"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Rui Rio, no palanque de Santa Maria da Feira, longos minutos a perorar sobre educação e professores, todas as desgraças e todos os males do mundo, mais parecia estar a desancar o ministro do Governo da troika, Nuno Crato, inchado de paixão pela educação, como dizem os 'amaricanos', since 2019:
Na abertura do picnicão do PSD na Vila da Feira, Rui Rio chama ao PS "partido do sistema", como se o PSD fosse underground ou indie alternativo. Assim vai o nível de alucinação na Rua de S. Caetano à Lapa.
"E ceder espaço à iniciativa privada e ao empreendedorismo": o bolso do contribuinte, que é como quem diz o Estado, nacionalizou o prejuízo do Europarque [custe o que custar].
Não é por subir o master e o volume dos canais durante a "mistura", na passagem de um prato para o outro, que um dj passa a ser tecnicamente bom e que a pista fica ao rubro.
São estes senhores, que moram dentro das estações de televisão, e que todos os dias e a todas as horas aparecem à janela para nos dizer que os portugueses viveram muitos anos, demasiados, acima das suas possibilidades por causa do crédito fácil, e mais o endividamento familiar e que há que arrepiar caminho e que agora vai ser a doer e que o Estado está falido e não pode acudir a tudo e que há muitas famílias que vão entrar em incumprimento, paciência, e essas coisas assim: