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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

O pai da criança

por josé simões, em 04.07.22

 

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Luís Montenegro, no congresso do PSD, a lamentar o desinvestimento socialista na saúde e escola pública e a criticar o estado lastimoso em que o PS meteu o Serviço Nacional de Saúde e a educação, enquanto por dentro rejubila com o meio caminho andado para a privatização do que resta caso chegue um dia a primeiro-ministro, implícito no discurso do Estado que atrapalha a iniciativa privada e no "preconceito ideológico".

André Ventura com a mesma lengalenga do pai da criança, Passos Coelho nos idos do Governo da troika com Vítor Gaspar sentado à direita, do valor miserável do subsídio de desemprego e RSI que era urgente reduzir, no montante a pagar e na duração temporal, para obrigar os calaceiros e manhosos, que involuntariamente se viram na situação de desempregados, a procurarem os empregos que não havia por causa das milhares de falências de empresas e negócios no ajustamento de "ir além da troika", e a aceitarem por qualquer preço o que lhes aparecia pela frente. Ou na redução da indemnização a pagar pelos patrões, ainda assim não surgisse uma vaga de novos milionários à sombra da bananeira. Um diz que o passado se chama Passos, outro o que diz remete para Passos. 

 

Mas quem será? mas quem será? mas quem será? O pai da criança, eu sei lá, sei lá, eu sei lá, sei lá

 

[Link na imagem print screen da conta Twitter do Ventas do Chaga]

 

 

 

 

A filha da putice em todo o seu esplendor

por josé simões, em 29.06.18

 

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Na primeira página do jornal i "proprietários" do Alentejo e Algarve, podia ser "empresários", termo mais abrangente para "pantomineiros" e que substituiu o antigo "agrário" e "industrial", consoante o ramo de negócio, queixam-se da falta de mão-de-obra para hotéis e restaurantes da região. Não há quem queira trabalhar oito ou mais horas por dia, sete dias por semana, boa cara, maquilhadas, barbeados, penteadinhos e de sorriso nos lábios, que é assim que a hotelaria e restauração funcionam, por 188,68 euros por mês, valor do RSI. "As pessoas não querem trabalhar". Onde é que já se viu?!

 

 

 

 

||| O que eu queria ouvir António Costa dizer

por josé simões, em 10.07.15

 

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Era que uma vez primeiro-ministro de um Governo do Partido Socialista uma das suas primeiras tarefas era a de restituir ao Estado uma das suas mais nobres funções – o social, e de meter mãos à obra para desmantelar o Estado paralelo ao Estado, criado nestes 4 anos de governação PSD/ CDS, com as transferências do Orçamento do Estado para as IPSS’s e outras organizações da caridadezinha, umas mais outras menos, heterónimos da Igreja Católica, assente no argumento, mentiroso, mais um, de que são quem está no terreno e que chega mais rápido às pessoas, sem perda de sinergias, por melhor as conhecerem, mas que mais não fazem do que duplicar funções e alimentar e engordar toda uma nova classe que se alimenta da nova indústria da miséria alheia.


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||| "do regresso à miséria moral da caridade e à sopa como política social"

por josé simões, em 09.07.15

 

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"Da guerra «sem quartel» à pobreza e às desigualdades"

 

 

 

 

||| Os profissionais da miséria alheia

por josé simões, em 27.05.15

 

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O Estado paralelo, criado pelo Governo PSD/ CDS-PP, financiado pelo Estado via dinheiro dos contribuintes, e a indústria da engorda dos profissionais da miséria alheia.


[Aqui]

 

 

 

 

||| Dignidade e direita no poder

por josé simões, em 15.02.15

 

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«O Estado paga, no máximo, 178,15 euros por titular de RSI; 89,07 por cada um dos outros adultos que existam no agregado; 53,44 por cada criança. Ora, um casal com duas crianças recebe no máximo 374,1 euros de RSI. [...] os critérios de acesso à prestação são apertados e a medida envolve assinatura de contrato de inserção social que implica todos os membros.


