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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Sign O' The Times, XLVIII

por josé simões, em 09.07.20

 

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Strange days and nights in Belgrade

Andrej Isakovic, Agence France-Presse Chief photographer for Western Balkans, based in Belgrade, Serbia. Instagram.

 

Sign O' The Times, Capítulo XLVII

 

 

 

 

|| E ganha a vida a dizer asneiras nas televisões [*]

por josé simões, em 15.04.12

 

 

 

Ver Nuno Rogeiro, na introdução à entrevista ao presidente sérvio Boris Tadic, classificar o consulado de Slobodan Milošević como nacional-socialismo.

 

[*] Se calhar é por usar gravata

 

 

 

 

 

 

El complejo poético-militar

por josé simões, em 07.08.08

 

“(…)hay que dar la vuelta al cliché de que la identificación étnica apasionada restablece un firme sistema de valores y creencias en la confusa inseguridad de la sociedad mundial laica de hoy: el fundamentalismo étnico se apoya en un secreto, apenas disimulado, "¡Podéis!". La sociedad posmoderna y reflexiva actual, aparentemente hedonista y permisiva, es paradójicamente la que está cada vez más saturada de normas y reglas que supuestamente están orientadas a nuestro bienestar (restricciones a la hora de fumar y comer, normas contra el acoso sexual...), de modo que la referencia a una identificación étnica apasionada, en vez de contenernos, sirve de llamamiento liberador: "¡Podéis!". Podéis infringir las estrictas normas de la convivencia pacífica en una sociedad tolerante y liberal, podéis beber y comer lo que queráis, asumir costumbres patriarcales que la corrección política liberal prohíbe, incluso odiar, luchar, matar y violar... Sin reconocer plenamente este efecto pseudoliberador del nacionalismo actual, estamos condenados a no poder comprender su verdadera dinámica.”

 

Slavoj Zizek, filósofo esloveno, a ler hoje no El País

 

 

Álamo – Kosovo

por josé simões, em 11.12.07

 

Da história dos Balcãs sei muito pouco além de que foi por ali que começou a I Guerra Mundial, e que depois de terminada a segunda, um senhor chamado Tito manteve todo aquele caldeirão de culturas na “paz dos anjos” graças a uma receita simples e eficaz: repressão e muita porrada no lombo. (Nota: para que fique esclarecido, não estou a advogar que se recorra à receita!)
Mas do pouco que sei dá-me para perceber que pelo caminho que as coisas levam, dali não vais sair nada de bom para nós; Europa.
 
Também sei que os Estados Unidos apoiam a independência do Kosovo. Pois é; mais que não fosse por uma questão de coerência. Faz-me lembrar a história da independência do Texas em 1836. A minha interrogação é, se irá também o Kosovo ter a sua Álamo. A minha dúvida é se depois de uma eventual Álamo no Kosovo, e alguns anos passados, o Kosovo será oficialmente um estado ou uma província da Albânia.
 
Deve ser assim também, que os sérvios estão neste momento a ver o filme.
 
E já que vamos em matérias de independências, lembrei-me assim de repente de Taiwan e do Tibete…  
 
 

Eleições na Sérvia

por josé simões, em 23.01.07

Em todo o mundo civilizado ou que seja regido pelas leis da democracia, quem ganha eleições forma Governo. É para isso mesmo que servem as eleições.

 

Se ganhar com maioria absoluta a tarefa é-lhe mais facilitada, se a maioria for simples a formação de Governo nem por isso deixa de ser um atributo consignado; ou arrisca a ir à luta sozinho, ou embarca na chamada politica de alianças.

Foi assim com a primeira maioria de Cavaco Silva, para o primeiro caso, ou do Governo Guterres “queijo Limiano” no segundo; e quer para um caso como para o outro, em quase todos os governos italianos do pós-guerra.

 

Em todo o mundo civilizado ou regido pelas leis da democracia, com uma excepção: a Sérvia, depois de também outra excepção que havido sido a Áustria de Heidder.

 

O ultra nacionalista Partido radical (SRS) de Tomislav Nikolic ganhou as eleições sérvias elegendo 81 deputados em 250 possíveis, ficando o chamado bloco pró-europeu onde se incluem o Partido Democrata (DS), o Partido Democrata da Sérvia (DSS), o G17 (aliança de forças liberais) e os liberais-democratas do PLD com respectivamente 65, 47, 19 e 15 deputados, por terem ido a votos separados; cada um por si.

 

Que faz a União Europeia?

Entra em pânico – como já havia acontecido na passada semana com a entrada da extrema-direita no Parlamento Europeu – e ignorando as mais elementares regras da democracia apela aos partidos pró-europeus (o que quer que isso signifique) para se entenderem e formarem um Governo!

 

“Dois terços do novo Parlamento serão atribuídos às forças democráticas e essa deverá ser a base do governo que irá conduzir o país ao caminho da Europa”

Frank-Walter Steinmeier, Ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha.

 

E quem ganhou as eleições, pelo voto popular expresso nas urnas, não é para aqui tido nem achado.

 

Na próxima sexta-feira, será apresentada em Viena pelo enviado especial das Nações Unidas para o Kosovo,  Martti Ahtisaari, a proposta de estatuto para a região.

 

Por este prisma é que deve ser visto o nervosismo instalado na União Europeia com os resultados destas eleições.

A UE e os Estados Unidos apesar das boas intenções – e de boas intenções está o Inferno cheio – que levaram à intervenção militar no Kosovo, continuam a meter o pé na poça, ao ignorar as questões politico-culturais e religiosas que são a génese do conflito. Quer na região, quer em toda a ex-Jugoslávia.

 

Outro dos princípios regentes da UE: As questões politico-culturais e religiosas valem muito das fronteiras da União para cá; das fronteiras para lá, valem o que valem. E é também por este prisma que deve ser vista a vitória eleitoral dos ultra nacionalistas.

 

Depois queixem-se.