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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

As pitonisas já não são o que eram

por josé simões, em 10.10.24

 

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"52% dos portugueses querem novas eleições caso o Orçamento seja chumbado pela oposição", contra as opiniões de Marcelo a Marques Mendes até ao Núncio do CDS, ao presidente da CIP e ao cardeal de Lisboa, passando pela dupla Bernardo Ferrão & Zé Gomes, e do Baldaia e mano Costa. Desde 21 de Março, data da tomada de posse de Montenegro & Cia Ltda. Seis meses nisto. As pitonisas já não são o que eram.

 

 

 

 

E como é que se explica isto?

por josé simões, em 22.05.24

 

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Dizem que o partido da taberna é o partido de um homem só, que se desdobra em comentários, aparições televisivas, sobe ao palanque no Parlamento, dá a cara por tudo, aparece por todos, 49 em 1, e que no dia em que o taberneiro desaparecer desaparece com ele o fenómeno. Só que entretanto aparecem as europeias e quem vai a debate é o cabeça de lista, é agora o descalabro, um negacionista da covid, um chalupa da teoria da conspiração, os judeus dominam o mundo, o Japão só não invadiu a América na segunda guerra por causa dos John Wayne em cada esquina, desafiar Putin para um combate de artes marciais, ninguém no seu perfeito juízo vota em alguém sem uma ponta de juízo, as vergonhas que Portugal deve ter passado durante o consulado como embaixador, lucy in the sky with diamonds. E depois sai a sondagem e dá o chalupa em terceiro lugar com uma estimativa eleitoral de 15% e 3 a 4 deputados. E como é que se explica isto?

 

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O Sol quando nasce

por josé simões, em 22.12.23

 

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Há jornais que ninguém compra, sem vendas auditadas, mas que continuam religiosa e regularmente a sair na hora marcada e a gente pensa "mas c' raio, quem é que, e porquê, se mete a perder dinheiro desta maneira?". Só que de vez em quando sai-lhes destas, uma sondagem de primeira página sobre uma coisa anunciada no dia em que o jornal foi feito e ficamos a perceber tudo.

 

 

 

 

Estas coisas não se inventam...

por josé simões, em 16.04.23

 

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A alegria do PSD no Twitter e no Instagram com a sondagem do Correio da Manha [sem til] dar Luís Montenegro a ganhar "a todos os "sucessores" de Costa". Estas coisas não se inventam.

 

 

 

 

"Por acaso foi uma ideia minha"

por josé simões, em 30.09.22

 

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O processo de aceitação e normalização da extrema-direita em curso, por iniciativa daquele que reclama Passos como nome para o seu passado, está a correr como previsto, se as legislativas fossem hoje o PSD ficava onde estava com Rui Rio, nos 28%, e o partido do ex-camarada de partido subia quatro pontos, para os 11%. Como diria Passos, o passado reclamado, "por acaso foi uma ideia minha".

 

 

 

 

Como se manipulam umas eleições. Capítulo III

por josé simões, em 28.01.22

 

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"Tudo em aberto". O PS com 36% e o PSD com 33%. E António Costa lá atrás, com um sorriso apalermado, a espreitar por cima do ombro de Rui Rio, à frente em grande plano, em pose de estadista.

 

Como se manipulam umas eleições. Capítulo II

 

 

 

 

Como se manipulam umas eleições

por josé simões, em 23.01.22

 

Escritos murais pós 25 de Abril, na parede da ofi

 

 

No espaço de uma semana António Costa passou de estar a três deputados da maioria absoluta, com a esquerda em maioria no Parlamento, segundo sondagem da Pitagórica, para o homem que vai atrás de Rui Rio com a direita em maioria no hemiciclo, segundo uma tracking poll num universo de 180 eleitores, apresentada por uma televisão - a CNN Portugal, ex TVI24, como se de uma sondagem se tratasse, com a imprensa com agenda, onde a fronteira entre jornalismo e comentariado não existe, prontamente a dar eco do feito, e com mobilização geral dos milhares de perfis nas redes a fazerem alarde da boa nova. Assim se inventa uma dinâmica de vitória e se manipula uma parte do eleitorado, dos indecisos aos abstencionistas.

 

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"A esquerda à esquerda do PS vai ser penalizada nas urnas pelo chumdo do OE"

por josé simões, em 04.11.21

 

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A narrativa, desde o primeiro minuto a seguir ao chumbo do Orçamento do Estado, em todas as televisões, rádios, jornais e mais espaço de comentário: "A esquerda à esquerda do PS vai ser penalizada nas urnas pelo chumdo do OE".

