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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| Governo PSD/CDS explica contratos de associação ao PSD/CDS

por josé simões, em 18.05.16

 

 

 

Alexandra Leitão, secretária de Estado da Educação, desmonta a posição da direita radical nos contratos de associação recorrendo a um texto enviado ao Tribunal de Contas pelo Ministério da Educação do Governo da direita radical – PSD/ CDS.


[Via]

 

 

 

 

||| Xeque-mate ou argumentos imbatíveis

por josé simões, em 23.09.14

 

 

 

Nuno Godinho de Matos, o rosto da promiscuidade entre política e negócios, apoia António Costa. E um gajo que assaltou uma mercearia, o rosto da pequena criminalidade, que apoia António Costa. E outro que teve sexo com uma galinha, o rosto da depravação, que também vota em António Costa.

 

 

 

 

 

 

|| ** Serviço Público **

por josé simões, em 22.10.13

 

 

 

Jorge Reis Novais, Professor Associado do Instituto de Ciências Jurídico-Políticas da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa dá, na televisão pública e em horário nobre, uma aula de Direito Constitucional e Direitos Fundamentais ao deputado do CDS/PP João Almeida e ao aprendiz de feiticeiro Ricardo Arroja. Se lhes foi proveitosa ou se lhes ficou alguma coisa dentro das cabecinhas ocas são contas de outro rosário.

 

 

 

 

 

|| A Queda

por josé simões, em 10.10.13

 

 

 

Oliver Hirschbiegel realizou um filme sobre alguém que pensava assim, "Se eu falhar a minha missão é o país que falha", de seu nome A Queda e, ao contrário do que muitos possam pensar, o filme não é sobre a guerra, não é sobre o nazismo, não é sobre ideologia, nem sequer é sobre a Alemanha e os alemães, é sobre a insanidade e a loucura. Só mais uma, ou ainda mais esta: "Fui escolhido talvez na época mais difícil para Portugal desde 1974". Não foi eleito, foi escolhido. O Homem. Isto começa a tomar proporções assutadoras.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| No meio do bocejo geral

por josé simões, em 09.10.13

 

 

 

Fixei aquela parte em que o sócio de Miguel Relvas na Tecnoforma disse que "no passado muito dinheiro do QREN foi mal gasto e gasto em projectos sem viabilidade" e que agora não vai ser nada assim.

 

Já estou por tudo.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| E nem se dão conta do ridículo e da contradição

por josé simões, em 11.02.13

 

 

 

Ouvir umas bestas, e estou a ser minimamente educado, que não deram em alcoólicos apesar de crescidos e educados e formados num país de tabernas de portas abertas, defender, num programa de televisão, ao vivo e em directo, o fechar de portas das smartshops porque os filhinhos podem cair no mundo da droga e da toxicodependência. Se isto não é a assumpção da sua total falência enquanto pais e educadores…

 

E termina a jornalista [?] Fátima Campos Ferreira o programa com um "por causa do programa os miúdos vão ter as saídas à noite mais controladas" porque, como é do conhecimento geral, e esta parte já é minha, a droga só é consumida pelos miúdos durante a noite. Estamos bem entregues.

 

 

 

 

 

 

|| Jogo limpo

por josé simões, em 12.06.12

 

 

 

E serviço público de televisão era, de cada vez que nos debates televisivos interviesse um paineleiro, passasse em rodapé o curriculum vitae do ilustre. Por exemplo, no Prós e Contras desta segunda-feira, falava António Borges e apareciam ali as letrinhas a correr devagarinho da direita para a esquerda:

 

Vice-Governador do Banco de Portugal, ex-Vice-Presidente do Conselho de Administração da Goldman Sachs, ex-Administração do Citibank, ex-BNP Paribas, ex-Petrogal, ex-Sonae,  ex-Cimpor e ex-Vista Alegre, ex-qualquer coisa no FMI, actual conselho de administração da Jerónimo Martins e ministro do Governo PSD-CDS/PP para as privatizações.

 

Falava depois Vítor Bento e novamente o rodapé deslizante:

 

Conselheiro de Estado, director do Departamento de Estrangeiro do Banco de Portugal, ex-presidente do Conselho de Administração da SIBS, administrador da Galp.

 

E assim sucessivamente.

 

E desta forma o cidadão mais distraído destas coisas do debate da Economia ficava a perceber melhor o que é que querem dizer quando lhe falam em baixar salários e em cortar reformas e pensões.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

 

|| Adjectivo/ substantivo

por josé simões, em 19.04.12

 

 

 

O que é que a gente pode dizer das declarações do ministro da Propaganda sem correr o risco de ser processado judicialmente por injúrias e difamação?

 

"Quero dizer-lhes que Portugal tem futuro e que há esperança, que emigrem quando tiverem de emigrar. Nós não temos de ter preconceitos, a minha filha dentro de seis meses vai fazer Erasmus para França."