Já às instituições particulares de solidariedade social (IPSS), o Estado paga 2,5 euros por cada refeição fornecida pelas cantinas sociais. Conforme o protocolo, podem as refeições ser fornecidas até duas vezes por dia, sete dias por semana. [...] uma IPSS pode receber até 600 euros por mês para fornecer almoço e jantar a um casal com dois filhos e ainda cobrar 1 euro por refeição.»


[Imagem de Margaret Bourke-White]


E depois ninguém ganhava dinheiro nenhum com isso e agora até já há a "economia social" e o "terceiro sector" e o caralho e quem receba subsídio para pagar a renda dos outros e o abono de família que os outros não recebem e pague ainda as próprias coisas:


«Diogo Leite de Campos, vice-presidente do PSD, quer «acabar com os benefícios sociais e fiscais para toda a gente» e defende a criação de um «cartão social de débito», um sistema no qual o estado presta serviços em vez de dar dinheiro.


[...]


«há muita gente que recebe subsídio para a renda ou abono de família e depois gasta o dinheiro noutras coisas».

 

 

 

 

||| Se dúvidas houvesse

por josé simões, em 03.01.15

 

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Sobre o sucesso do programa de ajustamento de "ir além da troika" e de que o país está melhor e que as melhoras do país começam a ter reflexo directo no bolso dos cidadãos e no dia-a-dia das famílias por causa do emprego que está aí e do investimento que está ali e que só falta o consenso acoli como avisou Cavaco 'O Avisador' Silva no primeiro dia do ano e que na hora de votar devemos pensar todos muito bem em quem nos tirou da desgraça e nos pôs em tão risonho e ensolarado futuro:


«52 mil idosos perderam complemento solidário


O universo dos beneficiários de apoios e prestações sociais continua a diminuir em Portugal. Os últimos dados oficiais, de Novembro face ao mês anterior, apontam de novo para um decréscimo do número de crianças e jovens com direito a abono de família e do total de pessoas que recebem subsídio de desemprego


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||| Ah, mas eles trabalharam para a merecer!

por josé simões, em 26.12.14

 

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Quanto é que  custa uma gravata Hermès do vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, ou do ministro das IPSS e do Desmantelamento do Estado Social, Pedro Mota Soares, mais ou menos do que uma prestação do Rendimento Social de Inserção?


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||| O ministro canalha e a caridadezinha cúmplice

por josé simões, em 26.12.14

 

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950 € a dividir por 7 ou por 11, é fazer as contas. 2% do total de famílias beneficiárias.


Era apenas uma "impressão", diz o outro que diz que "não é este o momento" para divulgar qual a posição sobre esta matéria. O calado vai longe, vox pop salazarenta.


O momento é o da "impressão" do ministro canalha e fundamentalista ideológico impressionar, com números estratosféricos, uma maioria que na sua maioria trabalha 8 horas por dia - oficialmente, oficialmente 5 dias por semana, para receber metade daquilo que os malandros e manhosos do RSI recebem.


O momento é o da cumplicidade entre o ministro canalha e fundamentalista ideológico, que não olha aos meios para atingir os fins [justificar o fim de subsídios e apoios do Estado, acabar com o Estado social], e a caridadezinha das IPSS, maioritariamente heterónimos da Igreja Católica, que vai, gradualmente e como quem não quer a coisa, recebendo a seu cargo aquelas que eram as funções sociais do Estado e da Segurança Social, duplicando os custos para o contribuinte e a para o erário público, criando uma classe de profissionais da miséria alheia, bem remunerados, e assessorados por uma nova-classe-nova, que está agora a nascer, a do "voluntariado à força", dividida em duas castas, a mais baixa que engloba os "voluntários" do RSI e subsídios diversos, a mais alta, o dos empregados, na sua grande maioria quadros médios, médios-altos de empresas, bem remunerados, que praticam o voluntariado em horário pós-laboral ou nos dias de descanso, porque é bem aos olhos do patrão e do accionista, socialmente prestigiante numa sociedade formatada pela opinião privada publicada para a redução de custos [nunca aumento das margens de lucro e das mais-valias] e para "dar graças a Deus" por ter uma colaboração [não um trabalho] nem que mal remunerado ou até pago em senhas de racionamento .


