"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
“Tenho a nítida sensação de que parece estar a ganhar aquela “Segurança” que tomou conta do destino de muitos países.”
“Aquela “Segurança” que contribuiu para o aumento, nesses países, da inobservância dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, aquela “Segurança” que parece ter uma tendência patológica para a fantasia e para a criação de pseudo factos para sustentar projectos de poder.”
Mário Ribeiro, dirigente sindical da Associação Sindical dos Funcionários da Investigação Criminal à revista Modus Operandi.
“ (…) o dr. António Costa se prepara (infelizmente de acordo com o PSD e Marques Mendes) pata juntar as principais forças de segurança (GNR, PSP, SEF e PJ) sob um comando único. Verdade que, para efeitos de camuflagem, o presuntivo comandante se chama “secretário-geral”. Só que “em circunstâncias especiais” (por definir, como se calculará) a lei permite que ele tome a “direcção” e o “controlo” directo de qualquer operação. Com o novo cartão polivalente, o célebre 4 em 1, e esta máquina a funcionar, a privacidade (para não dizer, a liberdade) do cidadão é nula. Esteja onde estiver, o Estado está com ele. Enquanto na Assembleia da República o eng. Sócrates simula o debate, no Ministério do Interior (não me enganei) o dr. Costa “organiza” os portugueses. Não sei porquê, este regime não me cheira bem.