"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Jesus porém dizia: "Pai, perdoa-lhes, que não sabem o que fazem!" Eles dividiram entre si a roupa de Jesus, depois de terem deitado sortes. Lucas 23:34
Tinha para aí 10 anos fui com os meus pais à Semana Santa em Sevilha. As gajas descalças na procissão a chover, os gajos de Klu Klux Klan e o caralho. Grande cena para um puto. Ao almoço, num restaurante qualquer, "o que é que queres?" pergunta o meu pai, "um bife de cerdo" respondo. Um silêncio instantâneo no restaurante, a espanholada toda a olhar para a nossa mesa, o garçon com cara de quem ia ali mesmo na gravata do meu pai amolar uma faca para me decapitar, o meu pai mais rápido que a própria sombra "ele vai comer calamares", e eu "porque é que não posso comer um bife?", a minha mãe "xiu, não se fala mais nisso". Foi o meu primeiro choque com os talibãs antes de haver talibãs. A religião não é o ópio do povo, como dizia o outro, a religião lixa é o bife ao povo.
E a triagem feita em Espanha aos potenciais turistas.
Palácio Real de Sevilha, junto à Catedral e ao Alcazar, mesmo mesmo mesmo no centro histórico da cidade. Exposição Azulejo Português – Diálogos Contemporâneos.
Pergunta ao segurança: Pode-se visitar lá em cima? Resposta: Hummm… poder pode, mas aquilo não tem lá nada...
Numa sala com 300/ 400 m2 o que aparece nas fotos, nem mais nem menos.
Os patrocínios da "exposição" aparecem no cartaz de recepção na recepção.
Há quem esteja a ganhar dinheirinho com a destruição de "a nossa imagem no exterior". Não se sabe se o nome aparece patrocinado no cartaz.