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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Crime e castigo

por josé simões, em 15.12.15

 

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Isto foi dito por um magistrado do Ministério Público, um sindicalista presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, na Europa das liberdades e garantias, na Europa dos Direitos Humanos, em Portugal, no século XXI, no Portugal que fez a transição da ditadura para a democracia com a migração dos juízes do Tribunal Plenário para o tribunal do Estado de Direito democrático. 41 anos depois igual a 41 anos antes. Já houve julgamento e condenação e nós nem demos por nada. Ou demos, em directo, todos os dias nas manchetes dos jornais e nas aberturas dos telejornais.


«Em declarações à Lusa, António Ventinhas salientou a necessidade de os portugueses decidirem se querem "perseguir políticos corruptos, se querem acreditar nos polícias ou nos ladrões, ou em quem investiga ou nos corruptos"


"No que diz respeito à criminalidade económico-financeira, sabemos que a corrupção é um dos principais flagelos do nosso país, e é isso que o MP pretende fazer: exercer a ação penal contra aqueles que obtiveram elevadas verbas sem que os seus rendimentos o comportem, sendo certo que exerceram funções públicas e portanto obtiveram elevadas verbas pela prática de atos ilícitos"»


[Imagem]

 

 

 

 

||| Da série "Grandes Reformas Estruturais"

por josé simões, em 31.08.15

 

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"Decorrido um ano, o nosso sistema de justiça encontra-se pior porquanto os problemas antigos mantiveram-se e surgiram outros novos"


[Imagem de José Sena Goulão/ Lusa]

 

 

 

 

||| A turba reage por impulso e tem memória curta e eles sabem disso e valem-se disso

por josé simões, em 26.11.14

 

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Um Governo em uníssono e todos os ministros a solo podem criticar as decisões do Tribunal Constitucional que é a democracia e a liberdade de expressão e o coise.


Os deputados da maioria que enfeita o Governo na Assembleia da República podem questionar a competência dos juízes do Tribunal Constitucional e até deixar cair aqui e ali que não foi para isto que foram nomeados pelos partidos da maioria que enfeita o Governo na Assembleia da República que é a democracia e a liberdade de expressão e o coise e o coise e tal.


O bochechas, revoltado e com pouca paciência, não pode dizer o que lhe vai na alma nem apontar o dedo ao conluio entre a Justiça, das fugas de informação cirurgicas, e a imprensa, na figura de um jornal e de uma televisão, que são declarações "indignas de um [antigo] Presidente", de uma República presidida por um Presidente que maquina, em conjunto com a imprensa, na figura de um jornal, uma inventona de escutas aos seu gabinete de Presidente que suporta um primeiro-ministro que suporta uma ministra da Justiça que não tem pudor em atirar lama e denegrir o bom nome de dois funcionários da Polícia Judiciária para sacudir a água do seu pacote de incompetência profissional e política.


A turba reage por impulso e tem memória curta e eles valem-se disso.


[Imagem]

 

 

 

 

|| A gente abre o jornal pela manhã

por josé simões, em 19.02.13

 

 

 

E lê que a «última renovação de serviço da directora […] aconteceu já num clima polémico por causa das críticas do […] presidente do Sindicato» e a gente encolhe os ombros, deve ser mais uma fábrica ou assim…

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Recapitulando

por josé simões, em 05.05.12

 

 

|| Viver numa realidade paralela

por josé simões, em 25.10.10

 

 

 

 

 

É não perceber que para “denegrir” e “deteriorar a imagem dos magistrados perante a população” o Governo não precisa de fazer absolutamente nada. Basta-lhe ficar quieto e mudo e esperar que senhores juízes e os senhores juízes-sindicalistas, na vertigem mediática, venham para os jornais e para as televisões com as habituais declarações e reivindicações.

 

(Imagem)

 

 

 

 

 

 

 

|| O problema (se assim lhe podemos chamar)

por josé simões, em 04.08.10

 

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Fosse um sindicato da CGTP, um sindicato fato-macaco, e há já muito que o “problema” estava assinalado nos media através duma orquestrada campanha massiva de descredibilização, independentemente da(s) razão(ões) que lhe pudessem assistir. O “problema” (se assim lhe podemos chamar), é ser um sindicato fato e gravata, do “arco do poder”, com muuuuuito “sentido de Estado” e sem agenda escondida. Vamos lá chamar os boys pelos nomes.

 

(Imagem via Associated Press)

 

 

 

 

 

Qual foi a parte que eu não percebi?!

por josé simões, em 08.05.08

 

"Não faço comentários enquanto o Governo não explicar os critérios da nomeação"
António Cluny, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público.
 
Por que cargas de água, numa democracia representativa, um Governo, eleito em eleições livres e justas, tem de explicar a um dirigente sindical os critérios usados numa nomeação assente numa base legal?