aparece na imagem é um PrintScreen de um Magnify User das visitas efectuadas ontem aqui ao blogue e registadas pelo Statcounter.
Assim, às 03:58:25 PM a Autoridade De Segurança Alimentar E Económica andou por aqui à procura de Peças de Automóvel Contrafeitas.Nem uma anilha para o Bujon do Carter encontraram…
É assim que a tropa de elite do senhor António Nunes trabalha? Cromos!
(Atenção pessoal da candonga: está na calha a próxima operação com acompanhamento em directo pelas televisões. Agora por candonga... )
Segundo o que o Statcounter me diz, ontem foi um dia particularmente animado aqui no blogue; quem aqui aportou; as tags que usou para aqui chegar; as voltas que alguns por aqui deram, para tentar chegar a outros lados como quem não quer a coisa…
Uma no entanto tocou-me especialmente, pelo seu carácter bisbilhoteiro. Alguém que por aqui andou entretido atrás da tag “José Simões e família”.
Como estou bem disposto aqui ficam umas biscas:
Até finais do século XIX pesquisem na zona de Manteigas e Serra da Estrela.
De finais do sec. XIX até meados dos anos 50 do século XX investiguem entre Évora e a zona de Santiago do Escoural. Isto do lado do pai.
Do lado da mãe, foi sempre aqui por Setúbal. Penso mesmo que, quando Fernão Mendes Pinto foi atacado ao largo da vizinha Sesimbra pelos corsários franceses, já eles por cá andavam!
A partir da década de 60 do século XX a coisa fragmenta-se no Alentejo, e, por incrível que possa parecer, torna-se mais complicado seguir os rastos. Pela parte que me toca, vasculhem aqui por Setúbal. Dos outros… a gente vai-se telefonando e encontrando, nos casamentos e nos funerais.
Tudo o que houver para saber está à vista. Depois desta ajuda, é questão de procurar; e ter pachorra para. Façam bom proveito!
Ah! Já agora, comuniquem depois o resultado (o e-mail está ali no canto superior direito do estaminé); não vá haver por aí alguma que eu não saiba. Ter sangue azul; por exemplo. (Mau, mau, era ser primo afastado do George Bush; livra!)
(Na imagem, a Árvore Genealógica das Letras, roubada aqui)