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Ponto de aferição

por josé simões, em 27.03.12

 

 

 

O função do programa Prós e Contras, todas as segundas-feiras na RTP1, com ilustres opinadores que vão desde sociólogos da Nação a psicólogos da Pátria, passando por opinion makers e líderes [natos e inatos], vendedores de banha da cobra e profissionais de ballet, tal é a facilidade com que andam em bicos dos pés, serve para o cidadão comum aferir semanalmente o seu índice de normalidade e perceber que há uma minoria lá fora, e fora da vida real, a viver numa realidade paralela e a necessitar urgentemente de tratamento. Ontem foi a confirmação definitiva. Serviço público de televisão, portanto.

 

[Na imagem "Linen Closets, Traverse City State Hospital, Michigan" da série Asylum por Christopher Payne]

 

 

 

 

 

 

|| Deus, Pátria e Autoridade

por josé simões, em 15.12.11

 

 

 

"Portugal está onde estão os portugueses e os seus interesses" ou "Portugal está onde estão os seus interesses e os [dos] portugueses", o que para o caso vai dar no mesmo, disse, mais ponto menos vírgula, Paulo Portas na Grande Entrevista da RTP1 e a propósito do encerramento das embaixadas.

 

É por isso que encerrámos a embaixada em Andorra e mantivemos uma embaixada em Roma e outra no Vaticano, separadas entre si por meia centena de metros, digo eu.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| I want to believe

por josé simões, em 20.09.11

 

 

 

Se eu não tivesse estado no congresso do PSD em Mafra e visto, ao vivo e a cores, Alberto João Jardim levantar-se da cadeira, atravessar meia sala, e ir sentar-se ao lado de Paulo Rangel, até era homem para levar a sério a não ida de Pedro Passos Coelho às ilhas adjacentes na campanha eleitoral. Cá se fazem cá se pagam e há mais marés que marinheiros e essas coisas assim.

 

Também gostei daquela parte dos grandes cortes na despesa terem sido incorporados pelo anterior Governo e da “novidade” que foi a RTP gastar mais que a Presidência do Conselho de Ministros, e menos que o Canal 18 que só passa enlatados e entalados [parafraseando, esta última parte é da minha responsabilidade mas agrada-me particularmente].

 

De qualquer forma dei por bem empregue o tempo, sempre desenjoou de ser sempre Mário Crespo na SIC Notícias aquela hora, e o rapazito, o entrevistador, safa-se, serviço público.

 

Adenda: Pareceu-me ter ouvido qualquer coisa sobre empresas que têm de ser vendidas nem que seja a €1. Deixa-me deitar a adivinhar... É Mira Amaral quem vai comprar?

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Até ver porque parece que o pão também vai aumentar

por josé simões, em 20.08.10

 

 

 

 

 

Faz sentido nos tempos que correm: num directo da RTP 1 uma velhinha referiu-se a “mealheiro” como “migalheiro”.

 

 

 

 

 

|| “”Treuze”

por josé simões, em 18.01.10

 

 

 

13 leva “u” (mesmo com Acordo Ortográfico)? Bem me queria parecer que não.

O apresentador do telejornal diz “treuze”. E pagam-lhe para dizer. Com o dinheiro dos nossos impostos.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

|| Sindicalismo a debate

por josé simões, em 05.09.09

 

 

 

“A cultura da procura de compromisso é absolutamente indispensável”, tal como a existência de “sindicatos autónomos, que não estejam ao serviço de qualquer estratégia partidária”

 

Uma coisa que toda a gente há muito percebeu é que o PCP controla a CGTP. Uma coisa que José Sócrates nunca há-de perceber é que as pessoas não saem para a rua em manifs. só porque o PCP, por interposta pessoa a CGTP, as manda sair. Quando José Sócrates e o PS conseguirem ir mais longe que a lengalenga dos “sindicatos responsáveis” e quase “com sentido de Estado” vão perceber o que toda a gente também já há muito percebeu, que a UGT está para os governos - quaisquer que eles sejam - desde a data da sua criação, como a CGTP está para o PCP. E quando daqui por uns anos se fizer a história do fim do sindicalismo em Portugal, o papel reivindicativo, que é disso que vivem os sindicatos, fica para a CGTP, e o papel de coveiro para o senhor responsável. Neste caso, literalmente responsável.

 

(Na imagem War Protest, 1935, fanada no Chicago Tribune)

 

 

 

 

|| Nós profundamente

por josé simões, em 06.08.09

 

 

 

Em entrevista a Judite de Sousa, o camarada secretário-geral “temos profundas inquietações” e como tal o camarada secretário-geral “acompanhamos profundamente” e “consideramos” que os “profundos problemas” do “nosso” ponto de vista” porque “somos eleitos e respeitamos o mandato”.

 

Camarada secretário-geral, não é por nada, mas ao dono deste blogue vai-nos faltando a paciência para quem, “profundamente”, nos fala na primeira pessoa do plural.

 

(Imagem KCNA / AFP via Getty Images)