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|| O "elevador social"

por josé simões, em 24.10.12

 

 

 

Subsídio de desemprego, subsídio social, RSI, CSI, pensionistas

Esta é uma proposta do ministro Solidariedade e da Segurança Social, Pedro Mota Soares, é uma proposta de um ministro do CDS/PP, sublinho CDS/PP, e reveladora da insensibilidade social e do desprezo que o partido de Paulo Portas nutre pelos mais carenciados e necessitado. Uma cambada de malandros e calaceiros que não quer fazer nada e vive às custas dos dinheiros dos contribuintes. Paulo Portas, que é ministro dos Negócios Estrangeiros, não tem nada a ver com isto. Obviamente. A proposta nem é dele e, assim como assim, Pedro Mota Soares também nunca falou em elevadores… Salva Paulo Portas a pele, a sua, que é o que interessa, continua ministro, e pode voltar a fungar na rábula do patriotismo e do "sentido de Estado". E continuar a falar do "elevador social".

 

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|| Rewind/ Fast Forward buttons

por josé simões, em 30.08.12

 

 

 

|| O "elevador social" de que Paulo Portas falava na campanha eleitoral

por josé simões, em 05.07.12

 

 

 

Não há dinheiro para nada e há prioridades. Empurra-se as pessoas para a exclusão e, depois de começarem a pensar com a barriga, para a criminalidade e para marginalidade, como forma para justificar o Estado policial e a repressão, não só sobre os "marginais" e "criminosos", mas sobre toda a população que, psicologicamente, está aberta a aceitar tudo que lhe proponham para manter um mínimo de segurança e de qualidade [de]vida, depois da insegurança politica e ideologicamente introduzida. Nós já vimos este filme noutras latitudes.

 

Os ministros do CDS atacam as Parceiras Público-Privadas que importa atacar, as do rendimento mínimo. O povo gosta destas coisas e nem sequer se lembra do rendimento máximo garantido.

 

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|| "Uma estratégia liberal"

por josé simões, em 07.04.12

 

 

 

Só é pena o Diário de Notícias que, em 3 parágrafos, faz – e muito bem - o resumo da jornada, tenha depois uma atitude igual à daqueles que, 10 minutos antes do jogo terminar, começam a abandonar o estádio e acabam por não assistir ao golo decisivo já em cima do apito do árbitro. E os 10 minutos para o jogo acabar que faltam no editorial do DN são o investimento que não aparece, os empregos que não vão haver, os subsídios de desemprego que vão acabar, o recurso ao RSI e às senhas de sobrevivência nas "cantinas sociais" e nas IPSS e, por agora, a obrigatoriedade de ser útil à sociedade nas autarquias, juntas e IPSS. Por agora.

 

[Na imagem Max Schreck em Nosferatu de F. W. Murnau]

 

 

 

 

 

 

|| Pena é que o critério de rigor só se aplique ao RSI

por josé simões, em 12.12.11

 

 

|| Cortar nas gorduras do Estado

por josé simões, em 07.10.11

 

 

 

Acabar de vez com os manhosos e calaceiros que vivem às custas do erário público, excluindo os milhares de funcionários burocráticos que se acotovelam uns aos outros no emprego para toda a vida nas repartições públicas e órgãos do Estado e que, apesar da informatização dos serviços e do Simplex, continuam perdidos em procedimentos dos tempos da Revolução Industrial, e cujo único objectivo de vida parece ser complicar a vida a quem lhes paga o salário.

 

À atenção do senhor ministro da Caridadezinha e das IPSS, Pedro Mota Soares:

 

«Casal desempregado com filho de oito meses

Segurança Social atribui RSI de 56 cêntimos por dia»

 

[Imagem de Cristina Garcia Rodero]