"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Criticar o SIRESP pode-se porque as pessoas associam o SIRESP ao Estado e, em última instância, ao Governo do partido que administra o Estado, o Estado que urge desmantelar em beneficio de interesses privados para depois, e a pretexto dom Estado falhar, se continuar com o processo de desmantelamento do Estado.
Criticar e, principalmente, nomear a empresa que gere o SIRESP não se pode, porque o Governo não deve, nem pode, fazer reparos a uma empresa privada, ainda que a mesma seja principescamente paga com o dinheiro dos contribuintes e que, no curto/ médio/ longo prazo, possa vir a ser uma das beneficiárias do processo de desmantelamento do Estado.
Nas democracias os cidadãos deviam ter o direito de saber qual/ quais os critérios subjacentes à a atribuição do cargo de ministro, e respectivo ministério, a determinada pessoa.
Gastamos 500 milhões de euros, do dinheiro que não há para nada, numa rede de emergência e segurança em parceria público-privada com um bando de gangsters - SLN/ BPN, PT, BES, e que mesmo antes de falhar já não merecia a confiança da Polícia Judiciária, e que depois de falhar em toda a linha, na maior tragédia de que há memória na história recente do país, se audita a si própria com nota máxima e resultados de "Excelente", recebe duas antenas novas, como consignado nos contratos de todas as PPP onde o Estado arca com o prejuízo e o privado com o lucro, aponta o dedo ao marido da culpa nesta história - a Protecção Civil, que desconfia, como todos os portugueses sem ligação ao bando de gangsters que ficou com o dinheiro dos nossos impostos que não há para nada, de que em situações mais complexas o sistema torne a falhar com resultados ainda mais catastróficos Andam a gozar com o pagode?