 

A sondagem Aximage para o Diário de Notícias, Jornal de Notícias e TSF.

 

 

 

 

Jornalismo militante

por josé simões, em 19.07.21

 

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A terceira ideia é que a direita está sustentadamente a ganhar ímpeto, imune ou até reforçada pelos ataques que lhe são dirigidos e mesmo com o CDS (0,9%) a passar o pior momento da sua história. Juntos, bastam Chega e Iniciativa Liberal (13,2%) para ultrapassar a esquerda radical composta por BE e PCP (12,6%).

 

Joana Petiz, ponta-de-lança da direita radical no Diário de Notícias, num texto que nos explica que "radical" é a esquerda, que os salazaristas bafientos Diogo Pacheco de Amorim e Carlos Clanco de Morais são "Novas marés, melhores marinheiros" - "juntos bastam", e que acaba a classificar como radicalmente conservadores o PCP e o... Chega.

 

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Vergonha alheia

por josé simões, em 17.05.21

 

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Quando fazes uma piada sem perceberes que o sujeito da piada és tu. Vergonha alheia.

 

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Voltando à narrativa da direita

por josé simões, em 23.04.21

 

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Voltando à narrativa da direita, com Rui Rio à cabeça, na noite das presidenciais a levantar a voz de eufórico, que a esquerda tinha sido "esmagada" [que o PS tenha indicado o voto em Marcelo, um pormenor], que o eleitorado comunista no Alentejo e nas antigas cinturas industriais se tinha transferido para o Chaga, o que a sondagem ISCTE para a SIC e Expresso, efectuada entre os dias 5 e 13 de Abril, nos diz é que "com esta ou aquela flutuação, aquilo que mudou desde as legislativas foi fundamentalmente a descida do CDS e a subida do Chega", uma transferência de todos, portanto.

 

 

 

 

A morte de uma narrativa

por josé simões, em 05.04.21

 

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Andaram o Tavares, o Raposo, o Fernandes e o painel todo do Observador, mais uns patetas avulso nas televisões, laboriosamente a construir uma narrativa em torno das transferências de votos do eleitorado, tradicionalmente PCP/ CDU/ comunista para o Chaga, no Alentejo e nas zonas urbanas anteriormente conhecidas por "cinturas industriais", para depois a sondagem Aximage para os Notícias, Diário - Jornal, e TSF deitar tudo por terra.

 

 

 

 

O Correio da Manha * a ser correio da manha

por josé simões, em 17.03.21

 

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O PSD, que em Fevereiro tinha 24,7% nas intenções de voto e que um mês depois, Março do mesmo ano, tem 23,6%, uma queda de 1,1%, "afasta-se" do PS. O PSD não cai nas intenções de voto, nem o PS se afasta, é o PSD que se afasta. Na edição de conteúdo pago, a fazer a sua função para quem lê só as gordas. "O PS está em queda", li no correio da manha.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

* Correio da Manha, sem til

 

 

 

 

Jornalismo de qualidade é outra loiça

por josé simões, em 01.03.21

 

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O dia em que ficámos todos a saber que o PS, com 37,6% nas intenções de voto, é ultrapassado pela direita "graças ao fôlego dos liberais", com uns estratosféricos 5,7%. Mas como é que possível a alguém que circula a 6 à hora ultrapassar outrem que vai a 40, seja pela direita ou seja pela esquerda? É que "a soma dos partidos à direita volta a ser superior à projecção eleitoral dos socialistas", apesar da soma dos partidos à esquerda - PS + BE + PCP + Livre, ser 52,4%, contra os 39,5% da direita - PSD + CDS + Iniciativa liberal + Chega. Maioria absolutíssima de esquerda [o PAN, por não ser carne nem peixe, sem piadismo, não foi considerado nesta soma].

 

Não se desse o caso de em Portugal cada vez menos gente ler jornais e ainda muito menos o Diário de Notícias e dos que lêem, quer à esquerda quer à direita, saberem fazer contas, isto era mais uma acção de propaganda manhosa para a maioria dos antigamente informados pela leitura das gordas.

 

 

 

 

O líder do maior partido do engraçadismo

por josé simões, em 30.11.20

 

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Quando tens o partido que lideras a ser papado pelo sucedâneo de extrema-direita, incubado durante décadas entre portas com a capa do "sentido de Estado", depois legitimado em acordos para a governação, e a única coisa que te ocorre é chutar para canto com piadas sobre os comunistas.

 

"A brincar, a brincar, foi o macaco ao cu à mãe", vox pop.

 

[Rui Rio no Twitter]