|| Mangar com o pagode
Além de pagar as minhas portagens em cash e as dos outros, as SCUT por onde nunca passo, via impostos, descubro agora que também pago a programação cultural da cidade do Porto. O Porto é um Estado à parte dentro do país?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Além de pagar as minhas portagens em cash e as dos outros, as SCUT por onde nunca passo, via impostos, descubro agora que também pago a programação cultural da cidade do Porto. O Porto é um Estado à parte dentro do país?
Se os residentes e os utilizadores habituais ficarem isentos de pagamento onde é que está o princípio do utilizador-pagador?
Durante anos e anos e anos e anos, a incompetência aliada à ganância e falta de visão de futuro dos autarcas (eleitos com o voto popular em eleições livres e democráticas), permitiu que se construíssem autênticas áreas metropolitanas à beira das Estradas Nacionais. Agora não há alternativa. Ele é bandas sonoras, semáforos, cruzamentos, passadeiras, e percurso que antes demorava meia hora a fazer leva agora hora e meia. Culpa nossa, por não os termos punido na devida hora com o voto, que a Nacional 125 seja uma rua, como diz o autarca profissional Macário Correia?
Quem se abotoou com a Sisa e demais impostos, provenientes das autorizações de construção, devia agora pagar a construção das estradas alternativas às SCUT.
Parece que a República faz este ano 100 anos...
(Imagem via Getty Images)
Cartão de crédito e telemóvel só tem quem quer, e ainda assim podemos sempre deixá-los em casa ou pregar com eles no caixote do lixo, como acontece nos filmes “amaricanos” quando o bode expiatório começa a ser perseguido por uma qualquer obscura agência governamental.
Via Verde só tem quem quer.
A Comissão Nacional de Protecção de Dados está pejada de pêpêdês, cêdê ésses, comunistas, bloquistas, e outros que tais terminados em istas.
(Na imagem “Amnésia” de Denis Beaubois)
Ter sido o PCP, partido saudoso do totalitarismo estalinista soviético, a erguer a bandeira contra o big brother portageiro proposto pelo partido que se reclama de Mário Soares e da Liberdade e da Democracia e da Fonte Luminosa cheia de gente.
(Imagem Mao Zedong e a obra de Marchel Duchamp, autor desconhecido)