Depois chamam-lhe populismo
Pedro Passos Coelho ganhou as eleições todos os dias nas televisões a dizer "é preciso aliviar o peso do Estado na economia", com os resultados que todos viemos a ver e a sofrer, directa ou indirectamente, na pele ao nível dos serviços do Estado e da administração pública e do saque a sectores estratégicos e da soberania nacional.
Depois desta trafulhice dos "kit incêndio", e das negociatas dos sub-secretários e dos secretários de Estado e famílias de sangue e famílias políticas, vai aparecer um qualquer com "é preciso aliviar o peso dos partidos no Estado" e chamam-lhe populista. E se calhar até ganha as eleições a marimbar-se para a "ética republicana", e todos já sabemos o resultado por exemplos que nos chegam todos os dias de outras latitudes.
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