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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Da chico-espertice

por josé simões, em 24.07.24

 

British prime minister Margaret Thatcher covering her face with her hand at the 1985 Conservative Party Conference.jpg

 

 

Diz que as empresas vão mostrar o seu encargo com a TSU dos trabalhadores porque "temos [têm] de combater a ideia de que se se olhar para a Segurança Social estamos a pôr em causa as pensões" e mais outras coisas muito importantes, em economês tudo resumido: coitadinho do patrão e o Estado ladrão. E depois disto tudo mostrado as empresas vão também mostrar no recibo de vencimento a mais-valia com cada um dos trabalhador... colaboradores. Se calhar é melhor não.

 

[Imagem "British prime minister Margaret Thatcher covering her face with her hand at the 1985 Conservative Party Conference"]

 

 

 

 

O Governo amigo

por josé simões, em 05.07.24

 

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Das soluções milagrosas escondidas na manga e dos euros prometidos em campanha eleitoral "nem mais um cêntimo". Ponto. Até porque a quebra de receita com a baixa do IRC vai servir para distribuir dividendos pelo patrão e pelo accionista e o dinheiro investido na economia vai ser zero porque o trickle down não funciona e porque o tempo do "capitalismo reprodutivo" já lá vai.

 

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De onde menos se espera sai um perigoso extremista de esquerda

por josé simões, em 13.06.24

 

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Ikea’s boss solved the Swedish retailer’s global ‘unhappy worker’ crisis by raising salaries, introducing flexible working and subsidizing childcare. De onde menos se espera sai um perigoso extremista de esquerda.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Vou-lhes dizer o que eles querem ouvir"

por josé simões, em 29.06.23

 

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O homem sem passado, "O meu passado chama-se Passos", o Passos do "Baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer", quer o Estado e as empresas a arriscar, "a pagar salários mais altos".  "Vou-lhes dizer o que eles querem ouvir", é o raciocínio do artista, e joga com o "há muita fraca memória na política e nos políticos", celebrizado pela voz de Jorge Coelho no separador da televisão do militante n.º 1.

 

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O "empresário" tuga

por josé simões, em 05.09.22

 

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O negócio não encerra definitivamente por falta de empregados, por quebra das receitas, por custos insuportáveis, por isto ou por aquilo. O negócio encerra temporáriamente [com acento e tudo] por falta de funcionários, não que faltem ao trabalho, mas que pura e simplesmente não aceitam trabalhar, vá-se lá saber porquê. Tanta coisa a dizer sobre encerramento...

 

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A "espiral inflacionista" dos aumentos salariais

por josé simões, em 19.04.22

 

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"Entre salários, prémios, bónus, contribuições para planos de pensões e outras remunerações monetárias, as 15 empresas do PSI pagaram um total de 31,9 milhões de euros aos seus presidentes executivos [atuais e antigos] em 2021, de acordo com os cálculos do ECO com base nos valores recolhidos nos relatórios e contas das empresas do índice português. A soma representa uma forte subida de 89,9% face ao valor de 2020, ano em que os CEO ganharam 16,5 milhões de euros [...]."

 

Remunerações dos CEO do PSI quase duplicam em 2021 com forte aumento dos variáveis

 

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"És liberal e não sabias"

por josé simões, em 18.02.22

 

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EDP propõe aos trabalhadores aumentos salariais de 0,5%

 

EDP lucrou 657 milhões e vai pagar 750 milhões em dividendos aos acionistas

 

Sou contra qualquer aumento irracional [um aumento do SMN] tem que atender à inflação, ao crescimento económico e aos ganhos de produtividade, fatores perfeitamente mensuráveis

 

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O Pravda do Ilusão Liberal

por josé simões, em 22.11.21

 

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O problema eram os salários, ser competitivo pelo ordenado a pagar, "baixar os custos do trabalho blah-blah-blah", andaram anos a servir de câmara de Economia a isto, chegarmos ao nível do farol norte da Europa, o norte da Europa que paga os salários mais altos, tem os custos mais altos para o empregador e a mais alta carga fiscal. E a propaganda a torcer gráficos dura, dura, dura...

 

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E agora algo verdadeiramente surpreendente

por josé simões, em 19.11.21

 

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As pessoas não querem trabalhar 10, 12, ou mais horas por dia, a horários impróprios com impróprias horas de refeição, com dias de folga que não lembram ao diabo e com férias quando ninguém as quer ter, a aturarem desde a maior besta do mundo ao cavalheiro mais simpático e educado, com contratos de trabalho a termo incerto e na maioria apalavrados, pelo preço de um salário mínimo nacional e gorjetas a dividir por todos. A solução passa por pagar-lhes, no mínimo, salários de hospedeira, já que servem "cafés, laranjadas e chás"? Nope, "a solução para esta falta de mão-de-obra passa por um programa de imigração organizado", Odemiras a perder de vista, se calhar apoiadas pelo Governo e subsidiadas com o dinheiro dos impostos dos que ganham de salário de hospedeira para cima.

 

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'Pay Them More'

por josé simões, em 02.11.21

 

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O salário nunca ser tido nem achado na equação já não causa surpresa a ninguém. Numa zona do país há décadas sangrada para a emigração a solução passa trazer imigrantes, com a benção da câmara municipal, uma Odemira a norte. Não ouviram o Joe Biden, não sabem falar 'amaricano'.

 

"Todas as empresas do setor, sem exceção, estão a necessitar de pessoal para satisfazer encomendas, mas não encontram. Está a ser dramático."

Mobiliário desespera à procura de 5 mil trabalhadores

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

"Baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer"

por josé simões, em 02.08.21

 

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"Censos 2021 – Portugal a perder população, pela primeira vez desde a década de 60/70 do século passado. Não é uma grande surpresa. Mas é uma enorme preocupação. Provavelmente o problema mais sério que o país tem pela frente."

 

É preciso uma política inteligente de atracção de imigração qualificada;

 

Imigrantes qualificados para trabalharem nas estufas de Odemira ou na construção da futura barragem do Pisão. Na homilia semanal, com conversa de Chega, herdada do CDS, muito preocupado com a míngua de pessoas de que padece o território, sem explicar por que cargas de água um país que exporta os mais qualificados da Europa para o mundo precisa de "imigração qualificada", já que o obrigava a chegar aos salários dignos, ao mérito, ao reconhecimento, e a contrariar a narrativa do "baixar os custos do trabalho foi a reforma que ficou por fazer" que é o ADN do PSD.

 

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Passos Dias Aguiar

por josé simões, em 10.05.19

 

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Quando a ANTRAM diz não poder pagar os 1200€ mensais que efectivamente já paga aos motoristas de matérias perigosas o que nos está a dizer é que se o salário base aumentar de 600 e picos para 1200€, como pretende o sindicato, as empresas vão ter de dobrar o número de trabalhadores colaboradores para fazerem o mesmo serviço que é actualmente assegurado na base das horas extra na amplitude máxima permitida por lei com intervalos para primeira e segunda refeição e pausas a cada xis horas de condução [por exemplo início às 05:00 e fim às 17:00 mais duas horas = 19:00, ou 06:00 até às 18:00 + duas horas = 20:00, e assim sucessivamente], com refeições penalizadas, horas a 50 e 75%, extra diurno e extra nocturno, subsídios diversos, tudo a contar para o monte dos tais 1200€. E era muito mais transparente e de bom-tom para todas as partes envolvidas que as coisas fossem colocadas assim, directamente e sem subterfúgios, na opinião pública.

 

É legal? É. E está consagrado em papel de lei, código do trabalho e contratos colectivos diversos, tudo assinado pelos sindicatos e pelas confederações patronais em sede própria.

 

É moral e eticamente aceitável? Desde que o homem libertou o polegar que a ética e a moral não têm nada a ver com trabalho nem com pagamentos em troca de prestação de serviços.

 

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Curiosamente ninguém se lembrou de ir entrevistar o senhor merceeiro

por josé simões, em 22.04.19

 

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Empresas estrangeiras em Portugal pagam salários 40,6% acima da média e têm produtividade muito superior

 

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Índice nacional da filha da putice

por josé simões, em 08.03.19

 

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Nunca trabalhou na vida, tudo o que tem foi herdado dos pais. Pedro Ferraz da Costa em entrevista ao jornal i.

 

 

 

 

Jerónimo no seu labirinto

por josé simões, em 28.08.18

 

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O secretário-geral do PCP apontou hoje a falta de emprego e de “salários justos” como as causas da emigração, rejeitando que tenha sido o nível do IRS a forçar os portugueses a sair do país.

 

E agora como é que vamos lutar contra o capitalismo em França, Alemanha, UK, Luxemburgo, Suíça, etc. , que dá emprego e paga salários justos aos injustiçados do capitalismo em Portugal, sem desestabilizar o sistema económico e social em cada país, já que o argumento terá obrigatoriamente de passar por mais emprego e salários mais justos para os nativos, pressionados pela emigração portuguesa, e com isso criar uma onda xenófoba e racista como reacção?

 

"E o Sol brilhará para todos nós"? [E a Venezuela aqui tão perto].

 

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