Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Um grupo excursionista juntou-se num partido

por josé simões, em 13.07.23

 

13.jpg

 

 

A nebulosa dura há tantos anos quantos anos tem a democracia, ainda o Sá Carneiro liderava, com um encolher de ombros, "deixa arder que o meu pai é bombeiro", não havia o escrutínio das redes, picado por populistas 5G, ao pé deles Paulo Portas é um menino. E enquanto foi com o PS era "a justiça a fazer o seu trabalho" e ai de quem se atrevesse a questionar os timings, o método, os avisos antecipados à comunicação social para os directos nos telejornais, era o socialismo a pressionar e a condicionar a justiça, já chegámos à Venezuela, ou o quê? Ou o quê, uma nulidade a liderar o maior partido da oposição, um histórico da democracia, coadjuvado por um bando de palermas.

 

PSD protesta à PGR por ser alvo de operação judicial "de grande desproporcionalidade"

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 09.02.22

 

acordo governo açores.jpg

 

 

Vai-se ver e foi "a extrema esquerda", "uma parte significativa da comunicação social", o PS, quem assinou o acordo de governação nos Açores.

 

A extrema esquerda e uma parte significativa da comunicação social criaram uma nova vedeta mediática; Pacheco de Amorim. O PS agradece e engrandece a festa de forma cínica. E, assim, lá vão continuando a engrandecer a direita mais radical que tanto anunciam que querem combater. Rui Rio no Twitter.

 

"a extrema esquerda" versus a "direita mais radical", estamos a ver a nuance?

 

 

 

 

Como se manipulam umas eleições. Capítulo III

por josé simões, em 28.01.22

 

41.jpg

 

 

"Tudo em aberto". O PS com 36% e o PSD com 33%. E António Costa lá atrás, com um sorriso apalermado, a espreitar por cima do ombro de Rui Rio, à frente em grande plano, em pose de estadista.

 

Como se manipulam umas eleições. Capítulo II

 

 

 

 

Burn, baby, burn

por josé simões, em 25.01.22

 

in flames.png

 

 

No day after às eleições vamos estar todos nos media e nas redes a concluir que António Costa passou tempo demais a falar de Rui Rio na campanha eleitoral?

Mais de 40 anos passados sobre as primeiras eleições livres e democráticas e continuam sem perceber que o eleitorado castiga campanhas feitas pela negativa.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Como se manipulam umas eleições

por josé simões, em 23.01.22

 

Escritos murais pós 25 de Abril, na parede da ofi

 

 

No espaço de uma semana António Costa passou de estar a três deputados da maioria absoluta, com a esquerda em maioria no Parlamento, segundo sondagem da Pitagórica, para o homem que vai atrás de Rui Rio com a direita em maioria no hemiciclo, segundo uma tracking poll num universo de 180 eleitores, apresentada por uma televisão - a CNN Portugal, ex TVI24, como se de uma sondagem se tratasse, com a imprensa com agenda, onde a fronteira entre jornalismo e comentariado não existe, prontamente a dar eco do feito, e com mobilização geral dos milhares de perfis nas redes a fazerem alarde da boa nova. Assim se inventa uma dinâmica de vitória e se manipula uma parte do eleitorado, dos indecisos aos abstencionistas.

 

[Link na imagem] 

 

 

 

 

O Salazarinho

por josé simões, em 23.01.22

 

salazar.jpg

 

 

Em termos de eficácia, a justiça piorou desde o 25 de Abril

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Deu para tudo

por josé simões, em 18.01.22

 

Johnny Eck Museum.jpg

 

 

Deu para António Costa finalmente proferir as palavras proibidas feitas palavrinhas mágicas: "maioria absoluta";

 

Deu para Rui Rio aparecer de gravatinha cor de fralda de bebé mudada, qualquer que se a a mensagem subliminar;

 

Deu para Catarina Martins explicar ao moderador, Carlos Daniel, o que está em causa e o que vai ser votado dia 30;

 

Deu para António Costa começar ao ataque, que é como quem diz à mentira, com "a alternativa à maioria absoluta ser crise atrás de crise e eleições de 2 em 2 anos" apagando em directo e a cores os anos entre 2015 e 2018, qual Estaline de tesoura em riste a cortar fotografias com o Trotsky;

 

Deu para Chicão, nascido em 29 de Setembro de 1988, recuperar a memória do sofrimento que foram os anos do PREC;

 

Deu para Ventura, líder de um albergue de neo nazis e fascistas saudosos de Salazar, invocar os países que nos ultrapassaram na União Europeia, os de leste que nos idos do matacão de Santa Comba tinham homens no espaço enquanto nós tínhamos uma autoestrada de Lisboa ao Casal do Marco, as estradas pejadas de carroças puxadas a burros e demorávamos 5 horas a chegar ao Algarve;

 

Deu para João Oliveira esfregar na cara de António Costa que os ganhos que exibe como trunfo para uma maioria absoluta só foram possíveis porque o PCP se chegou à frente, caso contrário tínhamos gramado com mais 4 anos de Governo da troika, com o PS a abanar a cabeça na bancada como os cães de feira que nos 70s se usavam na parte de trás dos carros;

Deu para Cotrim de Figueiredo dizer que acreditava no Pai Natal com as pessoas que sobem na vida a trabalhar;

