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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Allahu Akbar

por josé simões, em 25.09.13

 

 

 

Foi a ausência do Estado, ou a sua demissão das funções que lhe competiam, que proporcionou a implantação das redes de solidariedade social nos países árabes, infiltradas e dominadas pelos fundamentalistas, com os resultados que se conhecem, e que nos inundam todos os dias a hora das refeições com imagens nos telejornais.

 

Recuando mais um pouco na História, até à Alemanha dos anos 30, quando o Partido nazi, no terreno, se começou a substituir ao Estado no apoio aos desempregados e às suas famílias, dando-lhes um sentimento de pertença e um objectivo por que lutar, fenómeno repetido hoje na Grécia com os neo-nazis do Aurora Dourada.

 

Mas como tudo isto fica debaixo da alçada da Santa Madre Igreja, que é quem está no terreno desde a fundação da nacionalidade, o problema do fundamentalismo e da "doutrinação" não se coloca. É lá a Igreja Católica capaz de uma coisa dessas?!

 

[Imagem de Roderick Hietbrink]

 

 

 

 

 

 

|| Ainda sou do tempo em que se chamava caridade

por josé simões, em 27.02.13

 

 

 

E era organizada pelas senhoras das "boas famílias" em lanches de chá, à vez na casa de cada uma, como forma de ocuparem o tempo com qualquer coisa de útil para a sociedade, que desconhecia, pela inexistência, o Estado social. É, mas não é principalmente, a destruição do Estado social, até porque isso lhes está nos genes, é antes a criação e o fomento de milhares de desempregados, como primeira etapa para a miséria, que os devia fazer pintar a cara de preto, ao invés de aparecerem, com orgulho, a dizer que a caridade, rebaptizada de economia social, gera riqueza e dá emprego. Este Governo faz negócio com tudo, até com a miséria alheia. Já experimentaram alugar ou vender as próprias mães?

 

[Imagem de Eleonora Giovinazzo]

 

 

 

 

 

 

|| That's all folks! (2.ª temporada)

por josé simões, em 09.10.11

 

|| Fica a faltar encerrar os supers e os hipers ao domingo para os pobrezinhos poderem ir à missa em família

por josé simões, em 05.08.11

 

 

 

«ASAE afastada de cozinhas das instituições sociais», transformadas em armazéns de crianças e velhos, mais os medicamentos fora de prazo para os pobrezinhos. Temos Governo e um país de empregados do Pingo Doce.

 

Lembro-me de ouvir Paulo Portas, na oposição, defender o mesmo princípio [“A revisão da lei irá determinar, também, que caso esse prazo seja ultrapassado, o licenciamento seja feito de forma automática”] para a “lavoura”. Tarda nada voltam os jipes e os montes alentejanos com piscina à pala dos fundos comunitários.

 

 

 

 

 

 

 

 

|| E a casa de banho é atrás da árvore

por josé simões, em 30.07.11

 

 

 

«exigências e regra que o estado impõe hoje que são exageradas e que podem ser de alguma forma diminuídas no sentido de baixar os custos de funcionamento destas instituições»

 

Tipo, 10 velhos num quarto para 3, ou 500 crianças num infantário para 100. Temos homem: Marco António Costa.

 

(Na imagem fotograma de The Shining)