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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Tragam as pipocas

por josé simões, em 28.12.23

 

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Pessoas que nunca leram Naomi Klein, nas redes muito indignadas por a iluminação de Natal na baixa de Lisboa ter sido privatizada por uma administração camarária de direita e deslumbrada e desde pequenina, que é desde o tempo dos blogues, pelo american way of doing things para "poupar" o contribuinte.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| Notícias para entreter papalvos e jornalistas [não necessáriamente por esta ordem]

por josé simões, em 28.12.14

 

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Antes de noticiarem que a Coreia do Norte ficou sem internet por ter chamado a Obama uma coisa que toda a gente, Coreia do Norte e tudo, chamava ao W. Bush, deviam abrir parêntesis e informar também qual a percentagem de norte-coreanos que tem acesso à internet, Com um 'cadinho de esforço até conseguiam publicar o nome dos privilegiados e tudo.


«Coreia do Norte de novo sem Internet depois de chamar "macaco" a Obama»

 

 

 

 

||| Vitória! Vitória! Acabou a nossa história!

por josé simões, em 23.12.14

 

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Estas notícias que fazem hoje o pleno da imprensa mundial e que dão conta de que depois das ameaças de retaliação por parte dos amaricanos por causa dos medricas da Sony, cheios de miúfa, a net norte-coreana esteve em baixo durante 9 – nove – 9 longas horas [weeeee!!!], como se as pessoas do lado de fora da Coreia do Norte ficassem muito incomodadas por não poderem visitar os sítios de propaganda do camarada-gordo-num-país-de-magros, ou como se os magros do país do camarada-gordo tivessem sequer acesso à net, livremente, qual pessoa normal, ou até direito a ir rir e chorar ao cinema; como se os danos na imagem e na moral de um lado e do outro fossem comparáveis. Get a life.


[Na imagem a capa da The Week]

 

 

 

 

|| Pré-história

por josé simões, em 30.06.09

 

 

 

Lembro-me de ter sido dos primeiros em Setúbal a ter um Walkman, trazido pelo meu pai, salvo erro, do Luxemburgo. Passava na Rua dos Ourives ou no Largo da Misericórdia e parava a rua inteira a olhar para mim. Ao princípio não havia pilhas que chegassem, nem dinheiro que chegasse para as comprar, por causa da escola e do “eh pá, ‘presta aí, deix’ouvir um ‘cadinho”. E depois era o “puxar atrás” a cassete, gastava muita pilha e fazia-se com uma caneta BIC, tipo roca, e lixava-se a cassete toda.

 

"tardé tres días en darme cuenta de que las cintas tienen otra cara". "No tiene función de reproducción aleatoria"

 

Un Walk-¿qué?

 

(Imagem fanada no Corriere della Sera)