 

Deu para Rui Rio afirmar que já reduziu despesa pública em empresas privadas;

 

Deu para Ventura recuperar a bisca das "fundações e organismos que absorvem recursos do Estado" lançada pelo Criador, Passos Coelho, nos anos do Governo da troika;

 

Deu para Rui Rio, líder de um partido que há 40 anos não faz outra coisa que desinvestir e retirar competências ao Serviço Nacional de Saúde, dizer que o SNS está em falência, depois de ter passado os debates anteriores a dizer que há funcionários públicos a mais;

 

Deu para Cotrim de Figueiredo passar todo o santo debate a dizer que António Costa não respondia às questões enquanto ele próprio ganhava o cognome de O Ilusionista por causa dos truques para fugir à questão flat tax;

 

Deu para Rui Tavares vestir a fatiota de Cotrim de Figueiredo e explicar aos telespectadores que com a taxa chata do Ilusão Liberal quem fica a ganhar são os mais ricos, para rombo nos cofres do Estado que asseguram serviços públicos gratuitos e universais;

 

Deu para Ventura voltar à carga com "o país em que metade trabalha para outra metade que não quer fazer nada" e "um país outro todos roubam e ninguém vai para a prisão", precisamente no dia em que se soube que a agremiação de bandalhos a que preside vai ser despejada da sua sede em Évora por não pagar a renda da casa há 8 meses;

 

Deu para António Costa fazer autocrítica: "o que faltou foi vontade política para viabilizar o Orçamento do Estado";

 

Deu para Chicão falar em três banca rotas desde 1995 apesar de nem uma ter havido e a que podia ter acontecido foi evitada;

 

Deu para tudo, só não deu para Carlos Daniel aprender que moderar um debate é como no futebol, o melhor em campo é o árbitro quando no fim dos 90 minutos ninguém deu por ele. Tem gosto o burro em ouvir o seu zurro, vox pop.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Descubra as diferenças

por josé simões, em 17.01.22

 

RR.jpg

 

 

AV.jpg

 

 

[Link nas imagens]

 

 

 

 

O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 16.01.22

 

clown.jpg

 

 

O Dr. António Costa arranjou uma forma airosa de evitar ter de fazer o que sabe que não é bom para Portugal; ter de votar nele próprio. Chapeau!

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Nunca as escolhas foram tão fáceis de fazer

por josé simões, em 14.01.22

 

butternut collage.jpg

 

 

TINA. Ou eu ou o caos. Ou eu à la António Guterres. Ou eu com o PAN. Ou Rui Rio, com maioria de esquerda no Parlamento, e a terceira pessoa presente no debate, Pedro Nuno Santos, ao leme de uma 'Geringonça 2.0'. Nunca as escolhas foram tão fáceis de fazer.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Ao balcão da taberna

por josé simões, em 11.01.22

 

Antiga Taberna do Luciano, na Rua Ladislau Parreir

 

 

João Cotrim de Figueiredo diz que os jovens emigram não só pelos baixos salários mas também por causa dos escalões de IRS. Rui Rio acena com a cabeça em sinal de concordância. João Adelino Faria, quieto e mudo, aprende.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Com um desenho

por josé simões, em 06.01.22

 

psd.jpg

 

 

Sou católico mas não sou crente

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

A normalização da extrema-direita

por josé simões, em 05.01.22

 

hitler_ scott scheidly.png

 

 

Um dia depois, um canal da concorrência faz o frete do rewind, de modo a Rui Rio rever a história e dizer que não disse o que disse no dia anterior frente ao oportunista, líder do albergue de fascistas, neo-nazis, e ex-camarada de partido, e Rui Rio acaba a interpretar a opinião de André Ventura e a normalizar a posição da extrema-direita sobre a prisão perpétua, que é coisa que apoquenta enormemente os portugueses.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

A marcar a agenda

por josé simões, em 04.01.22

 

hitler mickey.jpg

 

 

Ontem foi Rui Rio num espectáculo lastimável a fazer o papel de idiota útil do ex-camarada, agora líder de um albergue de fascistas e neo-nazis com o nome de partido; hoje é António Costa, feito chico-esperto, a querer tirar dividendos da triste figura feita pelo líder do PSD na véspera, sem perceber, e sem que ninguém no Partido Socialista o chame à razão, que está a alinhar e a cumprir a agenda marcada por Ventura que, por estas horas, deve estar morto de riso com a dupla de parolos que lhe saiu em rifa.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Um Conselho Nacional com direito a directo televisivo

por josé simões, em 03.01.22

 

cirk_orgy_Joko Collages.gif

 

 

Até há bem pouco tempo um bate-boca Rui Rio vs André Ventura era só mais uma discussão à porta fechada no Conselho Nacional do partido sobre o RSI, a castração química ou o peso das penas a aplicar, perpétua incluída, e que na melhor das hipóteses teria honra de rodapé num telejornal nas televisões do militante n.º 1 - SIC e SIC Notícias, agora é um debate que extravasou os muros da Rua de São Caetano à Lapa para os ecrãs do prime time televisivo como cortina de fumo para a falta de ideias subjacente ao assalto ao que ainda resta do pote e à forma como cada actor se propõe a lá chegar.

 

[Imagem "Cirk Orgy" by Joko Collages]