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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| São todos doutores

por josé simões, em 30.05.12

 

 

 

E voltamos ao princípio. Ou antes, voltamos a de onde nunca saímos. Qual é a possibilidade do cidadão anónimo, ou, alargando o leque, do cidadão sem ligações aos partidos do "arco da governação" - PS, PSD, CDS/ PP -, qual é a possibilidade que esse cidadão tem de estar numa festa de aniversário com alguém ligado a um grande "grupo empresarial"? Miguel Relvas deixa cair na audição que esteve numa festa de aniversário em que também estava Silva Carvalho, o doutor Silva Carvalho. Silva Carvalho esteve na festa como "doutor"? Não sabemos. O que sabemos é que as pessoas votam nas pessoas, que formam e integram os partidos, para que lhes resolvam os problemas do dia-a-dia, para a boa governação, para a defesa da cousa pública e, as pessoas eleitas, eleitas pelos partidos, tratam de governar em família, de repartir o Estado entre si, ignorando o "resto", a paisagem. Os Donos de Portugal.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Dói, dói? Trim, trim!

por josé simões, em 30.05.12

 

 

 

Vassourada. Mas só nos serviços secretos, também não é preciso exagerar. O saque organizado ao Estado, pela mesma rede de compadrio, cumplicidade e amiguismo político-partidário, desde que não entre no campo da coscuvilhice e da calhandrice e, mais importante, desde que o povéu não tenha conhecimento, pode continuar. Alegremente.

 

[Imagem fanada aqui]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 30.05.12

 

 

|| Passagem de nível

por josé simões, em 29.05.12

 

 

 

Independentemente da gravidade dos factos e do mais que ainda há para saber e do que vier a seguir, a pouco e pouco a agulha vai sendo deslocada para o lado de Silva Carvalho como forma de desviar as atenções do lado de Miguel Relvas.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "You talkin' to me? You talkin' to me? You talkin' to me?"

por josé simões, em 10.05.12

 

 

 

Já está tudo arranjado explicado, Pedro Passos Coelho desmentiu o Público porque Miguel Relvas não passou cartucho, não ligou a ponta de um chavelho, ao correio electrónico enviado por Jorge Silva Carvalho para o gabinete do ministro da Propaganda. E é por isso que, genuinamente, não se recorda. Então não é que um qualquer maluco, ou nem por isso, se lembrava de tramar um qualquer ministro e, vai daí, enviava um e-mail, e depois o ministro tinha de se demitir. Tão simples quanto isso. O ministro não cai nessas esparrelas, que já têm barbas [as esparrelas], ao contrário do Ministério Público que, no fim das contas feitas, ainda vai ficar mal na fotografia.

 

"Then who the hell else are you talkin' to? You talkin' to me? Well I'm the only one here. Who the fuck do you think you're talking to?"

 

 

[Imagem Steps Involved In Writing an Email]

 

 

 

 

 

 

|| De Palermo com amor

por josé simões, em 03.01.12

 

 

 

|| O espião que veio d(n)os jornais

por josé simões, em 24.08.09

 

 

 

Uma notícia que só é notícia porque, em Portugal, a memória da PIDE da Legião e da restante bufaria ainda está fresca, e porque em Portugal há – confusão é curto –, uma promiscuidade deliberada entre partido do Governo (qualquer que ele seja), Governo e Estado, e ainda porque não existe um sistema, eficiente e isento, de contrapesos entre os diversos poderes.

Aqui chegados importa pensar por que razão(ões) uma banalidade que é norma em todas as democracias ocidentais faz primeiras páginas de jornais, cá.

 

Mais valia fazer a coisa por concurso público.

 

(Na imagem Richard Burton em The Spy Who Came in from the Cold)