"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Solo voy con mi pena, sola va mi condena Correr es mi destino para burlar la ley Perdido en el corazón de la grande Babylon Me dicen "el clandestino" por no llevar papel
Pa una ciudad del norte yo me fui a trabajar Mi vida la dejé entre Ceuta y Gibraltar Soy una raya en el mar, fantasma en la ciudad Mi vida va prohibida, dice la autoridad
Solo voy con mi pena, sola va mi condena Correr es mi destino por no llevar papel Perdido en el corazón de la grande Babylon Me dicen "el clandestino", yo soy el quiebra ley
Mano negra (clandestina) Argelino (clandestino) Mexicano (clandestino) Marihuana (ilegal)
Música para chatear racistas, xenófobos, amigos e militantes do partido da taberna, e outros direitolas, bem vestidos e bem educados, que só se atrevem a pensar em privado o que o taberneiro, desbocado, diz em público. Manu Chao no Seixal.
Margem sul, Corroios, Seixal, DOC - Denominação de Origem controlada Comunista, sete da manhã, um bando distribui a Folha Nacional do Chega a quem arriba à estação do comboio, numa azáfama de reabastecimento do pasquim por comercial ligeiro estacionado ali mesmo ao lado. E isto sim é a Grande Substituição, não na teoria da conspiração mas na prática. Não se cuidem não.
Com excepção do Chaga onde a coisa é feita pela negativa, pela exclusão e pelo estigma, o que surpreende nas candidaturas autárquicas da margem sul é a total ausência de comunicação e de propostas para captar as comunidades migrantes para a cousa pública, comunidades que em algumas zonas já são maioritárias. Quem passe um tempos no Seixal, Laranjeiro e Almada apercebe-se da diversidade cultural e civilizacional que faz o Martim Moniz em Lisboa parecer uma Disneylândia. Brasil, África não PALOP, Paquistão, Sri Lanka, Índia, Moldávia, Ucrânia, China etc, etc. No Laranjeiro, por exemplo, há ruas inteiras com vivência[s] de uma só comunidade onde o transeunte que dá nas vistas ao passar, o diferente é o português caucasiano. Desde barbeiros, cabeleireiros, mercearias, churrascarias e talhos halal, frutarias, lojas de roupa, lojas de utilidades várias, pequeno comércio. Um bazar dentro da qasbah. Um mundo. Um mundo que passa ao lado das candidaturas autárquicas que não se inibem de encher a boca com "integração".
"A Família Coxi não pediu qualquer indemnização, nem sequer quis criminalizar a conduta de André Ventura e do Partido Chega.
Ao invés, apenas pediu ao Tribunal cível que os ajudasse a dizer ao País não são o oposto dos "Portugueses de Bem" e que não são bandidos.
Os meus Constituintes são boas pessoas, gente trabalhadora, leal, bem-disposta e com sentido raro de comunidade e entreajuda. Em Janeiro, foram instrumentalizados na campanha política da extrema-direita, perante milhões de pessoas, nem possibilidade de contraditório.
Pediram ao Tribunal que decretasse um conjunto de providências que permitisse atenuar os efeitos da ofensas cometidas: 1) O reconhecimento da ilicitude da conduta de AV e CH; 2) Uma declaração pública de retratação; 3) A abstenção de ofensas futuras; 4) A publicação da sentença.
Tinham pedido também a eliminação da publicação feito no Twitter a 22 de Janeiro, mas tal foi feito voluntariamente pelo Partido CH, pelo que deixou de ser precisa a intervenção do Tribunal quanto a esse aspecto.
Pela Sentença publicada hoje, o Tribunal julgou procedente a ação e decretou as providências requeridas, por ter considerado ilícita a atuação dos Réus - isto é, julgou que o que fizeram e disseram não é enquadrável num exercício legítimo de liberdade de expressão.
Esta é uma ação de reputação, que tinha como objetivo, por um lado, limpar a imagem dos meus Constituintes e, por outro, definir as linhas vermelhas do discurso político quanto a pessoas anónimas e vulneráveis. Ultrapassadas as linhas vermelhas, existem consequências legais.
Esta é uma decisão importante para a Família Coxi, mas também fundamental para todos nós. É com a defesa dos direitos fundamentais dos Coxi, que o direito à honra e à imagem de cada um de nós se afirma, se define, se protege. Seguimos firmes na defesa dos direitos fundamentais."
Aaaah, e comprem livros, muitos, não numa qualquer livraria "independente", "exemplo de resistência", porque ler faz bem à saúde e com esse acto investem em conhecimento, que não ocupa espaço, ao mesmo tempo que dão emprego a um ror de gente e contribuem para o PIB, mas nesta, na Barata, façam execursões, dentro das regras do distanciamento social nos autocarros e comboios, que o senhor Barata agradece. Percebem porque é que Marcelo nunca veio, por exemplo, a uma livraria de Setúbal, daquelas que fecharam ainda antes da pandemia e porque é que o circo é sempre no Natal?
"Senhor Presidente, condena a violência no bairro Jamaica?", pergunta a líder do CDS, Procissão Cristas, depois de ter publicamente declarado o apoio à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa.