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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| O amigo de António Costa

por josé simões, em 14.04.16

 

 

 

"Ex-assessora de Sérgio Monteiro sem competências para cargo em que ganha quase 10 mil euros"

 

 

 

 

||| E respeito nenhum

por josé simões, em 21.11.15

 

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Percebem agora porque é que o mangas de alpaca que a direita tem no governo do Banco de Portugal e onde lava as mãos consoante as conveniências contratou Sérgio Monteiro, com mestrado em PPP’s e doutoramento em contratos swap, para fazer uma, mais uma PPP com o Novo Banco?


«Bancos ficaram com o poder de mandar o Estado renacionalizar a TAP. E de obter nova garantia pública à dívida. Nunca uma privatização tinha tido estas condições.


Risco da dívida da TAP fica no Estado»


O bolso do contribuinte é um poço sem fundo. E respeito nenhum.


[Imagem]

 

 

 

 

||| E ainda fazem um figurão

por josé simões, em 02.07.15

 

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subida de mais de 100% dos encargos líquidos com as estradas em 2014 e a transferência para o bolso do contribuinte a Estradas de Portugal das grandes reparações geram uma poupança na renegociação de 2015 no quê e a favor de quem?


O que vale é que o Governo é amigo do contribuinte e sempre se podem descontar na declaração de IRS as facturas da oficina e, com um bocado de sorte com a factura da sorte, vem um topo de gama novo, com direcção e suspensão nova, mais pneus a estrear e os mestres da propaganda ainda fazem um figurão na campanha eleitoral.


[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

||| O deve e o haver

por josé simões, em 01.07.15

 

 

 

E fazendo de conta que a gente não deu por nenhum deputado ter perguntado ao excelentíssimo doutor secretário de Estado por que raios é que um privado vai querer gastar nos próximos 20 anos em juros aquilo que o Estado vai poupar em igual período de tempo e que justifica a que se queira ver livre das empresas, schnell, schnell, que as eleições ao já no fim do Verão, podia ao menoso senhor, excelentíssimo doutor secretário de Estado, ter esclarecido quanto é que o Estado deixou de embolsar, por via dos pagamentos de comissões e avenças várias a escritórios de advogados e facilitadores vários ligados aos partidos da coligação, com ou sem o aval ministerial, numa duplicação de funções e outsourcing que até era para acabar de vez, segundo o Guião para a Reforma do Estado, mesmo com caracteres extra large e espaçamento duplo entre linhas e tudo.

 

 

 

 

||| Diz-me com quem andas...

por josé simões, em 16.01.15

 

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Independentemente da inconstitucionalidade obvia [mais uma do I Governo Inconstitucional da democracia] do direito ao despedimento só para quem é sindicalizado e sindicalizado em sindicatos que negoceiam com o Governo, o interessante nesta trapalhada é o Governo, que despreza os sindicatos e o sindicalismo, "falar grosso" e "partir a espinha", que sonha a cores com Margaret Hilda Thatcher e os mineiros, negociar com sindicatos na questão da privatização de uma empresa. Diz mais sobre os sindicatos envolvidos do que sobre o próprio Governo.


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Post-scriptum: "Margaret Hilda Thatcher teria feito assim"? É isto que lhes vai na cabeça neste preciso momento.

 

 

 

 

||| Da iniciativa privada

por josé simões, em 12.01.15

 

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Secretário de Estado Sérgio Monteiro é nome de empresa de transporte de valores.


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||| E deixar de argumentar como se fossemos todos um bando de crianças?

por josé simões, em 18.12.14

 

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"por determinismos ideológicos e políticos" não pode haver uma greve contra uma privatização ditada pelos por determinismos ideológicos e políticos dos partidos da coligação que compõem o Governo que decreta a requisição civil para defender a economia nacional e o interesse público que deixa de ser prioritário a partir do momento em que a empresa for privatizada, ou nacionalizada por outro Estado, como tem sido norma nestes quatro anos de Governo da direita.


Que fica tudo escarrapachado, tim-tim por tim-tim, no caderno de encargos, isso do interesse público e do serviço público e que não há volta a dar-lhe pela empresa ou pelos investidores ou pelos especuladores que comprarem a TAP. Assim como estava tudo escarrapachado, tim-tim por tim-tim, preto no branco, não havia volta a dar-lhe, no caderno de encargos que era a Constituição da República Portuguesa no capítulo que dizia que as nacionalizações eram irreversíveis.


E deixar de argumentar como se fossemos todos um bando de crianças?


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||| Agora por falar em "vistos gold"

por josé simões, em 14.11.14

 

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 E por falar em corrupção e em lavagem de dinheiro e branqueamento de capitais e associações criminosas e dinheiro sujo e essas coisas assim que a gente só vê nos filmes de Hollywood e os criminosos julgados e condenados e presos na FOX Crime. Governo, de direita, mais transparente do que este não pode haver:

 

"O secretário de Estado dos Transportes defendeu que o que interessa no processo de compra da PT Portugal é o projeto e não a origem do dinheiro"

 

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||| Não é filha de Durão Barroso

por josé simões, em 27.08.14

 

 

 

Mas é filha de "alguém":

 

«O Governo está obrigado, desde 2012, a pedir parecer prévio a uma comissão de recrutamento antes de nomear dirigentes públicos para empresas e outros organismos do Estado. No entanto, um caso inédito aconteceu em Agosto com a escolha da nova vogal do conselho de administração do Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC). Lígia Fonseca, até aqui técnica especialista no Ministério da Economia, foi designada em regime de substituição sem parecer prévio. Para além disso, o despacho não impede a sua recondução, o que também contraria a nova lei dos supervisores.»

 

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|| A única fraude aqui é o próprio Governo

por josé simões, em 30.08.13

 

 

 

A introdução e adopção da nova bilhética nos transportes públicos, ao contrário do que o Governo parece acreditar e nos quer fazer crer, não se deveu ao desejo de sermos muuuuuito modernos e avançados como o resto da Europa. Não.

 

Os novos títulos de transporte, e recorrendo só ao exemplo da Área Metropolitana de Lisboa, com o Lisboa Viva em substituição do passe com vinheta autocolante e o Viva Viagens em substituição do bilhete pré-comprado, vendido individualmente ou em carteiras com x unidades e validado a bordo no obliterador, permitem precisamente combater… a fraude, por serem carregados electronicamente e por serem descarregados também por essa via. No caso do passe tradicional, o problema da vinheta fotocopiada e colada no cartão com foto e plastificado deixou de existir, no caso do pré-comprado, o problema do bilhete "picado" ad eternum desapareceu, assim como a fotocópia caseira em cartolina.

 

Além disso o novo sistema de títulos de transporte, e isto é, a meu ver, o mais interessante, é uma excelente ferreamenta de gestão já que possibilita seguir em tempo quase real o fluxo de passageiros por linha, por carreira, por paragens e por hora, reflectindo-se este acompanhamento em ganhos de produtividade para as empresas e melhor serviço para o utente, e permitir saber, por exemplo, que a carreira x a tais horas sistematicamente vai sobrelotada e é necessário um desdobramento [reforçar com outro autocarro ou um de lotação superior], ou que a carreira y a horas tantas vai sistematicamente vazia, ou quase, e há que proceder a uma alteração da sua frequência [por exemplo, de 15 em 15 minutos para meia em meia hora], ou substituir a viatura por outra de lotação inferior [mini bus], com ganhos ao nível do consumo por km, de conforto para o passageiro, de mobilidade, de facilidade de condução, e mais amiga do ambiente, só a título de exemplo.

 

E a isto chama-se ajustamento, a empresa a prestar o serviço em função da procura e não, como diz o Governo [?], ou a jornalista [?] a reproduzir textualmente, e sem raciocinar nem fazer o trabalho de casa, a nota de imprensa distribuída pelo Governo, a procura a ser penalizada por via do ajustamento na oferta.

 

As pessoas vêem-se no desemprego e não têm necessidade de usar o transporte público porque o dinheiro não estica e não precisam de ir a lado nenhum procurar emprego que não existe. As pessoas continuam empregadas ou a viver duma pensão de reforma e vêem o rendimento disponível substancialmente reduzido pela carga fiscal e pelos aumentos dos bens de primeira necessidade, renda da casa, água e luz, e tudo o mais. As pessoas continuam empregadas ou a viver duma pensão de reforma e vêem o preço dos transportes públicos sofrer um aumento brutal na exacta proporção à redução das comparticipações. As pessoas deixam de usar o transporte público para deslocações curtas ou arranjam alternativas mais económicas porque o dinheiro continua a não esticar.

 

Não há volta a dar-lhe nem maquilhagem governativa que embeleze o quadro negro e a única fraude aqui é o próprio Governo.

 

[Imagem "New York Subway, 1970" by Jay King]

 

 

 

 

 

 

|| As palavrinhas mágicas

por josé simões, em 12.08.13

 

 

 

As palavrinhas mágicas podiam ser "parceria público-privada", o que, na boca deste Governo, não deixa de ser mais uma entrada directa para o top of the pops das "Coisas Verdadeiramente Fantásticas". Podia ser mas não é. As palavrinhas mágicas são "executivo generoso", "preço dos bilhetes", "despedimentos", "novas contratações", num modelo de concessão e gestão proposto pelo interessado.

 

Está delineada e definida a estratégia para a privatização da CP: amputá-la cirurgicamente dos troços comercialmente mais rentáveis ficando para o Estado o que sobra, com o encerramento como destino traçado, porque "não há dinheiro para nada", e o prejuízo para as populações.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Menos gritaria, sff

por josé simões, em 03.06.13

 

 

 

Eu até consigo perceber o que vai na alma, na carteira das pessoas, e no seu círculo de relações – os que não sofrem vêem sofrer, é quase impossível neste país, neste momento, não haver alguém nestas condições; e que todas as oportunidades são boas válvulas de escape para descarregar raivas, revoltas e frustrações – e não me venham com a converseta das manifs organizadas, porque ainda bem que são organizadas, e porque os cidadãos têm o direito a organizar-se como muito bem entenderem, e a reagir ao ataque, esse sim organizado, do Governo PSD/ CDS-PP; mas chego à conclusão que a melhor maneira de desmontar a agit-prop do Governo colaboracionista é mesmo deixar os seus ministros e secretários de Estado falarem livremente e, posteriormente, agarrar nos discursos e nas tiradas, sem comentários ou qualquer tipo de análises, pespegar com eles nas televisões, nas rádios, nos jornais, nos blogues, no Feiçe coiso e no Tuita e no mais que houver. As pessoas ouvem e lêem as palavras ditas e, só por si, é o suficiente para deixar a nu a incompetência, o desconhecimento dos dossiers, a impreparação, a falta de pensamento estratégico – a médio e longo prazo, tudo misturado numa realidade paralela de onde não conseguem sair, numa governação em função de uma elite de privilegiados das marcas e das empresas que tem neste Governo o seu satélite natural.

 

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Adenda: Este post do João Cunha sobre o assobiado Sérgio Monteiro e a insanidade da Trafaria.

 

 

 

 

 

 

|| Nem com um desenho lá vai

por josé simões, em 07.01.13

 

 

 

Um mês depois, e depois de toda a gente, aqui o humilde escriba incluído, lhe ter explicado, volta à carga com a mesma lengalenga.

 

Tem dois defeitos mortais: é ignorante e não quer aprender:

 

"Para onde é que foram as pessoas?", disse.

 

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|| Por 50 anos

por josé simões, em 27.12.12

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 03.12.12

 

 

 

Depois da fase "se as previsões não encaixam com a realidade é porque a realidade está errada", passámos para um outro nível que é "se as previsões não encaixam com a realidade inventamos uma realidade que encaixe com as previsões".

 

Sem sequer aqui invocar o brutal aumento dos títulos de transporte e o fim das comparticipações nos passes sociais, o problema no "raciocínio" do secretário de Estado dos Transportes é que as pessoas desapareceram mesmo, umas emigraram, outras, muitas, cada vez mais, ficam em casa por via das falências e do encerramento das empresas, e ainda outras optaram por ir a pé, variável que nem sequer é equacionada, mas com um peso cada vez maior em circuitos urbanos de curta e média distância. Mas como as empresas adaptaram a oferta à procura, por exemplo, carreiras antes com uma frequência de 15 em 15 minutos passaram a meia em meia hora nas horas de ponta e a 40 em 40, ou até mais minutos, fora da hora de ponta, os transportes continuam cheios, obviamente que continuam. Cheios com os que cada vez menos se podem dar ao luxo de usar o transporte público e que têm de aguentar a "lata da sardinha" e os longos minutos de espera nas paragens e apeadeiros

 

Curioso seria ouvir a douta opinião do excelentíssimo senhor secretário de Estado sobre o papel do combate à fraude na queda em 2,5% das chamadas efectuadas por telemóvel durante o terceiro trimestre do ano, ou nos menos 40,1% de automóveis vendidos nos primeiros onze meses do ano, por comparação com igual período do ano anterior.